Capitulo 13 - Escolhas

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Horas antes

Lay estava tão farta.

Já tinha ido para becos sem saída mais vezes do que as que conseguia contar e voltado para trás para escolher um caminho alternativo.

Quando se separou de Max e Sofia, ela tinha ficado tão assustada.

- Mas quem é que eu estou a enganar? - pensou Lay - Eu nunca estive mais aterrorizada na minha vida. E eu não sou uma pessoa que se assusta com facilidade!

De repente a lua desapareceu.

- Mas que diabo...?

Ela, por uns momentos, olhou para os lados á procura de alguma coisa que pudesse usar para iluminar-lhe o caminho mas o cristal das paredes parecia ser florescente e brilhava o suficiente para se ver alguma coisa.

Lay olhou para os lados mas como nada acontecia, ela encolheu os braços e continuou a andar.

De repente, ouviram-se gritos.

Os gritos vinham de mais á frente mas não foi isso que pôs Lay a correr em direção aos gritos. Porque os gritos pertenciam a Sofia e Max.

- SOFIA! - gritou Lay - MAX!

Os gritos continuavam e ela corria o mais depressa que podia.

- SOFIA!

Lay entrou numa espécie de sala oval com chão de areia e com um teto e paredes de pedra. Os gritos cessaram.

- Sofia? - perguntou Lay, a medo - Max?

Ela virou a cabeça para trás quando ouviu uma pancada. A passagem por onde ela tinha vindo tinha sido bloqueada.

- Uma armadilha... - sussurrou Lay - Oh não...

Ouviu-se outra pancada. Lay viu um buraco numa das paredes e desse buraco começou a sair areia, rapidamente.

E ela já tinha visto filmes de aventura suficientes para saber o que era isto. Ia chegar a uma certa altura que a areia ia ser tanta que ela ia ela morrer!

- Oh não, oh não, não, não, não, não!

Ela olhou em volta rapidamente á procura de algo para bloquear a areia ou mesmo um botão para a tirar dali. Sem querer saber se ativava outra armadilha, Lay tateou as paredes á procura de algo diferente.

- Pára!

Lay  deu um salto ao ouvir uma nova voz. Era uma voz de mulher. Uma mulher idosa. A voz era suave como seda, mas autoritária. Ela virou-se para ver uma mulher jovem no meio da sala. Tinha cabelos castanhos compridos, um véu e um vestido, ambos eram brancos e iam até ao pés.

Lay examinou melhor a mulher. Ela era alta e esguia, o seu rosto era calvo e parecia tranquilo.

Os olhos dela...

Lay mal podia acreditar quando viu os olhos da mulher. Os seus olhos eram roxos. Á primeira vista ela tinha pensado que eram pretos mas agora tinha notado que eram roxos escuros. Os seus braços e mãos estavam cobertas de tatuagens com símbolos estranhos e espirais e reparou que as tatuagens eram da mesma cor dos olhos da mulher.

A mulher levantou um pouco o vestido para poder caminhar sobre a areia sem o vestido a estorvar e Lay pode ver mais tatuagens em espiral nas perna da figura feminina que se aproximava dela.

Ela deu dois passos para trás e acabou com as costas encostadas á parede.

A mulher parou.

Lay conseguiu reunir a coragem para lhe perguntar:

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