Epílogo.

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(Música)

O destino sempre continua a pregar e adicionar peças e histórias durante nossa caminhada nessa jornada maluca. Nascemos para viver, vivemos paras se apaixonar, aventurar e amar. A vida é uma estrada onde se caminha lentamente, a cada passo, uma história, e a cada história, uma lição. Não se importe os dias chatos, não se apegue a momentos curtos. Ao final dela, estaremos sentados e rindo de tudo o que passamos, as lágrimas se tornarão suas amigas e a risada, a companheira de vários momentos.

Estamos no baile do destino e com isso, nos resta bailar com ele.


Foram três longos anos. A mudança para Paris, a vivência no hotel de Sofia, as paixões por cada momento vivido ao longo dos dias que viveram. Le Trous foi demolido para se reconstruído. A estrutura original se permaneceu, mas levou tempo para fazer e refazer.

Liam tinha seus dedos colados de tinta, de ferrugem e chegava cansado. Mesmo sendo o dono, botava a mão na massa juntamente com os demais operários. Josh foi um dos que ajudou a financiar, juntamente com Benito e alguns trocados de Genevieve. Zayn se adaptou com toda a cautela em seu novo ambiente, primeiramente ajudando na escola na parte administrativa até se adaptar a língua francesa para dar aulas, o que demorou alguns meses. Ao final, ele se tornou um adorado professor de língua inglesa nas turmas. 

Pela noite, eles compartilhavam sonhos e histórias. Liam tomava banho de banheira, com Zayn esfregando suas costas, tirando as serragens e o cheiro de tintura, e fazendo alguns curativos. O quarto de hotel ficou pequeno para tantos sonhos e amor.

Em três anos, não só a vida de Zayn e Liam que mudou: Harry pediu a mão de Louis em casamento, em uma festa de natal, Josh e Niall foram morar juntos na cobertura de luxo de Josh, quando este foi promovido para trabalhar no Banco da Inglaterra. O plano de construir um futuro juntos alterou a cobertura para um casa comum em um bairro familiar ao norte de Londres.

Era primavera em Paris, quando o crepúsculo caiu e deixava o céu em diversos tons pastéis. O doce som do violinista na esquina, ganhando seus trocados e o cheiro de café e crossaints que saíam da última fornada do dia. 

A torre Eiffel ainda cumprimentava a todos com a sua beleza primordial, para aqueles que paravam para uma foto ou apenas uma visita. As flores se abriam, deixando as ruas coloridas e os corações cheios de esperança. 

A parede de tijolos sustentavam os postêrs de banda de Jazz, enquanto o bar cheirava a tabaco e a bebida, como antigamente.

Não era mais a moda dos suspensórios, aquela que havia passado há tantas décadas, mas o estilo alternativo e a liberdade de expressão os traziam em trajes mais modernos, misturando a nostalgia com o presente. As mulheres e suas roupas, fortaleciam essa mistura.

Mas naquela parte de Paris, a memória ainda se vivia como única.

Liam Payne engoliu dois dedos de conhaque em uma mesa, rindo com os convidados. O Le Trous brilhava naquela noite contemplava com um pouco do calor febril de primavera. Vestido com uma camisa branca, suspensórios e calças escuras, Liam recepcionava todos os clientes. No palco, músicos recém-descobertos apresentavam suas músicas, tocando um tributo ao antigo Jazz que sempre tocou naquele lugar.

— Liam, você tem visitas — Amélie, a neta de Genevieve passou por ele. Usando um vestido vermelho que tinha uma fenda lateral na coxa esquerda, de cabelos chanel, uma pinta delicada encima da boca e olhos verdes. A pele negra, herdada de sua mãe, a fazia ser uma das mulheres mais lindas daquele lugar.

Minor Swing começou a tocar. Liam apagou o cigarro que fumava e sorriu para ela.

— Como estamos essa noite? — Ele se aproximou dela. Segurando uma cigarrilha, ela piscou.

Alabama Song (HISTÓRIA OFICIAL)Onde histórias criam vida. Descubra agora