Descoberta

64 5 0
                                    

P

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

P.O.V. Emma

Ter que descolar meu corpo do de Regina e deixa-la sozinha na cama no meio da madrugada foi uma das tarefas mais difíceis que já fiz na vida. Mas antes de ser desesperadamente atraída por aquela mulher, eu era mãe e tinha prometido ao meu filho voltar para casa antes dele acordar pela manhã. Eu estava ciente de que essa promessa teria que terminar logo, porque eu não sei se seria forte o suficiente para me afastar de Regina da próxima vez. Enquanto me vestia no maior silencio possível, eu observava aquele corpo parcialmente coberto que me fez ir até as nuvens e voltar. Regina não precisou me tocar pra que eu visse estrelas douradas num céu cor de rosa, e eu já nem lembrava mais como era me sentir assim. O cheiro da sua pele, seu olhar queimando sobre mim, seu cabelo molhado pelo suor de nossos corpos, seus gemidos despudorados e o fervor de seu interior foram os grandes responsáveis pela minha libertação, e depois de uma noite incrível eu teria que deixá-la. Já que não achei de bom gosto acordá-la para dizer que estava indo embora, resolvi lhe deixar um bilhete como despedida. Ao depositar o papel sobre seu criado mudo, olhei pela última vez aquela mulher que tem dado aos meus dias uma luz que eu já nem esperava mais encontrar. Eu estava me envolvendo por Regina sem pensar nas consequências, eu só queria estar ao seu lado, conhecer seus gostos, receber seus carinhos e lhe dar o meu prazer. Me retirei do seu quarto torcendo para que eu não demorasse a voltar para seus lençóis e seus braços. Sabendo o quando Regina preza por sua segurança, ao sair da cabana tranquei a porta pelo lado de fora, e passei a chave por baixo da porta, partindo assim pra casa. O caminho parecia ter mais cor mesmo estando de noite, e se não fosse os pequenos buracos na estrada de terra eu poderia achar que meu fusca havia criado asas, pois a sensação que eu tinha era de estar voando.

Quando cheguei em casa o relógio apontava 03h35 da madrugada. Fui direto ao quarto de Henry fazer o ritual de todas as noites. A pelúcia que lhe fazia companhia todas as noites estava esmagada embaixo de meu filho e com muito cuidado a peguei para colocá-la na estante. Deixei um beijo carinhoso em meu pequeno e fui para meu quarto. Eu precisava tomar um banho antes de dormir, e enquanto a água escorria pela minha pele, foi inevitável lembrar novamente de Regina e o quanto meu corpo estava entregue ao dela nessa noite. E foi pensando nela que adormeci.

Todos os anos no feriado da independência, eu e Graham organizamos os fogos de artificio da cidade, e dessa vez não seria diferente. A festa seria daqui 5 dias, mas toda a produção e montagem dos fogos já teria início hoje. Pensando nisso, depois de deixar Henry na escola e me certificar que tio Rumple daria conta do armazém sozinho, fui até a delegacia. Jefferson e Philipe, os policiais companheiros de Graham já estavam acostumados com a minha presença ali, pois sempre que tinha um tempo eu visitava meu amigo em seu local de trabalho, já que nem sempre ele podia sair de seu posto.

- Swan, pensei que você e Graham tinham brigado. – Jefferson me disse assim que entrei no departamento acenando para os rapazes. – Faz mais de uma semana que não aparece por aqui.

- Pois é, seu chefe consegue ser bastante inconveniente quando quer. – Rimos juntos e baixo para que Graham, que estava no telefone, não nos ouvisse de sua sala. – Apesar disso, não brigamos não. Foi só uma semana mais ocupada.

sou•nósOnde histórias criam vida. Descubra agora