capítulo V

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Sento-me em um banco fora do castelo e vejo meu pai ajudar a madame Samovar a entrar na carruagem.
Começo a rir baixinho, pois sei que papai é gentil e bondoso com as mulheres, mas qualquer tolo conseguiria ver que estás se apaixonando.
- o que estás a planejar? Você não podes ser assim tão boa por natureza.-Exclama o príncipe.
Maldito seja! Quase me matou de susto!
- eu não estou a planejar nada, eu só estou sendo bondosa com quem és digno de tal bondade. Que não és o seu caso!-Ela exclama com a cabeça firme e olhando diretamente aos olhos azulados do príncipe.
- irás me pagar por essa sua língua afiada.
- quanto de dinheiro deseja? Mil moedas de ouro? Duas mil moedas? Minha vida? O que queres?
O príncipe estava a ficar furioso, mas tentava se manter calmo.
- eu desejava a sua cabeça, mas não irei fazê-lo.
Bella vira- se de costas e começa a andar até seu pai quando vê que a carruagem da madame Samovar já tinha partido.
- pai...
- sim, Bella?
Edmundo vira - se para a a filha com um sorriso no rosto. Estavas apaixonado! Agora tinhas certeza disso!
Esboçou um sorriso sincero no rosto ao ver a expressão de apaixonado de seu pai.
- podemos ir? Estou a ficar cansada.
Bella estava a ficar cansada do ambiente ruim, do ar pesado, dos olhares pesados sobre os dois e ainda tinhas o impossível do príncipe.
- claro, minha filha.
Edmundo fica sem entender a situação a qual sua filha queria ir tão depressa, mas aceita.
Bella e seu pai e se despedem de algumas pessoas que conheceram e saíram do palácio.
Eles se locomovem até o jardim com roseiras e belíssimas rosas vermelhas.
- que belas rosas...
Bella se abaixa e aprecia as elegantes flores.
- rosas são belas, mas sempre tens seus espinhos.-Edmundo comenta e pega uma das rosas a colocando atrás da orelha da filha.
Bella retira o colar a qual o príncipe havia a dado e coloca - o em um galho da roseira.
Depois daquilo, os dois começam a caminhar para a saída do palácio.
Bella não iria mais aceitar nenhum presente vindo do príncipe ou da realeza, acreditava que precisavas conseguir com seu próprio esforço.
(...)

Ao chegar em sua pobre e aconchegante casa, ela retira os sapatos a qual já estavam machucando seus pés.
Ao chegar em seu quarto, ela solta seu cabelo do belíssimo coque que ela havia feito e o prende com seu velho laço.
Tira aquele belo vestido e o dobra.
Bella deita na cama e começa a pensar no palerma e estulto do príncipe.
- não posso acreditar que uma pessoa como ele, serias tão esnobe e palerma.
Estava a morrer de raiva dele, ele conseguia superar León em tamanha idiotice.
(...)

- aquela toupeira do averno me deixaste aqui e foi embora. Ela me deixas maluco.-Exclama o príncipe mais furioso do que estava anteriormente.
- não acredito que tenhas sido vencido novamente por aquela dama.
- se você começar a rir irá se arrepender. Ela não eras uma dama. Eras uma toupeira.
Edward segura o riso, mas és muito difícil.
- já sei o que farei com ela.
(...)

Bella já estava acordada.
Seria hoje que ela daria os pertences que havia pegado de Joanny e Grace de volta.
Depois disso tudo voltaria a normalidade e ela esqueceria os acontecimentos no palácio.
Ela desce as escadas alegremente, seu pai ainda estavas adormecido.
Bella vai até a cozinha e começas a preparar o café da manhã.
Ela estava a terminar de fazer o café, até que alguém bate na porta.
Ela caminha até a porta e abrindo-a.
- León. O que fazes aqui?
- tinhas que ver como estás a minha bela dama.
- León... Eu não sou sua. Desista.
Ela tenta convencê-lo pela centésima vez esse mês que não iria casar - se com ele.
León pega seus dois pulsos em uma mão e a prensa na parede.
- és MINHA e ninguém irá tirá-la de mim.
Bella tenta rebater - se, mas León é muito mais forte.
Ela tenta lhe dar um chute nas intimidades mas sua perna está imóvel com a de León a esmagando.
- León... Não... Por favor...
Ela começa a chorar de medo em frente as atitudes de León.
León encosta seus lábios no pescoço de Bella.
Bella começo clamar por socorro.
Ela tinha medo dele.
Antes que ela pudesse fazer alguma coisa, ele parou, pois foi pego pelo ombro e nocauteado no rosto e caiu no chão.
- estas a mexer com a dama errada.
Bella olha para seu herói e não acredita no que seus olhos estão vendo.
Era o príncipe Sebastian. O que estava a fazer aqui?
León tenta nocautear o príncipe em vingança, mas o príncipe lhe dá um forte soco no abdômen, o que faz León cair no chão de dor.
León começa a correr para fora da casa.
- isso ainda não terminou!-Exclamou e desapareceu.
Bella com as pernas trêmulas de tanto medo cai no chão.
O príncipe vais até ela e se abaixa.
- estás bem?
- ele ia... Ele ia abusar de meu corpo... Eu não consegui fazer nada....
O príncipe apesar de não gostar das respostas ousadas e de sua classe social de Bella, não poderia ficar ali somente olhando uma dama ser abusada a força.
Mas ele estava desacreditando no que tinha feito, pois isso não és de sua natureza.
O olhar de Bella que sempre era corajoso e muito audacioso, era preenchido por medo.
Por algum motivo, o príncipe sentia -se desconfortável a ver tal olhar em seu rosto e a pega pelo pulso e a levanta do chão colocando Bella em seu ombro direito e a leva até a carruagem em frente a sua casa.
- aonde estás a me levar?! Espera! Isso és sequestro! Não!
Bella tentava se livrar do príncipe, mas era completamente inútil.
- não irás mais ver aquele parvo insano, irás comigo até o palácio.
- não! Eu não posso largar meu pai e a vila assim!
- não importo - me com eles! Você vira comigo!
Ele se vira e vê uma rosa vermelha em um vaso em cima da mesa.
Ele a solta e vai até a flor.
- Ai!
Ao soltar ela cai no chão com as costas contra as pedras duras do chão.
- onde conseguiste isso?
- meu pai deste para mim.
O príncipe vai até ela e pega um dos seus pulsos.
- isso vieste do castelo?
Ela não o responde.
- RESPONDA - ME!
Ele aperta o seu pulso a fazendo se contorcer de dor.
- sim... Vieste do castelo...
Uma voz atrás do príncipe exclama.
- eu a peguei para minha única e amada filha.
Edmundo admite que havia pegado a rosa.
- VOCÊS FURTARAM O CASTELO?!
O príncipe profere furioso e amassa a flor com a mão.
- ERAS APENAS UMA ROSA!-Bella exclama no mesmo tom.
- acho que tu não entendeste! Não me importas o objeto, o que importas é o sentimento que carrega com ele. Meu pai deste para mim pois a encheu de amor ao me dar.
- não me importas nada do que falas!!! Você não tem noção do perigo a qual se envolveu ao furtar tal flor!

A Bella & a Fera - A Condenação Do PríncipeOnde histórias criam vida. Descubra agora