CAPÍTULO 25

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ELES APROVEITARAM o dia desfrutando de uma outra praia, enquanto jogavam água um em cima do outro, riam e se beijavam. Entre sorrisos e expressões de felicidades, eles demonstravam o quanto apreciavam a companhia um do outro. A cada dia que passava, permaneciam mais próximos. Faziam amor todas as noites e isso os aproximava ainda mais.

No dia seguinte, eles se despediram da ilha paradisíaca de Viti Levu e voaram de jatinho fretado até Santorini, na Grécia. A aeronave que oferecia luxo e conforto desceu na ilha grega muitas horas depois, devida à grande distância entre as duas localidades.

Depois, mais um motorista contratado os levou a um hotel de luxo da Petrakis-Gianopoulos Holdings, um conglomerado de turismo e transportes, que pertencia a Nikolaus Petrakis, um poderoso empresário grego, cliente de Christophe. O hotel, que na verdade era uma pousada, consistia em uma villa de cor branca, assim como boa parte das casas em Santorini. As ruas da pequena cidade subiam o morro, onde eram cobertas por pedras e ladeadas de flores cor de rosa.

Ainda, a villa contava com uma piscina, spa e uma área recreativa. De lá, era possível observar imensidão azul do mar Egeu, que em vez de azul turquesa, como em Viti Levu, era azul cobalto. Em alto mar, iates com empresários ricos atravessavam as águas e esbanjavam riqueza.

Eulalia estava maravilhada com a beleza da Grécia. Era algo inimaginável para ela, que nem sonhava em fazer uma lua de mel como aquela. Naquele mesmo dia, com auxílio de um guia, Eulalia e Christophe tiveram a oportunidade de conhecer Acrotéri, um sítio arqueológico com escavação de um assentamento conservado da Idade do Bronze.

Depois, à luz do sol brilhante que iluminava a ilha, eles foram à Imerovigli, a pequena e principal igreja de Santorini. Por fora, ela impressionava pela beleza da arquitetura grega e pelas abóbadas azuis, que a deixavam ainda mais bonita. Ao final da tarde, os dois voltaram à villa e aproveitaram da piscina, de onde era possível ver o lindo mar Egeu.

À noite, Christophe a levou a um conhecido restaurante familiar, que ficava no topo da ilha, que também proporcionava um panorama completo de Santorini. Eles foram servidos com a gastronomia típica do país, a fava me koukia, um purê de favas, uma salada grega, com anéis de cebola, queijo gorgonzola e temperos, além de tomates e como acompanhamento, um saganaki, um pedaço de queijo especial frito, com mel puro.

Quando Eulalia colocou a primeira garfada na boca, suspirou de satisfação. Era delicioso. Ela olhou para Christophe, que a fitava.

- Gostou da comida? - Perguntou ele.

- Sim. É muito saborosa.

- Já comi aqui uma vez. Lembra quando comentei de Nikolaus Petrakis? Ele me trouxe aqui uma vez, quando fechamos um negócio.

- Isso faz muito tempo? - Eulalia ficou curiosa.

- Foi há cerca de um ano. Eu resolvo algumas questões para ele quando Nikolaus quer expandir seus negócios turísticos para a França. Ele está construindo alguns hotéis na Riviera Francesa.

- E ele necessitou do seu auxílio com o direito internacional e com os empecilhos empresariais da França?

- Exatamente. Algumas vezes, precisei ir até Atenas, onde fica um dos meus escritórios, para atendê-lo. Ele é um dos meus melhores clientes. Além disso, ele não nos cobrou pela estadia em Santorini. Ele me disse que é uma cortesia pelos meus bons serviços prestados durante todos esses anos.

- Fico feliz por isso. Agradeça a ele por mim.

- Com certeza. - Ele olhou para o mar e sua vastidão. - Vamos brindar?

- Claro! Ao que estamos celebrando?

- Ao sucesso dessa união e pela prosperidade que virá.

As taças de vinho grego bateram uma na outra e eles celebraram.

O Direito de Amar - Série Apaixonados e Poderosos - Livro 5 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora