Librairie

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                                                       O dia era de sol na bela cidade, e o jovem que passeava pelas ruas calmas se encantava com o clima calmo e fresco. Não estava muito quente, apesar de ser verão, então aproveitaria aquele dia ao máximo, pois além do clima agradável era final de semana, e não teria nenhuma prova na próxima semana, para está trancado no seu dormitório estudando. Andou mais um pouco até chega às ruas principais e ver a movimentação agitada de carros e pessoas, conversaras animadas de visitantes locais ou dos mais distintos países, com as mais diversas características físicas, os seus idiomas diferentes e sotaques que ganhava um ar sofisticado na bela cidade que era Paris.

Ainda era manhã e os cafés estavam cheios e agitados, mas isso não impediu de ir até o seu café preferido e pedir um chá gelado e alguns bolinhos. O estabelecimento estava meio cheio, mas ainda se conseguia um bom lugar para se sentar e observar o movimento dentro do estabelecimento ou na rua com a sua bela janela de frente, onde conseguia ver um pedaço do Arco do Triunfo. Sentou-se na mesa vaga ao lado da janela. Observou as pessoas passarem pela calçada com sacolas de compras, malas ou com um copo de café nas mãos. Crianças animadas com seus responsáveis e jovens animados pelo dia de sol.

O céu parecia ainda mais azul pelo vidro da cafeteria, além de formar uma visão bonita. Aquela visão seria digna de um quadro ou uma foto, mas preferiu guardar na memória daquele dia agradável. Havia muitas coisas, muitas belezas no mundo que a lente de uma câmera, não seria capaz de capturar, as tintas de um quadro, não seriam sinceras em representar e nem mesmo as mais belas palavras de um romancista, seria capaz de descrever. Havia muitas belezas no mundo, que apenas os olhos poderiam capturar e guardar onde as boas lembranças eram guardadas, seja sozinho ou com alguém, na memória.

Seu chá foi servido com os bolinhos e ele comeu calmamente.

Havia dois anos que estava na bela Paris. Havia visitado o Louvre, o Jardim de Luxemburgo, o Palácio de Versalhes, a catedral de Notre Dame e tantos outros pontos turísticos, mas quase todos os dias, ia até onde a torre Eiffel ficava e se sentava em um banco ou no gramado, dos jardins próximos e admirava como o céu estava e a bela estrutura metálica se mantinha intacta e encantadora, além de elegante em dias tão diferentes, com chuva, sol, neve, céu limpo ou completamente nublado.

Quando voltou a calçada observou as vitrines das lojas ou de outros estabelecimentos, alguns mais agitados, outros mais calmos. Os carros na rua passavam com pressa, buzinando ou até mesmo desferindo xingamentos. Andou pelas ruas mais calmas, mas ainda com bastante movimento – principalmente por ser final de semana.

Parou em frente à pequena livraria, onde tinha um estande na frente de sua vitrine com livros, além de lado de dentro com muitos outros exemplares. Era um lugar pequeno mais muito aconchegante, onde recebia quem tinha os mais variados gostos por literatura ou apenas querendo o jornal do dia. O estande em frente à livraria tinha livros para doação, ou para quem quisesse deixar algum livro e pegar outro, como dizia a plaquinha ali. DEIXE UM E LEVE OUTRO. Dentro da livraria tinha muitas estantes com livros dos mais variados gêneros, romances recém-lançados ou com mais de dois séculos lançamento. No final da livraria, lá dentro, tinha mesas e sofás, onde se podia sentar e ler algum livro encontrado nas estantes ou que levou para ler em um lugar calmo e aconchegante.

Ali era incrivelmente calmo, mesmo com a rua agitada, do lado de dentro era silencioso. As pessoas que passavam entre as prateleiras a procura do lhe agradasse, andavam silenciosamente, perdidas em seus pensamentos silenciosos. Ninguém queria atrapalhar ninguém. Era incrível, como aquela livraria era mais tranquila que a biblioteca da instituição onde ele estudava; era para lá que ia quando tinha que ler os textos complicados em francês, textos que exigia uma enorme concentração e calmaria para que fossem absorvidos. Era para lá que ele ia um dia antes de suas provas, para poder estudar com calma. Não que onde ele morasse fosse barulhento, uma república nunca é cem por cento silenciosa, mas ele preferia o aconchego daquele lugar.

Paris → Kim YugYeom 🗼Onde histórias criam vida. Descubra agora