Capítulo Sete

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Eu pisquei. Doeu. Eu estava no chão do ginásio. Como? Por quê? Tristan e seus camaradas tinham me largado aqui? Eles ainda estavam por perto? Uma tentativa de levantar mergulhou o que pareciam mil agulhas em meu crânio. Eu vacilei dentro e fora da consciência até vozes abafadas arranharem através da minha percepção. Minhas pálpebras se abriram com dificuldade a um mar embaçado de rostos.

— Jayden está certo! Ela está aqui!

Ouch. Alto demais.

— Todo mundo para trás. Deem a ela algum espaço. — Treinador Slader ajoelhou ao meu lado. — Vamos levar você à enfermeira.

Eu vagarosamente fiquei de pé, mas oscilei quando uma onda de náusea bateu. Alguém me pegou e me carregou em direção à porta.

— Treinador, eu estou b - — Não era o treinador. Apertei os olhos. — Eu conheço você?

— Ciências.

Cabelo preto longo oscilou longe de um lindo rosto com olhos castanhos escuros, amendoados, profundamente definidos com longos cílios. Maçãs do rosto esculpidas, mandíbula forte. Exótico. E familiar.

— Não, bem, sim, mas eu te conheci antes. — Não conheci?

— Eu ouço muito isso, — ele disse em um tom uniforme. O Treinador Slader nos alcançou seguido de perto por uma trilha de estudantes curiosos, todos tão surpresos quanto eu com esta mudança de eventos. O treinador falou com uma voz delicada, como se não quisesse assustar um animal perigoso.

— Jayden, o que você está fazendo?

— Ela precisa de atenção médica. — O cara não pausou a passada.

— Sim, mas -

— Estou levando-a para a enfermeira.

— Okay, mas -

— Ela está fraca demais para andar.

Bufei. — Eu não estou. Me coloque no chão.

Em um único movimento rápido o garoto parou, me largou de pé e deu um passo para trás. Meus joelhos se dobraram e antes que você pudesse dizer qualquer coisa ele me pegou de novo e continuou andando. Um coro de risadinhas irrompeu atrás de nós.

— Veja, — ele disse.

Coloquei os braços em volta de seu pescoço e calei a boca.

***

— Estamos fechados na escola. — A enfermeira da escola tirou as luvas de látex. — O urso se foi. Apenas significa que todo mundo fica dentro até o Controle de Animais julgar que é seguro.

Em seu escritório reluzente, de cheiro estéril, ela tinha feito curativos nas minhas feridas com eficiência. Pequenos cortes e arranhões, joelhos ralados como queijo, e uma ranhura no meu lado causado por um pedaço de casca lascada. Ela deixou que eu me lavasse, me deu moletons novos e uma escova para livrar meu cabelo dos detritos.

— Vou mandar trazerem o almoço.

— Não, eu vou para o refeitório.

Senti apenas uma leve oscilação quando fiquei de pé. Deixei as pernas da calça arregaçadas para manter o tecido fora dos meus joelhos. A polícia da moda poderia me multar mais tarde.

— Você não deveria estar vagando sozinha.

— Vou levá-la.

Nós duas viramos olhares assustados em direção à entrada.

— Bem, foi você quem a encontrou, Jayden. — A enfermeira foi tirando suas luvas da mãos, jogando-as na lixeira e então mordeu o lábio. — Mas-

#1 - Demons At Deadnight (Divinicus Nex Chronicles) Onde histórias criam vida. Descubra agora