Capítulo 5

43 6 1
                                    

Virei meus olhos para seu rosto pálido e suas bochechas rodadas.Não demorou muito para que ele olhasse para mim e notasse meu olhar fixo para seu rosto. Ele volta seus olhos escuros para o filme, mas novamente ele percebe o meu jeito e com um tom meio sem graça ele diz:
— Você está bem? - Apavorado pela pergunta e na tentativa de reprimir meus hormônios a flor da pele eu digo:
— Claro, porque não estaria? O que foi que houve?
Ainda sem graça e envergonhado ele diz
— Comigo esta tudo bem mas com o Sr...
— Mas...?
Ele aponta para meu short com a mão um pouco desconfortável. Tiro minha atenção de seu rosto delicado e olho para meu short, que de alguma forma hormonal estava marcado. Surpreso com o que vejo, me afasto um pouco desesperado afinal ele me viu excitado e provavelmente já sabe que foi por sua causa "O que eu faço pra esconder isso? O que ele vai fazer? O que EU devo fazer?" Eu pensei.
Desesperado já sem opções, me levanto do sofá e gaguejando digo:
— SR. RINGLER OLHA, NÃO É O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO! EU JURO! E EU POSSO PROVAR!
Me afasto um pouco do sofá tampando com as minhas mãos o meu short marcado e minha  dignidade que a cada segundo que se passava, ela sumia e em pouco tempo seria apagada por completo.
Calmo e pleno como sempre, Ringler levanta ainda segurando com uma mão segurando o controle da tv e tenta me acalmar:
— Ora Sr.Payt, eu sei o que aconteceu
Confuso eu digo:
— Sabe?
— É normal ereções involuntárias
Ele põe sua mão em meu ombro e diz, tentando passar o máximo de confiança e calma possível
— Esqueça isso, volte para o sofá o filme já esta acabando
Aliviado, dou um suspiro que por sinal foi o suspiro mais aliviante da minha vida Ele ignora meu short marcado e me abraça pra demostrar que estava tudo bem e que isso era normal. No abraço eu pude sentir seu cheirinho viciante e eu só conseguia pensar "Isso seria um sonho ou ele deixou de ser meu sequestrador?"
Nossos corpos se afastaram, agora eram as minhas bochechas que estavam rosadas. Ele da uma batitinha no meu ombro reafirmando que tudo aquilo era comum, mas eu sabia que não era, não quando se trata da sociedade que vivemos mas eu pouco liguei e o puxei pra perto de mim de novo. Nossos corpos ficaram mais próximo do que no abraço, nós estávamos com os olhos fixados um no outro e por isso nossos rostos se aproximaram, nossos narizes se encostaram e logo nossos lábios estavam selados. Selinhos lentos e quentes foram se desenrolando, no início ele tentou se afastar mas  ele logo disse no segundo selinho:
— Beijo bom, tem que ser repetido
Ele me puxa para perto e agora ele está passando sua mão pelo meu corpo. Selinhos foram evoluindo, nossas línguas passaram a se entrelaçar eu não queria nada além de aproveitar e sentir o que estávamos fazendo. Ele se afasta do meu rosto e nossos lábios desgrudam, nós nos olhamos e rimos. Eu puxo a gola de sua camisa e voltamos a nos beijar, eu e ele vamos caindo aos poucos até ficarmos deitados em minha cama. Ele estava por cima e eu por baixo, minhas pernas roxas cruzaram suas costas e não era só o meu short que estava marcado agora. Ele tira minha camisa e passa suas mãos pelo meu corpo, sentido cada parte de mim. Era minha vez de avançar, volto a beija-lo mas dessa vez eu vou descendo até seu pescoço dando chupões de leve, passo minha mão por dentro de sua blusa sentido seus semi gominhos e sua entrada na virilha. Tiro sua blusa e descruzo minhas pernas, e sento em cima de seu short marcado mas logo volto a deitar sobre ele e nossos short marcados se encontram roçando um no outro enquanto passo a mão por trás de sua cabeça e faço carinho em suas bochechas. Uma de suas mãos está atrás de minha cabeça e a outra descendo em direção a minha bunda, sentir sua mão mim faz querer eu avançar ainda mais na situação então eu mesmo levanto e tiro meu short ficando apenas de cueca e ele faz o mesmo. Sua cueca era branca e como estávamos suando já dava pra ver como seu pênis era, com veias pulsantes e bem grosso. A cueca velha que eu estava a usar, era tão velha que parte de meu membro rasgado o tecido e saído. Ele vem rápido pra cima de mim, já abaixando nossas cuecas e me tocando enquanto minha língua reencontra seus doces lábios. Ele vai descendo minha cabeça enquanto lambia seu abdômen até chegar perto da virilha. Comecei lambendo sua lateral, eu olho diretamente para ele que estava apenas sinto o prazer que foi ter me sequestrado.Lentamente, junto a minha saliva, vou tocando e chupando enquanto olho para ele com um olhar carente e sensível como se estivesse indefeso e em situação de fragilidade. Ele se afasta e pega em sua carteira um preservativo, pondo ele em seu membro.Ele começou indo devagar, me segurando pela cintura entrando e saindo bem devagar sentindo como era estreito e prazeroso para os dois pois dava pra sentir em meus gemidos o prazer de de dar para ele. Ele gruda seu corpo no meu e ele vai mais forte afinal é necessário sentir o maior prazer possível em uma transa. Ele me faz deitar de barriga para baixo me abraçando por trás me imobilizando com seus braços e pernas. Nossos corpos estão mais juntos do que todas as vezes. Os meus gemidos o excitam cada vez mais e mais o que faz com que ele vá mais vezes, depois de perceber que ele estava perto de ter um orgasmo, segurou minhas mãos para ter mais firmeza e pude sentir o tamanho de seu prazer sexual de me deixar imobilizado. Depois de todas os estímulos sexuais e prazerosos que tive junto a Ringler, ele finalmente goza e vai fundo e forte dentro de mim que me fez gritar de prazer gozando junto a ele. Ele retirou seu membro totalmente molhado, e cheio de prazer eu o encaro enquanto o líquido branco escorria pelas minhas pernas, voltamos a nos beijar até perdemos o fôlego
e deitarmos no sofá, lugar no qual iriamos passar o resto da noite dormindo com ele me abraçando

- Deem voto pra continuar -

Amor a sanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora