ᴀɴᴊᴏs ᴅᴀ ɴᴏɪᴛᴇ | taekook

Capítulo III

“Século XIX”

“Cidade de Seul, 1864”

A família Kim não era uma família que possuía riquezas, mas também não vivia na pobreza, pelo o contrário, tinham uma boa vida, humilde é claro; não tinham status ou títulos, eram conhecidos por poucas pessoas, já que nesse tempo a riqueza era mais importante acima de qualquer coisa.

O Senhor e Senhora Kim viam de uma família de fazendeiros, que saíram do campo para buscar uma vida melhor na cidade – mesmo que não tenha dado muito certo –, ambos trabalhavam na fábrica, ganhavam pouco mas o suficiente para comprar o necessário – como comida, roupas e, produtos de higiene –, os chefes de ambos era pessoas ricas, mas de bom coração, sempre ajudavam os dois no que precisavam. Os Senhores Park tinham um filho chamado Park Jimin, um rapaz de sorriso gentil e de uma bondade de dar inveja. Os Kim's tinham apenas um filho, chamado Kim Taehyung, rapaz humilde que sempre procura dar o seu melhor para ajudar seus pais. Taehyung tinha cabelo castanho claro, sua altura era mediana, pele levemente bronzeada e um sorriso único. Mesmo que ele não possua riquezas roubava vários corações de garotas pela cidade; Park Jimin era seu amigo – melhor na verdade e o único –, por ser um garoto “comum” ou melhor dizendo sem títulos, muitas pessoas viravam o rosto para o mesmo, sendo mesquinhas e orgulhosas. Mas ainda sim, Taehyung não liga para isso, em sua mente às pessoas deveriam dar mais importância para o caráter do que riquezas. Afinal, bens materiais um dia acabam e só prevalece o caráter da pessoa.  

Voltando, Taehyung ajudava seus pais como podia; limpava a casa, mantendo-a em ordem, ajudava com a casa dos Park's também – mesmo Jimin esbravejando que não era preciso fazer aquilo –, seus pais ficavam um tanto orgulhosos de saber que tinham um filho de ouro, sempre que podiam – não era todas as vezes –, levava algum mimo para Taehyung, um chocolate suíço, o preferido do mesmo, mas como falava, não era todas as vezes já que o chocolate era caro por ser importado – utilizavam seu salário que não era muito para comprar –, Taehyung ficava bravo com os mais velhos, sabia o quanto aquilo era caro e não gostava de saber que deixavam de comprar coisas de extrema importância para lhe mimar. Além de seus pais, outra pessoa que amava dar presentes à Taehyung, era Jimin; este que não economizava no presente, o acastanhado negava por muitas vezes e repreendia Park por tal coisa, porém, com muita insistência, Kim aceitava os presentes – depois de uns bons sermões ao amigo –.

Enquanto os pais de ambos trabalhavam, Taehyung e Jimin estava na mansão Park, ambos fazendo companhia um ao outro.

— Estava aqui a pensar.. Chegou um casal de Ulsan. – Jimin disse.

— E o que tem isso? Não é normal as pessoas se mudarem para cá? – Kim perguntou confuso.

— Hum, sim, mas todos estão dizendo que eles são estranhos, não preferem ficar no meio de tanta gente.

— Talvez seja o modo deles serem, não coloque problemas onde não há, Jiminnie. – diz.

O loiro olhou para seu amigo e abriu um sorriso.

— Sabia que amo quando você me chama de Jiminnie, é tão fofo.

Aperta as bochechas do mais novo, fazendo-o ficar corado.

— Aigo, pare com isso – fala com o rosto vermelho de vergonha.

— Tão fofo e tão lindo.

— Se continuar a falar dessa maneira, vou achar que é uma menininha apaixonada – diz com o tom brincalhão.

— Ya! Não pareço uma “menininha” coisa nenhuma, seu chato. – diz emburrado.