Park Jimin

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- N-não sei quanto tempo a mais minha coluna vai aguentar! - Suspirando longamente me levanto da cama com o rosto amassado.

Desde o dia em que descobrimos minha gravidez através de tonturas, desmaios e enjoos, persistentes mesmo depois do segundo trimestre, percebi o quão complicado seria essa gestação, mas sempre foi um sonho meu e do Namjoon sermos pais. Sempre nas nossas viagens com destinos fora do nosso país, procurando conhecer países novos, culturas e principalmente aventura, nos deparávamos com casais e seus filhos sorridentes e soltando gargalhadas.

Sempre voltávamos para casa com os momentos na cabeça. Já se faziam cinco anos que havíamos nos casado e estava mais que  na hora de realizar nosso sonho.

Em casa sozinho, me aconchego na cadeira com dificuldade, trinta e sete semanas de gestação não são fáceis para quem tem uma gravidez de risco, todo cuidado era pouco naquela reta final.

Como nossa casa ficava localizada em um bairro nobre de Seul, mal se ouviam vozes, tudo era muito calmo e silencioso, alguns dentro de suas enormes mansões ou mais solitário que isso, alguns nem nelas estavam, já que era época das férias de verão, muitos viajavam.

Liguei meu notebook e solicitei uma chamada para o Namjoon que estava em turnê na Europa já faziam duas semanas.

Passar os dias sem ele nos momentos de enjoo e tontura me faziam perceber ainda mais que ele era tão atencioso e paciente comigo. Sua irmã por gentileza se mudou pra nossa casa para sempre estar comigo e me ajudar em tudo, minha mãe já havia começado a fazer as malas para passar uns dias em nossa casa. Nessas últimas semanas, toda ajuda era bem vinda.

A Solar, nossa secretária encarregada da preparação das refeições junto à Lisa, responsável pelas tarefas da casa se encontravam com o dobro de atenção à fim de sempre me socorrer. Quando se teve dois sangramentos e alguns desmaios você não fica mais desatento. Minha médica sempre me ligava questionando sobre as pontadas e dos beliscões que eu sentia em meu baixo ventre, causados pelo excesso de elasticidade da pele naquela região.

Tudo parecia estar sob controle naquele momento.

Do outro lado da tela encontro com meu olhar aquele belo sorriso, os dentes alinhados e sempre branquinhos, o sorriso pelo qual eu me apaixonei desde a primeira vez que tive a oportunidade de observar com calmaria.

Deslizando a destra sob meu abdômen elevado, me encontro com a expressão cansada, as orbes evidenciando as noites mal dormidas pela falta do calor e carinhos costumeiros, meu nariz bastante rubro pelo choro acusado cair a uns minutos atrás, as dores nos seios que eu vinha sentindo no último mês devido ao início da produção do leite, -estavam sensíveis e rijos dando por notar sobre a ceda da camisa branca, folgada, quase surrada - mesmo assim abri meu melhor sorriso ao vê-lo.

- Meu bem, você está sentindo muita dor? Nossas princesas estão dando um trabalho danado pro meu pequeno! - Não tive tempo de resposta, ele me analisava com suas orbes meio assustadas, senti angústia e saudade - não diferente daquilo que eu sentia -. - Se alimentou de acordo a receita da nutricionista? E os exercícios? As enfermeiras continuam passando atividades novas com a bola de pilates?

Eu percebia o quão preocupado ele estava, não aguentava o ver assim, tendo que trabalhar e ficar preocupado com a gente. Não era novidade as dores que ele sabia que eu sentia, por isso fui sincero mas tentei ao máximo conforta-lo.

- Eu ganhei varias roupinhas do Jackson. - Tentei desconversar o assunto "dores", gostaria de o acalmar. - Ele ainda está sem acreditar que você o escolheu para ser padrinho delas! Se ele tivesse algumas folgas na empresa viria aqui todos os dias!

BTL / namminOnde histórias criam vida. Descubra agora