Assim que fecho a porta vejo Yato deitado na cama olhando para o teto.Ele nem mesmo olhou para mim quando entrei no quarto, doeu.
Vou até o meu lado da cama e me deito, o mesmo continua do mesmo jeito.
Kaori - Yato por que está assim comigo ?
Yato - Assim como ?
Kaori - Você não foi me dar uma bronca por eu ter saído sem avisar, saiu da sala de jantar sem nem mesmo dizer o motivo e nem olhou para mim quando entrei no quarto.
Yato - Não pensou em me contar que o médico veio aqui e disse o que você tinha ?
Kaori - Eu ia te contar.
Yato - Quando ? Eu quero saber quando você já me contar ?
Ele alterou a voz para mim, ele nunca fez isso, nem mesmo quando ele estava com muito ódio.
Kaori - EU IA LHE CONTAR QUANDO EU TIVESSE ACEITADO O QUE O MÉDICO ME DISSE SEU IDIOTA.
Saio do quarto e vou para o meu escritório, em todos os anos que conheço Yato ele nunca alterou a voz para ninguém e não pensei que fosse fazer isso justo comigo.
Mas isso não vai mudar nada mesmo, então não adianta eu ficar remoendo nada.
Resolvi alguns papéis que tinha e quando acabei resolvi ler um pouco.
Quando estava passando a mão pelos livros e lendo os nomes dos mesmo, um livro cai da estante.
Vou até ele e pego o mesmo, parece bem gasto, nunca tinha visto esse livro.
O que os ventos levaram de mim.
Será que Battler comprou um novo livro e não me falou ?
Me sento na cadeira e começo a ler o mesmo.
Eu nunca fui uma pessoa apegada a minha família, não sei porque sou diferente deles.
Esses dias tem acontecido algumas mortes na família, a polícia não sabe como aconteceu ou se tem algum culpado.
A cada dia mais pessoas morriam, parece que estão adoecendo e os médicos não encontrão a cura.
E eles sempre morrem do mesmo jeito, começa com uma leve crise de tosse e a cada dia piora.
Sabe eu vi minha mãe morrer e ela não parava de tossir sangue, quando meu pai chegou ela já estava morta.
Alguns dias depois toda a minha família já estava morta.
Só os que ficaram vivos foram meu pai, meu irmão e eu.
Mas parece que nosso pai também não vai escapar, pois o mesmo está começando a demonstrar os sintomas.
Hoje meu irmão amanheceu com febre, então fui a uma curandeira e peguei algumas ervas para abaixar a sua febre.
Quando estava voltando para casa vejo muitas pessoas na entrada da nossa casa.
Assim que entro vejo vários policiais na sala.
Quando me aproximo para ver o que estava acontecendo vejo meu pai enforcado no lustre da sala.
E tinha um desenho em seu corpo, era uma serpente estava em torno de seu peito.
Os policiais estavam interrogando o meu irmão, pelo visto não conseguiram que ele falasse nada, pois o mesmo estava tremendo e parecia encarar o vazio.
Luna - Irmão, o que aconteceu ?
Ele me olha e vem correndo até mim e me abraça e começa a chorar.
Luna - Shii, eu estou aqui Levi, está tudo bem.
Levi - Ele matou o nosso pai Luna.
Luna - Quem matou o nosso pai Levi ?
Levi - Ele disse que era um anjo, mas ele parecia muito com o tio Ash.
Luna - Levi o tio Ash morreu, não tem como ele ter o matado.
Levi - Eu sei, eu sei mais parecia ele Luna ele disse que o demônio estava rondando a nossa família, foi por isso que ele matou a nossa família.
Luna - Levi, um demônio matando a nossa família inteira eu até entendo mas um anjo ?
Levi - Ele disse que o demônio queria algo que o nosso pai devia ele, Luna o que nosso pai estava devendo a ele ?
Luna - Eu não sei Levi.
Levi - Você acredita em mim, não é mesmo ?
Luna - Claro.
Levi - Mesmo você não acreditando que anjos e demônios existem ?
Luna - Eu acredito em você Levi.
Levi desmaia em meus braços e vejo que ele está ardendo em febre.
O coloco no sofá e um dos policiais vem até mim.
Policial - Luna, o seu irmão disse alguma coisa a respeito de quem matou o seu pai ?
Luna - Levi está ardendo em febre, não acho que ele tenha visto o que realmente aconteceu.
Policial - Tudo bem, se ele se lembrar de algo por favor nos avise.
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Doce Contrato
FanfictionMeu nome é Kaori Kanzaki e tenho 21 anos , mas como nem tudo são rosas , eu estou presa em um corpo de uma criança Eu a muitos anos assumi a liderança da minha família , a mesma família que hoje está enterrada como desconhecida Passei por muitas l...