"Jeon Jungkook era apenas um lobo solitário que protegia uma pequena floresta de demônios que a queriam queimada e destruída, não sabia-se o por que, até que em um dia chuvoso, ele encontra boiando em um lago o que posteriormente mostrou ser um Deus...
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O céu estava nublado hoje, com nuvens negras e carregadas, ameaçando de chover muito em breve.
Eu corria o mais rápido que podia para despistar aqueles merda de demônios do meu pé, ao mesmo tempo em que rasgava o pescoço de alguns que saltavam no meio do meu caminho. Preciso logo chegar na árvore em que guardo as minhas armas para acabar com eles de uma vez antes que chova.
Ao avista-la me transformo na minha forma humana de novo e a escalo rapidamente, já no seu topo enfio o braço bem onde os galhos estão começando a se separar do tronco, as folhas dessa árvore são grandes e cobrem essa abertura quando chove evitando que não caia nela. Enchi ela de armas brancas e de fogo banhados em um feitiço que um antigo feiticeiro amigo meu fez, na época era muito mais difícil e trabalhoso matar demônios pois sem um ritual específico para os enrolar e os pegar eles não morriam e logo voltavam ainda mais fortes que antes, e digamos que eu não sabia muito bem como lutar. Era um sofrimento cara.
Tiro uma adaga e uma glock da abertura, dou um pulo para sair da árvore e já vou começando a atirar enquanto estou no ar mesmo, volto ao chão, em segundos estou esfaqueando qualquer demônio que apareça, arrancando suas cabeças podres, desmembrando seus corpos negros e vermelhos. Tudo enquanto não paro de atirar em seus pontos vitais com a outra mão.
Em uma pequena distração minha um tenta me morder e com a mão esquerda dou um soco com a adaga bem no meio do seu tronco, sinto a carne esponjosa e fétida, retiro a adaga e corto o pescoço de outro que me agarrou por trás.
Não da nem pra respirar e tirar direito aqueles dois merdas de cima de mim que outros quatro já vêm com tudo, atiro em um que pulou no ar para poder me pegar desprevenido, sou empurrado e caio com os dois que sobraram tentando comer o meu pescoço a todo custo, empurro-os de volta com chutes e esfaqueio eles em golpes repetidos. O sangue de um carmim escuro esguicha na minha pele.
Acabo esquecendo de um e só lembro da sua existência inútil quando ele já está me atacando pelas costas, acabo ganhando marcas de garras em ambas as laterais do corpo, as sinto queimar como o inferno e o sangue logo começa a escorrer abundante, talvez tenha sido profundo dessa vez.
Agarro ele pela cabeça tentando o tirar das minhas costas e enfio a faca em suas pernas esguias, o desgraçado grune alto mas não me solta, me jogo para trás caindo no chão para esmaga-lo de uma vez, me levanto rápido e atiro em seu corpo estirado com ódio. Por culpa dele to arranhado e vou ter que me purificar depois para não correr o risco de algum tipo de contaminação.
Sinto uma gota gelada cair em minha pele escorrendo lentamente pelas minhas costas se misturando a todo a sujeira e suor, logo outras começam a cair também, finas.
Ótimo, agora começou a chover.
Subo a árvore novamente para guardar as armas e vou caminhando até o lago para me banhar nas águas sagradas de lá, estou precisando muito disso.
