Perdida e Salva

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Olá, me chamo Eloise, tenho vinte e cinco anos e há exatamente um ano eu pensava que minha vida tinha acabado e meus sonhos destruídos, fiquei sem rumo, totalmente perdida e sem chão, você deve estar se perguntando o que aconteceu em minha vida não é? Eu vou contar tudo. Eu era uma garota feliz e cheia de planos, estava noiva e começando os preparativos para o meu casamento, eu estava completamente apaixonada, o meu noivo lindo e carinhoso eu me sentia a mulher mais amada do mundo, até que um dia o meu mundo caiu.

Sim, é exatamente isso que você está pensando, ele me traiu com outra mulher, , mas não foi com qualquer mulher, peguei o meu noivo - o cafajeste, é a forma que eu o chamo hoje - transando na cama da minha mãe com a minha mãe!!! Isso mesmo, com a minha mãe - a vadia, sei que não é agradável chamar a mãe de vadia, mas do que mais eu posso chamar a mulher que transa com o noivo da própria filha?

Então, o início da minha história não é nenhum pouco agradável de contar, mas não quero que fiquem com pena de mim por que, com muito esforço tenho que admitir, eu consegui superar - em partes - e segui em frente, sai dos EUA, e fui morar com meu pai na Alemanha- que na época da traição já estava separado da vadia - desculpe, prometo que um dia paro de chamar a minha mãe assim.

E foi depois que me mudei para a Alemanha que minha vida realmente mudou, por que foi aqui que o conheci, o homem que mudou a minha vida completamente. E eu que pensei que nunca mais iria me apaixonar, como sou boba. Ah, o nome dele? Bjorn Hoffman, esse é o nome do bandido, sim, eu também dou nomes sujos para as pessoas que eu amo. Mas Bjorn... Ele fodeu com a minha vida tanto sexualmente como psicologicamente e se você quiser saber como a nossa estória aconteceu, então continue lendo, mas vou logo avisando que é uma história de amor com muito sexo.

Lembro quando cheguei em casa mais cedo do trabalho naquela noite e peguei a vadia e o cafajeste transando feito loucos na cama da minha mãe, ela gritava tanto e gemia tão alto que eles nem perceberam quando eu tinha chegado em casa, foi o maior choque da minha vida, eu não queria acreditar no que os meus olhos estavam vendo, fiquei paralisada na porta do quarto em quanto o cafajeste do meu noivo comia a minha mãe de quatro, dava tapas na bunda dela e rosnava o quanto ela era gostosa... Robert parecia outro, ele nunca tinha transado comigo daquele jeito, sempre foi tão carinhoso e me tratava como se eu fosse uma boneca de porcelana e de repente eu descubro que ele na verdade era outra pessoa, naquele momento ele parecia um cachorro cruzando com a sua cadela, senti um aperto no meu peito e uma dor dentro de mim que não sei explicar, eu queria gritar, queria bater neles, queira fugir, mas não consegui mexer os meus pés, fiquei ali por segundos, minutos, não sei, até que eles notaram a minha presença e ficaram paralisados também. É horrível não é? Agora imagine eu ali, parada, chocada, vendo aquela cena ao vivo e a cores bem na minha frente! Meu noivo e minha mãe! Meu coração fica apertado só em relembrar de tudo isso. Depois, não lembro direito como tudo aconteceu, só sei que eu gritei muito e xinguei os dois como as palavras mais sujas que você pode imaginar, eles tentaram se explicar, claro, como se isso fosse possível, mas foi tudo em vão, sai de casa feito uma louca, chorando e desnorteada, sai andando pelas ruas de Nova York naquela noite fria, até que me dei conta que tinha parado em frente a casa da minha melhor amiga, Susy, acho que a minha cara estava horrível por que quando ela abriu a porta e me viu ali me colocou pra dentro imediatamente.

Essa foi a pior noite da minha vida, chorei muito e não dormi nada, Robert ligou varias vezes para o meu celular durante dias, mas não atendi nenhuma ligação, não queria falar com ele nunca mais, mas não sei como ele descobriu onde eu estava e foi até a casa da Suzy para falar comigo, mas claro que eu o expulsei de lá e ainda dei um belo tapa na cara daquele idiota, minha mãe pelo contrario, não tentou entrar em contato comigo em nenhum momento, depois que o meu choque inicial passou, senti vontade de ir atrás dela e falar poucas e boas, mas eu não fiz isso, fiquei na casa de Suzy, não queria voltar para aquele lugar que um dia foi minha casa, dias depois falei com meu pai, Albert, e contei tudo o que aconteceu, ele não pensou duas vezes, pegou o primeiro avião e veio me buscar para morar com ele - ele mora em Berlim a sete anos desde que se separou da minha mãe - , apesar de eu na época ter vinte e quatro anos, meu pai falou que não iria deixar a filha dele vivendo naquela situação e que eu deveria ir morar com ele, no começo eu não queria ir, por que finalmente eu tinha conseguindo o emprego que tanto queria, estava trabalhando em uma editora, sempre gostei de ler, sempre gostei de livros e esse emprego era o que eu desejava a muito tempo, mas pensei bem e vi que essa era o melhor opção, recomeçar a minha vida em outro lugar, conhecer outras pessoas e tentar superar essa decepção, porque eu sei que se eu continuasse em NY a minha vida seria um tormento, o meu pai depois que separou da minha mãe voltou para Alemanha e meses depois acabou conhecendo outra mulher, a Heidi, hoje ele está casado com ela e tem um menino de quarto anos, meu meio irmão Peter, eu me dou muito bem com eles, Heidi é ótima e sempre me tratou muito bem e Peter... Ah, ele é um fofo, me chama de Lolo e eu me divirto muito com ele! Então depois de pensar e conversar muito com o meu pai acabei aceitando, Susy fez o favor de ir à casa da vadia e juntar todas as minhas coisas e uma semana depois eu estava em Berlim de mala e cuia.

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