Capítulo 38

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Maratona 2/3

V I N I C I U S 💥

— Então vocês transaram ontem? — Gabriel me perguntou e bebeu um pouco de sua cerveja —.

— Sim — disse a coisa mais simples do mundo —.

— Mais você falou que não iria usar ela dessa maneira — ele disse indignado, estou agradecendo em estar longe da turma —.

— E não usei — disse e encarei o mesmo — e também não forcei, nós dois queria, então foi isso.

— Mais ela é boa? — ele me perguntou e me fiz de desentendido — deixa quieto, vamos voltar?

Concordei, voltamos pra onde o povo estava, os únicos que não estavam lá era Maria Elisa e Alan, olhei para o lado e eles estavam no mar, ela correndo dele, e ele correndo atrás dela.

— Será que perdeu? — Gabriel perguntou só pra que eu conseguisse ouvir e deu uma risada —.

Me sentei do lado da Rafa, e ela olhou pra onde eu estava olhando.

— I, demorou perdeu — ela disse e deu dois tapinhas na minhas costas — eu falei pra tu ir rápido.

— Tu não me disse nada — eu disse indignado e ela riu de mim —.

— Estava muito óbvio o que eu estava te falando — disse e se inclinou pra pegar sua cerveja —.

Vi eles se aproximarem e fiquei encarando ela.

— Será que podemos conversar? — perguntei quando ela pegou seu óculos de sol —.

— Podemos sim — disse pegando seu celular — Vou comprar água de coco e tu aproveita e fala.

Me levantei e fomos para o quiosque, no meio do caminho ela me olhou como se tivesse me dizendo pra eu falar algo.

— Nós não vamos ficar colados né? — ela perguntou e continuou andando — Só foi uma transa, e eu entendo isso, não sou garota emocionada não.

— Na verdade só queria te perguntar se vai ficar tudo bem entre a gente  — eu disse e paramos, ela fez seu pedido e voltou a me encarar —.

— Podemos sair, conversar e nos aproximar, não tem problema — falou encarando o mar e depois voltou a me encarar — Podemos fazer as coisas de vagar, não venha me exigir nada, até porque não temos nada, mais saiba que sei colocar no meu lugar, então se começarmos a ficar vou te respeitar.

Concordei com a cabeça levemente e dei um sorriso de lado.

— Quer fazer alguma coisa? — perguntei pra mesma — afinal nossos dias aqui esta acabando.

— Daqui a pouco temos que ir, vai ter festa aqui mais tarde — ela disse olhando pros homens montando alguma coisa no palco —.

Voltamos para o povo e ficamos conversando, fiquei observando tudo e achei um homem diferente observando nós, fiquei observando ele e quando o mesmo percebeu começou a correr.

— Vamos voltar — eu disse me levantando, e ninguém se moveu — Vamos logo caralho.

Peguei minhas coisas e eles fizeram o mesmo. Voltamos pra casa correndo.

— Vamos voltar pro Rio — disse pegando meu celular pra enviar alguma mensagem pro rapaz da casa —.

— Porque tudo isso cara? — Alan perguntou confuso assim como os outros —.

— Porque um cara tava observando nós, e quando ele observou que eu estava observando o mesmo correu? — disse e enviei a mensagem —.

— E? — ele perguntou de novo —.

— Não é coincidência quando eu sou policial e Maria Elisa sobrinha do Chacal — falei e subi alguns degraus — avisa ele Maria Elisa.

Fui para o meu quarto e comecei a organizar as minhas coisas, depois de uns 20 minutos todas as coisas estava nos carros, as únicas coisas que estavam na casa era os móveis.

— Cadê a Maria Elisa? — perguntei fechando o porta malas —.

— Foi no banheiro — Bianca disse bebendo um pouco de sua água —.

O

dono da casa chegou, entreguei a chave, ele conferiu tudo e Jorge foi junto com ele.

— Tamo na merda — ele disse voltando e me entregou uma folha, avisando que tinham pegado a Maria —.

— O dono percebeu? — perguntei apreensivo, o mesmo negou — Vamos voltar.

— Eu dirijo o seu carro — Gabriel disse indo pro banco do motorista —.

Assim que Alan e eu entramos também no meu carro olhei pra ele e ele ficou sem saber o que fazer.

— Dá seu celular — ele entregou e o mesmo estava bloqueado — desbloqueia.

O mesmo me entregou já desbloqueado e quando fui perceber Gabriel e Jorge já estava um limite avançado.

IDL

C: pode falar Alan — ele disse e escutei algo sendo destravado —.

V: é o Vinicius, Maria Elisa foi sequestrada.

C: ELA FOI O QUE — ouvi algo sendo caído no chão —.

V: isso mesmo que tu ouviu, estamos voltando, Jorge achou um bilhete e nele estava escrito jogo em vermelho, e mais algumas coisas, tchau.

FDL

Vivendo em dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora