A história mais esperada da série.
Os gêmeos Jonathan e Cristal Alcântara, os filhos mais do que esperado do casal Ana Júlia e Luís Renato Alcântara chegou.
Dois jovens em seu mundo estudantil.
Jonathan Alcântara, é um jovem de dezoito anos, que...
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Cristal
No dia do brunch...
Acordo com o meu quarto em uma completa escuridão e praticamente pulo da cama. Atordoado Mick acende a luz do abajur e me olha meio perdido.
— O que foi? — pergunta com a voz sonolenta.
— Anoiteceu! — digo o óbvio. Ele resmunga e volta a se deitar, fechando os olhos em seguida. — Mick, acorda!
— Qual o problema, Cristal? Me deixa dormir só mais um pouco! — Ele solta um gemido frustrado.
— Que droga, Mick, acorda! Já anoiteceu! — Repito e ele volta a se sentar no colchão.
— Puta que pariu, anoiteceu! — Ele rosna exasperado. — Como dormimos o dia inteiro e não percebemos isso? — Ele salta para fora da cama, veste uma box e vai para a janela. — Que horas são?
— Já passa das dez e eu estou com fome! — ralho levando a minha mão a barriga.
— Também estou. — Lanço- lhe um olhar sugestivo, arqueio as sobrancelhas e ele meneia a cabeça fazendo não.
— Não, não mesmo! Eu não vou encarar a sua família lá embaixo! — retruca e rio do seu desespero. O bom e tímido Mikael está de volta! Ralho internamente.
— Bom, eu estou com fome e você não vai me deixar enfrentar todos eles sozinha, vai? — Ele bufa encarando o teto. — Vem, vamos ver o que temos pra comer — insisto, vestindo uma calcinha e a sua camisa de botões. Ele se afasta da janela e veste um jeans, segura a minha mão e saímos do quarto. A casa está silenciosa e praticamente vazia. O casal de pombinhos – no caso Jonathan e a Jasmine provavelmente devem estar trancados em um dos quarto e os meus pais com certeza foram a algum evento de caridade. É isso o que eles fazem quase todos os sábados quando não estão inventando uma viagem de lua de mel fora de tempo, ou um passeio que envolva apenas eles dois. Entro na cozinha e encho uma panela com água levando-a ao fogo em seguida. Tiro alguns legumes para fazer uma sala e no freezer pego alguns filés de peito de frango. Ponho tudo no balcão e convoco o meu namorado para me ajudar. Audacioso, ele me abraça por trás e rouba alguns beijos atrapalhando o meu trabalho e me arranca algumas risadas baixas também. Está tudo muito divertido quando eu paro rígida de repente.
— O que foi? _ Ele percebe a minha tensão, porém, o encaro sem ação. — Cris? — Mick insiste preocupado.
— Nada! Continue cortando, eu volto logo! — peço e saio correndo feito uma desesperada, e subo as escadas quase que como um raio. Puta que pariu! Puta que pariu! Puta que pariu! Xingo mentalmente entrando no meu quarto feito um foguete. Eu não tomei a minha pílula! Penso em completo pânico. Entro no meu banheiro e abro a primeira gaveta do balcão e começo a fuçar lá dentro. Espero que tenha uma pílula do dia seguinte aqui. Rogo internamente. E para a minha tranquilidade, e pela paz mundial eu tenho metade de uma cartela ainda. Suspiro aliviada. Tomo dois comprimidos de uma só vez e sem água, e dou um tempo para me acalmar. Onde eu estava com a cabeça? Porra, engravidar aos dezoito anos é muita imprudência minha! Ainda mais quando eu tenho tantos planos ainda para o meu futuro. Minutos depois, saio do quarto mais calma e assim que entro na cozinha paro estática quando encontro o meu namorado pondo o macarrão na água fervente. Ele está cantando Sweet Dreams e dançando de uma maneira tão sexy que eu me encosto na soleira da porta, cruzando os meus braços e o aprecio fazer algumas ondinhas graciosas com aquela barriga tanquinho cheia de gominhos salientes. Ele está tão focado que sequer percebeu a minha presença no cômodo. O timbre de voz rouca e ritmada é perfeita e vamos combinar que Mick é uma delícia de homem. E cozinhando pra mim enquanto canta e dança então é uma perdição, uma verdadeira delícia! Sinto o meu corpo estremecer todinho quando ele desliza a mão pelo peito nu mexendo a porra do quadril e faz um rebolado sensual. Porra! Porra! Porra! Xingo mentalmente louca para ir até lá e devorá-lo. A música está quase no final quando ele gira em seu próprio eixo e me encontra, parando abruptamente a dança. Uma pena! Lamento. Eu realmente estava amando esse espetáculo de homem se mexendo deliciosamente para mim. Sorrio e vou ao seu encontro e o beijo empurrando o seu corpo contra o balcão. Mick está ofegante devido a dança. Contudo, ele segura firme a minha cintura e eu enlaço o seu pescoço aprofundando o nosso beijo quente e demorado.