Capítulo Cinquenta e Sete

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Ayden me cobriu. Mas o rugido de colisão de ser enterrada viva nunca veio.

Braços levantados, Blake segurou o andar destruído acima de nós flutuando em pedaços. — Evacuar — disse ele, a voz tensa, nada de sua jovialidade habitual.

— Você pode segurar o prédio inteiro, companheiro? — O cabelo de Matthias parecia cinza da poeira caindo. — É anexado à sala de concertos e se desabar, pode trazer tudo para baixo com ele.

Blake ousou em largo sorriso tenso. — Nunca fiz isso antes, mas por que raios não? Eu amo um desafio. E todo mundo certifique-se de contar à Madame Cacciatori que mesmo em um momento de crise final, eu disse raios.

O Australiano bateu em Blake no ombro. — Bom homem. Logan, acorde Tristan, ele precisa chegar ao concerto para manter todo mundo calmo, ordenado e evacuando.

Fios elétricos quebrados chiaram e choveram faíscas. Um whoosh alto, seguido por uma explosão acima, nos balançou. Ayden agachou sobre mim enquanto chamas estouravam à vida vários andares acima, bloqueando nossa visão do céu. Mais estrondo, blocos caindo. O cheiro de fumaça e borracha queimada.

— Blake?

— Eu cuido disso. Todos para fora. — Seus bíceps incharam, suor salpicou sua testa.

Logan puxou um Tristan grogue de pé, tossindo e esfregando os olhos. — Eu vou com ele. Manter a fumaça longe das multidões, garantir que eles tenham oxigênio.

A cabeça de Tristan girou. Logan empurrou-o para fora da porta com — Vou explicar no caminho.

Matthias sacudiu Jayden que, depois de um momento inicial de confusão, saltou de pé. — Gestão do fogo?

Matthias acenou com a cabeça. — Você e Ayden.

Jayden acenou com uma mão e o sistema de sprinkler gaguejou à vida. Estávamos encharcados em segundos.

Os dedos de Jayden ondularam. A água se curvou e viajou para cima através do buraco.

Ayden me segurou no comprimento do braço, água listrando a poeira em seu rosto. — Você precisa ir. Nós cuidamos disto.

Matthias agarrou minha mão. — Respire superficial. Fique abaixada. Eu vou te tirar daqui.

***

Matthias nos levou através do labirinto escuro de torções e voltas sem hesitação, sem nunca soltar minha mão, até que chutou a porta de saída. O ar picou fresco contra a minha pele quando saímos do prédio. No terreno do Centro de Convenções e o caos de luzes piscando brilhantes, o pessoal e os equipamentos de emergência foram coreografados para o lamento estridente de alarmes, sirenes, e cacofonia de gritos.

Tossindo da poeira e fumaça, eu recuei do prédio. Eu achei que ele estava se curvando um pouco no meio, mas parecia estar aguentando, e o fogo não estava expelindo da cobertura. Bons sinais.

Na porta ao lado, pessoas derramavam da sala de concertos de forma apressada, mas ordenada. Esquadrinhei a multidão, depois fugi para o andar térreo anexo que anexava os prédios.

Matthias sequer gritou, apenas me pegou por trás, um braço em volta da minha cintura. — O que está fazendo?

Eu me contorci. — Luna e Danica não estão aqui fora! Você disse-

— Acalme-se. Tristan e Logan vão -

Uma explosão tremeu o chão. As janelas superiores da sala de concertos explodiram para fora, vidro estilhaçado seguido por ondas de fumaça. Matthias se debruçou sobre mim enquanto cacos derramavam e borrifavam o concreto com uma melodia de carrilhão, estridente.

Pessoas gritaram e se apressaram menos ordenadamente. Luzes dentro e fora se apagaram, a única iluminação vinda da dura luz branca fluorescente ou piscando vermelha e azul dos veículos de emergência. Bombeiros retiraram mais mangueiras de seus caminhões. Outros agarraram equipamentos e entraram empurrando.

A camisa de Matthias ostentava buracos carbonizados de tamanho variados em torno do perímetro, carne queimada carmesim irritada aparecendo. Contra sua palidez pálida, gritante, filetes de sangue vermelho escuro pingavam pelo rosto de onde pedaços de vidro estavam embutidos em sua pele. Parecia um figurante de filme de terror se eu já vi um.

— Matthias, me solte. — Desespero saturou minhas palavras. — Eu tenho que chegar a Luna.

— Não.

— Mas-

Ele me empurrou de frente para ele, segurando firme os meus braços. — Eu vou fazer isso.

— Eu vou com você.

Ele balançou a cabeça. E a mim. — Você vai me atrasar. Eu posso ver no escuro. Você não pode.

Lágrimas brotaram novamente. — Ela é minha irmã — disse por entre lágrimas.

A expressão do Australiano suavizou. — Eu sei. Vou tirá-la. — Ele engoliu, a voz um sussurro. — Eu juro.

Pesquisei seus olhos e encontrei algo não familiar. Uma pitada de humanidade.

— Obrigada — acenei com a cabeça.

— Bom. — Seu aperto relaxou. — Fique aqui. Fique calma. E... não exploda nada.

Quando ele liberou meus braços, eu passei empurrando-o e ignorando seus protestos guturais, e corri em direção ao prédio. E à minha irmã.

#1 - Demons At Deadnight (Divinicus Nex Chronicles) Onde histórias criam vida. Descubra agora