ÚNICO

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Tony

A loira sem sal e nem açúcar estava pendurada no pescoço de Steve quando pisei no gramado para iniciar o treino da torcida, que ocorria nos mesmos dias que os do time.

Ela era minha co-capitã e namorada do meu loiro delícia. Ele era um deus grego em forma de adolescente desengonçado, infelizmente namorava, usava aquele anelzinho de castidade (idêntico ao da namorada) no dedo anelar e era "hétero", com muitas aspas.

Mas não era como se ele fosse. Pepper diz que eu sou louco, mas eu sinto os seus olhares, sei que há um motivo para eu ser o primeiro da torcida que ele corre quando faz gol, mesmo que todos os jogadores corressem para nós, líderes de torcida, Rogers vinha diretamente para mim. Colava aquele corpo suado, sujo de grama e terra, contra o meu, arfava no meu pescoço e enquanto os outros abraçavam ele pelas costas e o parabenizavam, eu sentia que ele apertava mais forte que o necessário meu corpo contra o seu. Que a minha pele macia o excitava e que meus mamilos duros o deixavam arrepiado quando se esfregavam contra o seu peito coberto pela camisa do time.

Aquele pau meio-duro roçando na minha barriga não me enganava, eu sou homem, tenho um igual e sei caracterizar nível de excitação. E eu excito muito ele.

Seu tesão em mim era nítido. Percebi desde o primeiro dia no primeiro ano do ensino médio. Ele já namorava a Carter e eles andavam de mãos dadas para cá e para lá, mas seus olhares em sala de aula estavam sempre em mim, quando tínhamos algum trabalho para fazer ele sempre corria para o meu grupo, era no vestiário que eu fazia meu showzinho particular para ele antes de qualquer aula de educação física e após nossos treinos.

Ficávamos por último e ele se sentava em um dos bancos para calçar os tênis, era nesse momento que eu, "envergonhado", tirava minhas roupas e lhe mostrava minha calcinha apertada enfiada entre as minhas nádegas.

Foi num desses dias que eu ouvi ele arfando pesado.

Era a terceira semana de aula do segundo semestre do segundo ano, ele já era capitão e eu já tinha minha fama de abelha rainha maléfica e também já estava de saco cheio daquela historinha de mostrar minha bunda bonita para ele e não receber nem um mísero tapinha.

Quando olhei sobre o ombro ele tinha a mão grande sobre o volume escondido dentro do calção vermelho, suas pálpebras cobriam os olhos azuis e seu lábio inferior era mordido com força.

Estava apenas tentando aliviar um pouco do seu calor por mim, e eu como o doce menino que sou, me compadeci da cena e me coloquei de joelhos aos pés dele.

Apertei sua coxa com um biquinho nos lábios e ele reagiu abrindo seus olhos de supetão, me encarando com aquele azul-céu perfeito. Tirou a mão de cima daquele monumento precioso e se afastou assustado, batendo as costas contra a parede.

- Shhh, fique calmo. - lembro de ter dito, antes de deitar meu rosto sobre sua perna musculosa. - Eu só quero te ajudar.

- E-eu... - gaguejou, impossibilitado de formar uma frase por conta do nervosismo.

- Sim...?

- T-tenho namorada. - tentou levantar, mas eu impedi, o empurrando de volta para o banco.

- Ela não está aqui, está? - ele balançou a cabeça em negação, suas bochechas fervendo de quente. - Viu? Ninguém vai saber se eu te ajudar, eu só quero que você se sinta bem, Stee... - acariciei sua perna, roçando meu nariz ali, sentindo seu cheiro de sabonete de amêndoas e pele suada.

Ele gaguejou ainda mais nervoso, mas deixou que eu baixasse seu calção e o chupasse com vontade. Depois disso levantou, se vestiu e nunca mais teve coragem de me olhar nos olhos.

Innocent CaptainOnde histórias criam vida. Descubra agora