(Michael) Aconteceu alguma coisa á Sharon? – Perguntando ao George.
(George) Ela tem uns problemas de saúde e na semana passada teve uma recaída. Mas já esta bem.
(Michael) Porque não estive ao seu lado nesse momento? – diz em voz baixa.
(Luke) O que disseste?
(Michael) Nada, era para mim.
Ia rumo a casa, a fumar o meu cigarro e a pensar em toda aquela noite, tentar perceber o que senti, o que sentia pelo Michael. Chego a casa já eram umas 5 da manha. Entro devagar para não acordar a Lucy. Ia a subir as escadas sem fazer barulho.
(Lucy) ó ranhosa eu estou aqui!
(Eu) porra que susto Lucy! Estás aí as escuras eu entro não dizes nada fogo1
(Lucy) Desculpa mas adormeci por aqui á tua espera. Como foi o resto da noite?
(Eu) hum… normal!
(Lucy) porque é que esse teu hum não me convence?
(Eu) Olha o Luke perguntou por ti.
(Lucy) Perguntou?- e sentou-se entusiasmada no sofá- mas quero que em contes o que se passou!
(Eu) Perguntou, todo fofo. Uí uí! Não se passou nada! Não houve porrada nem nada por isso…
(Lucy) SHARON! Conta já!
(Eu) O Michael…
(Lucy) Fogo anda lá
(Tu) O Micahel pedir para eu ir falar com ele e ele acabou por em beijar. – o meu telefone toca enterrompendo a minha conversa com Lucy e sou obrigada a responder, ao olhar para o visor e não ter o número gravado, podia ser alguma coisa de importate.
(xxx) Estou Sharon?
(Eu) Sim quem fala?
(xxx) Sou a tua mãe!
(Eu) Aí não! isto não pode estar a acontecer!!
(Mãe) Filha desculpa não devia ter dito aquelas coisas!
(Eu) queres que te diga o que sinto rapidamente?
(Mãe) Sim filha, claro.
(Eu) quero que te fodas! Para mim não és nada xau!- e desligo o telemóvel, rapidamente a chamada para não ouvir nem mais um palavra aquela pessoa arrogante e perputente. Eu sei ela é minha mãe, e devia desculpar, mas eu sei que nunca fui o que ela queria, ela sempre me tratou com indiferença trabalha até tarde e nem um telefonema se dignava a fazer a dizer "filha não vou jantar", eu com isso tudo ganhei a minha própria autonomia, ganhei uma força, porque sim no inicio eu chorava e descutia com ela, mas á medida que fui afundando no meu mundo a descobrir o poder do alcool e das drogas eu sentia-me melhor e ela era apenas a pessoas que me sustentava os meus vicios até que u não quis nem do dinheiro dela saber, queria o meu proprio dinheiro a minha vida e é isso que ando a tentar fazer pouco a pouco.
(Lucy) wooo! Estás mesmo magoada!
(Eu) Sim estou! E olha não tenho vontade de dormir vou dar uma volta!
Saiu de casa disparada comigo apenas levo o telemóvel, os fones, e o maço de tabaco. Vou sem rumo ando pelas ruas, e sinto-me perdida, mas lembro-me de ir para o descampado onde eu e a Lucy passavamos horas. Chego e olho para toda aquela paisagem, olho para as estrelas! Uma lágrima de raiva percorre pela minha cara, como tudo isto estava a voltar a acontecer! Não tinha a minha própria mãe ao meu lado, e não a conseguia perdoar as palavras que me havia dito. Tinha um rapaz possivelmente apaixonado por mim mas não conseguia confiar no seu coração nem no meu! O mundo ensinou-me a ser fria e a não ter todos aqueles sentimentos a flor da pele o amor. Todos os meus problemas de memória faziam-me achar que nunca ninguém merecera mal tão mau quanto eu me esquecer de um beijo, um nome, um momento, até uma vida. Pego num cigarro e fumo penso em tudo o que já te tinha acontecido até então