Capítulo 8 - Recomeço pessoal

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Acordo me sentindo indisposta, sinto uma vontade enorme de vomitar e dessa vez não é como as outras que eu consegui segurar, levanto da cama correndo e entro no banheiro e vômito

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Acordo me sentindo indisposta, sinto uma vontade enorme de vomitar e dessa vez não é como as outras que eu consegui segurar, levanto da cama correndo e entro no banheiro e vômito.

Nunca pensei que está grávida fosse assim tão... difícil. Não que pensei que fosse muito fácil, mas está sendo bastante complicado. Estou muito emotiva, sensível, carente e muito enjoada na parte da manhã.

Li numa revista que isso é bem normal no começo da gravidez e que é sempre bom deixar chocolate ou algum biscoito salgado ao alcance.

Me levanto do chão do banheiro e tomo um banho gelado, minha barriga está um pouco oval, mas nada que aponte que estou grávida e sim com alguns quilinhos. Saio do box me enrolando na toalha e seco o meu cabelo em frente ao espelho.

As palavras de Melissa atordoam minha cabeça, não consegui dormir direito, apenas fiquei relembrando exatamente o que aconteceu ontem.

** Flashback on **

Estou sentada na poltrona do quarto tentando focar minha mente na revista sobre grávidas que comprei hoje mais cedo. Eu estou me esforçando pra acreditar que, estou grávida de Lucas.

Amélia me recomendou descansar um pouco antes do jantar, agora minhas energias são dobradas para mim e meu... feijãozinho?

Não consigo o chamar de bebê, ou até mesmo de filho. É tudo muito novo pra mim e é algo que eu não queria, achei até que por um momento que nunca conseguiria engravidar depois de tanto tentar ter um filho de Gustavo, porém parece que não era o momento certo.

Realmente não era.

Vejo a porta do meu quarto sendo aberta, olho para a morena que entra no meu quarto a procura de algo.

Ela está com um cropped vermelho ombro a ombro rendado, uma saia jeans e um chinelo vermelho, seus cabelos estão presos num coque folgado até que é bonita, mas que merda está fazendo no meu quarto?

Assim que ela vê foto do Lucas, anda e eu fico quieta, esperando pra ver onde é que ela quer chegar. Ela pega o porta-retrato dele na mão.

— Achou o que queria? — Eu pergunto e ela se assusta deixando o porta-retrato cair no chão o quebrando.

— Meu Deus, quer me matar? — Ela diz levando a mão no coração.

— Devia já que está invadindo o meu quarto e mexendo nas minhas coisas. — Eu digo fechando a revista e colocando na poltrona.

— Suas coisas... engraçado. — Ela diz olhando o porta-retrato no chão quebrado.

— Sim, minhas coisas, minha casa. Afinal, quem é você? E como entrou aqui? — Eu pergunto chegando perto, ela estufa o peito e sorrir.

— Sou Melissa, prazer. — Ela diz estendendo sua mão com esmalte vermelho e eu apenas olho e a ignoro.

Esse nome não me é estranho...

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora