Ink POV's is On - Ink Ponto de Vista
Meu corpo estava doendo, minha cabeça girando. Eu sentia meu corpo dolorido, e por causa disto acabei soltando alguns gemidos de dor, até perceber aonde eu estava. Um hospital. Eu não estava compreendendo direito o que estava acontecendo, até perceber agulhas em meus braços, e um aparelho respiratório em mim. Eu não conseguia me mexer direito, e o que consegui, apenas acabei derrubando alguma coisa.
- Ink? - Uma voz familiar ao meu lado ecoou, eu ainda estava tonto, mesmo deitado. O ser se levantou e saiu. - Doutor! Ele acordou! - E logo passos se aproximaram-se da cama.
- Sr. Ink? Você está bem? - O Doutor pegou o estetoscópio e colocou sobre meu peito. Soltei alguns suspiros, o que demonstravam dor. - Não se preocupe, você já está bem agora. Por sorte, seu amigo conseguiu chamar a ambulância a tempo, mas ninguém soube dizer o que realmente aconteceu. Você se lembra de algo? - Ele tira o negócio da minha cara, que estava mandando ar para meus pulmões. Eu me senti confuso, não me lembrava de nada, mas tudo me era familiar.
- Eu não me lembro de nada. . . Nem de ninguém. - Me surpreendi quando falei aquilo, minha pele branca do rosto, começou a ficar avermelhada, junto de meu nariz, que se dava a perceber mais. Logo lágrimas começaram a rolar, eu as limpei.
- Sr., se você se sente bem, quer que eu avise que podem entrar? Um de cada vez, é claro. - Ele falou, e eu consegui apenas concordar com a cabeça. O doutor retirou as agulhas de meus braços, já que a bolsa se mantinha vazia, colocou pequenos curativos e saiu da sala fechando a porta.
Eu passei um tempo respirando, até me sentar na cama e perceber o que havia caído. Meu celular! Alguém o trouxe. Me lembrei do telemóvel, me esforcei um pouco para pegar, mas uma mão já havia o pegado e levantado.
- Heh, não se esforce muito Ink, você se machucou muito. - O rapaz que claramente era maior que eu, disse. O mesmo vestia uma regata branca como a neve, um casaco azul com uma touca, uma bermuda e um tênis rosa. Eu o olhei confuso, não me lembrava dele. - Ah, é claro. - Ele me estendeu a mão. - Como você não se lembra de mim. . . Oi, eu sou Sans, nos conhecemos quando você se mudou para o seu atual apartamento, você comentou que um amigo havia lhe pedido para se mudar lá.
Eu segurei sua mão, com muita dificuldade. Meus braços estavam fracos, mas mesmo que eu tenha feito muito esforço, segurei a mão dele. - Muito prazer, Sans. - Dei um sorriso, e ele retribuiu. Percebi claramente que abaixo de seus olhos, havia olheiras. Decidi não comentar sobre.
- Bom, eu vou chamar o Dream, ele ficou realmente preocupado com você. - Ele ia sair, mas então deu meia volta me entregando meu celular. - Aliás, não se esforça muito, você se esforçou p'ra osso quando estavam te trazendo. - Eu dei uma risada baixa, eu claramente conhecia ele, e essa piada me fez lembrar muito dele. Meu vizinho, ele mora nos primeiros andares. Quando me vi voltando a realidade, um outro rapaz, mas este usava uma coroa, e umas roupas que não se davam a descrever, mas mesmo assim, percebi que ele gosta bastante da cor amarelo e branco.
- Ink! Você está bem? - Ele me perguntou, e deu-me um abraço, eu fiquei constrangido por uma pessoa que eu nem lembro quem é, estar me abraçando. Logo ele me soltou. - Eu sou o Dream, se lembra? - Eu fiquei alguns minutos pensando, e então neguei com a cabeça, e então o vi ficar chateado. - Tudo bem, espero que brevemente você se lembre quem é e quem somos nós. - Ele fez carinho nos meus cabelos, e foi embora.
Quebra de Tempo - (づ ̄ ³ ̄)づ
Após vários de meus amigos me visitarem, se apresentando e conversando um pouco comigo, eu recebi alta no hospital. Não havia nada comigo, além de minha perda de memória. Eu apenas deveria tomar remédios para dor de cabeça, o que iria acontecer muito, pelo que me disseram. No momento, estou indo para casa, e Sans está me levando em seu carro. Já os outros, se foram antes.
- Sabe, eu não sou de estragar surpresas e tudo mais, mas você sabe né. - Eu o olhei confuso, o mesmo mantinha os olhos na estrada. - Bom, acho melhor não. Mas enfim, você deve saber ao menos quem você é, antes de saber quem são todos eles, ou eu. - Ele deu uma pausa, suspirou e então começou a falar. - Você é Ink, um jovem artista, que se mudou para cá pela recomendação de vários amigos. Você já contou a todos, e levou a público que é homossexual. E já comentou também, que estava "apaixonado" pelo Error, que é o seu colega de quarto.
Meu coração batia a mil. Vamos recapitular. Eu sou um artista famoso, que por acaso é homossexual, e não duvido que seja mentira. Moro em um famoso apartamento gigante em uma cidade chamada Void, que também é famosa! E eu sou apaixonado em meu colega de quarto? Muito disso me deixa confuso, mas eu realmente acredito.
- Sans? - Ele soltou um "hm?" Já que ele não podia olhar, claro. - Nesse apartamento. . . Você quer dizer que eu conheço todos naquele local? - Ele concordou com a cabeça, e ainda disse-me: "se quiser dormir um pouco, fique á vontade. Vai demorar um pouco para chegar." Eu concordei, e me arrumei para conseguir descansar, ao menos um pouco.
1H30 Depois - ٩( 💢•̀ з•́)و
Eu abri meus olhos devagar, meu corpo estava confortável, percebi aonde estava. Eu me encontro em uma cama de casal, que por acaso é bem bonita ao meu ponto de vista. Me sento, sentindo minha cabeça doer. Olho para o lado, vejo uma pílula e um copo com água, ao lado há um bilhete, dobrado e virado para aonde eu me encontrava. Peguei a folha e abri, começando a ler.
- "Ink, o doutor disse para que você tome isso sempre que estiver com dores de cabeça ou febre, e pode apostar, você terá febre. Desculpe estragar a surpresa, mas você dormiu tanto que não teve oportunidade de ir a festa que o pessoal realizou para sua volta, você não acordava de jeito algum. Bom, agora você é responsabilidade do Error, boa sorte com ele! Ass: Sans."
Terminei de ler e voltei a olhar para o copo, o peguei junto do remédio, e tomei, sentindo um gosto horrível, logo tomando toda a água que havia sobrado no copo. Fiz uma careta, olhando para os lados. Quem é Error? E onde ele está? Me vi pensando sobre este tal "Error". Levantei da cama com dificuldade, e percebi que haviam curativos em minhas pernas, braços e até mesmo no meu tronco. Pelo visto, o que aconteceu foi feio. Ouço uma porta abrir, e logo tomo um susto ficando em posição de ataque.
- Ink! Já acordou? - Ouço uma voz familiar. Eu não ouvi essa voz no hospital, mas ela me é tão familiar. - Sou eu, o Error, ta acordado? - Passos começaram a se aproximar. Comecei a perder o equilíbrio pela falta de força que eu tinha, e cai no chão, soltando gemidos de dor. Passos rápidos se aproximaram de mim e duas mãos geladas me seguraram. - Ink, seu idiota! Não era para você sair da cama, olha só seu estado. - Ele me segurou no colo e me colocou na cama novamente, e por minha parte, fiquei por olhar ele confuso. - Ah, sim, sou eu, Error?
- Ruru? - Foi algo que saiu involuntariamente de minha boca, eu tenho mais lembranças com este ser a minha frente, do que todos que foram me ver. Error pareceu feliz pelo apelido que saiu da minha garganta, e fez uma expressão de vitória.
Ele começou a conversar comigo, me falando de como ele ficou preocupado comigo, e se achando um monte por ser aquele quem ficou mais preocupado que todos! Também disse que ficou que nem louco procurando a mim pela cidade, e que foi ele quem ligou a ambulância. A única coisa que eu consegui for dar risadas pelas palavras dele, eu estava o achando uma graça, e comecei a falar sobre lembranças que eu comecei a lembrar sobre nós. Teve lembranças de outros amigos, mas as importações eram juntos do Error. Eu me senti cansado, e do nada, dormi, o abraçando e com minha cabeça sobre seu peito.
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Quem Diria? - Errink
Romance- Sem descrição por um tempo, aguarde até uma.~ (●'▽'●)ゝ - História totalmente autoral, peço-lhe que não copie minha ideia. Se houver outra obra com a mesma ideia, saiba que não era minha intenção; - Todos os direitos vão a mim, neste caso, caso haj...