Prólogo

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   Eu corro sentindo o vento no meu rosto e a areia afundando sob meus tênis de corrida, minhas pernas se moviam rápido e o suor cobria meu corpo, o meu coração batia de forma acelerada no meu peito

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   Eu corro sentindo o vento no meu rosto e a areia afundando sob meus tênis de corrida, minhas pernas se moviam rápido e o suor cobria meu corpo, o meu coração batia de forma acelerada no meu peito.

  Viva. Sentia-me tão viva.

Ney Matogrosso cantava Sangue Latino nos meus fones de ouvido e eu sorrio mesmo em meio a minha respiração acelerada.

   Eu já estava fazendo o caminho de volta da minha corrida pela areia e paro quando chego próximo a pousada, me inclino apoiando as mãos nos joelhos sentindo minha respiração acelerada após a longa corrida e me sento na areia erguendo o rosto para o céu sentindo os raios de luz banhando minha pele, era como se a felicidade pudesse tocar cada poro do meu corpo.
Eu assisto o mar, as ondas ainda estavam altas a essa hora da manhã, elas iam e vinham, cada uma diferente da outra.

   Espero até que minha respiração se normalize e meu coração acalme-se antes de tirar os fones de ouvido e deixar meu celular de lado, inclino-me baixando meu shorts de corrida e tirando o tênis dos meus pés, eu estava fazendo minha corrida de todos os dias e hoje estava sentindo-me com vontade de lavar o suor no mar.

   Era cedo, sete horas e eu olho em volta, a pousada era mais afastada das outras e não passava muita gente aqui, tendo certeza de que estava sozinha antes de tirar meu top esportivo ficando apenas em uma calcinha azul eu deixo meu shorts e top esportivo sob o meu tênis de corrida.

  Eu caminho até o mar, sinto as ondas tocarem meus pés, minhas pernas, enquanto caminho mais adentro da água, até que ela alcance minha cintura logo eu mergulho de olhos abertos sentindo o sal do mar arder nos meus olhos e a água morna me abraçar.

  Nado por um tempo de um lado ao outro.

Quando saio do mar sorrindo e passando as mãos pelos cabelos, eu paro, por algum motivo sinto um arrepio subir pela minha espinha. Meus olhos se movem olhando em volta pela encosta, procurando, meus braços pressionados no meu peito protegendo meus seios. É quando o vejo.

   Eu o vejo.

  Um idiota tirando fotos. Droga. Eu corro até a areia me virando e vestindo rapidamente meu top de academia e meus shorts antes de partir em direção a ele, correndo como um foguete.

Onde mora o Coração - Disponível na AmazonOnde histórias criam vida. Descubra agora