Amor Proibido - Spin-off de Paixão Proibida

Capítulo 2

SÓ UM PEQUENO AVISO: CONSEGUI ORGANIZAR MINHA AGENDA DE POSTAGENS, E AMOR PROIBIDO SERÁ POSTADO TODAS AS TERÇAS E QUINTAS. O LIVRO FORÇA - AGENTES DA LEI - LIVRO 2, SERÁ POSTADO TODAS AS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS. BEIJINHOS ♥BOA LEITURA.

Marcel

Uma criança que desejava muito comer a sobremesa antes do jantar, um alcoólatra que desejava apenas um gole, um ex fumante que queria apenas dar aquela última tragada, um faminto que só queria desfrutar de uma boa refeição, um homem que andou por um dia inteiro no deserto e vê diante de si uma fonte de água fresca.

Imagino que a sensação que todos eles sentem é quase a mesma que eu estava sentindo agora, Alice estava ali, diante de mim, os lábios entreabertos, seu corpo macio colado ao meu e tudo o que eu precisava fazer era inclinar um pouco minha cabeça e tomar seus lábios, eu estava sedento por isso fazia tempo demais...mas era errado.

— Você está bem? — Perguntei afastando nossos corpos e assim mandando aquele momento quase beijo para o inferno.

— Sim. — Ela parecia desconcertada, suas bochechas estavam coradas e por causa disso ela pareceu ainda mais bela aos meus olhos.

— Essas pessoas mal-educadas, só pensam em andar nas ruas olhando para o celular ao invés de prestar a atenção em quem está na sua frente. — Ralhei. Eu estava mais irritado comigo mesmo por quase ter caído em tentação do que com o cara que esbarrou em Alice.

— Está tudo bem, vamos voltar a caminhar? — Perguntou ela.

— Claro. — Ficamos os dois em silêncio por alguns minutos, eu sequer me lembrava do que estávamos conversando antes para poder voltar ao assunto. Meus pensamentos estavam no passado, quando comecei a ver Alice com outros olhos.

Foi aos meus dezessete anos que tudo mudou, num verão muito quente, mais quente que os verões normais no Texas. Foi no dia mais quente do ano, dia primeiro de agosto sempre fazia entre 36 á 38 graus no Texas, porém naquele incomum verão sofremos com 42 graus, nenhuma folha se movia de árvore alguma, o que indicava que uma forte tempestade de verão se aproximava.

— Marcel, Alice foi para a velha cabana do caseiro, parece que há uma ninhada de gatos que estão abandonados, você poderia por favor ir busca-la meu filho. — Mãe Samantha parecia apreensiva e meu pai estava em uma reunião no centro da cidade com um possível comprador de gado e retornaria só a noite.

— Tudo bem mãe. — As trovoadas começaram antes mesmo de eu selar meu cavalo.

Quando estava me aproximando da antiga cabana do caseiro as grossas gotas de chuva já ensopavam meu corpo. Prendi o Andaluz na área coberta da cabana e comecei a chamar por Alice.

— Marcel? — Ela me encarou surpresa ao abrir a porta.

Porém mais surpreso estava eu, com as sensações que meu corpo sentiu. Eu já havia reparado em Alice antes, a achava atraente e aquilo me incomodava, mas nada foi como neste momento, senti coisas que só um homem sentiria.

Alice estava com os cabelos ensopados, sua blusa branca estava colada ao seu corpo, e como ela não tinha o costume de usar sutiã eu podia ver seus mamilos rosados duros contra o tecido molhado. Eu senti que estava ficando duro, era frequente agora ficar assim sempre que via Alice, mas eu sempre conseguia controlar, naquele momento porém, por mais que eu tentasse pensar em outras coisas, tipo minha avó, a guerra ou as crianças que morriam de fome; não conseguia conter minha excitação.

— Entra, você tá encharcado. — Alice me puxou e sem reação a segui, meu olhar foi para seu traseiro arrebitado e rapidamente o desviei para a parede. Se controle Marcel. — Veja se eles não são a coisa mais fofa deste mundo.