CORAÇÃO INDEPENDENTE

Capítulo 68

Capítulo 68 🖤
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— Merece vários beijos! — Me aproximei e ela sorriu, selando nossos lábios. — Mais um. — Segurei sua nuca e pressionei meus lábios nos seus.
Iniciamos um beijo demorado, intenso e muito gostoso. Paramos com mais selinhos e ela sorriu, me abraçando pelo pescoço. Parecíamos um casal... não quero me iludir, mas já me iludindo...
— Pensei que fosse ir embora como foi a última vez. — Me afastei um pouco e ela suspirou fundo.
— Não, eu não faria isso! — Franziu o nariz. — Nem sei porque te tratei mal aquele dia, fui muito idiota.
— Mas já passou. — Falei e ela concordou com a cabeça. — Podemos almoçar juntos? Te levo em algum restaurante!
— Podemos, sim. — Cortou um pedaço de bolo e colocou no seu prato.
Comemos em um clima bem descontraído. Maria Júlia estava mais solta, mais leve e sem medo de se entregar. Sei que posso mudar sua maneira de pensar e é isso que vou fazer, mudar sua cabecinha e mostrar pra ela que podemos muito mais que uma amizade colorida.
Terminamos de tomar café da manhã e Maria Júlia foi arrumar a cozinha. Enquanto ela lavava a louça, eu enxugava tudo e guardava pra irmos mais rápido.
— Meu aniversário é mês que vem. — Me olhou e eu terminei de guardar os copos.
— Vai fazer festa? — Perguntei e ela concordou com a cabeça.
— Sim, mesmo que meus pais não estejam presentes. — Revirou os olhos e enxugou as mãos no papel-toalha.
— Vai ficar mais velhinha. — Apertei seu nariz e ela riu.
— É... o tempo passa rápido. — Suspirou fundo.
— Vou pensar em um presente que tenha a ver contigo. — Cruzei os braços.
— Você vai na festa, né? Quero que você esteja presente, vai ser numa sexta à noite. — Gesticulou com as mãos.
— Claro que vou. — Me aproximei e ela me deu um selinho. — Se eu tiver plantão no dia, eu troco com alguém ou fico com falta mesmo, mas estarei presente no seu aniversário.
— Bom mesmo. — Envolveu os braços no meu pescoço. — E nada de ficar de gracinha com as meninas da festa, tenho colegas muito oferecidas. — Revirou os olhos.
— Então não me deixa sozinho lá. — Segurei sua cintura e ela sorriu.
— Não vou te deixar sozinha um minuto sequer! — Deixei um beijo no seu pescoço.
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