Posso rimar mil vezes
Escrever mil versos
Passar todas as fases
E encontrar vários começos
Nada disso importa
Enquanto eles dormem eu escrevo letras vivas em uma noite mortaSem buscar fama, sem buscar dinheiro
Estou vivo por quem me ama, batalhando o dia inteiro
Vocês acham que são o fogo?
Muito prazer, eu sou o esqueiro
Vim aqui pra te mostrar
Que a vida vai onde você não consegue chegarAcha que pode chegar?
Ainda é cedo, dá pra tentar
Mas só tentar
Antes comece a cavar
Caso você caia, eu não vou te levantar
É difícil me olhar assim não é?
E quando eu precisei, onde cê tava Zé?Não leva a mal
Não é nada pessoal
Na minha mão cê passa mal
É o preço que tu paga
Por ser tão idiota e bossal
Seu começo não foi aqui, porém eu decreto seu finalNo jogo que tu joga eu sou o juíz
Tu só apertou o play, pobre aprendiz
Nem argumento tem, sozinho se contradiz
Parece uma mocinha, a eterna flor de Liz
Pra chegar até aqui fui atrás do que nunca fiz
E quem diria, tô num nível que eu nunca quisAinda assim, nada disso importa
Eu ando reto por linhas tortas
E quantas vezes me fecharam as portas
Até hoje, eu tento de várias formas
Insistir e persistir
Embora ainda exista a opção de desistirMais uma noite passando e eu aqui virado
Sozinho pra variar, mas ainda inspirado
Perdi as contas de quantos remédios tenho tomado
A vida é louca e tem me ensinado
Que seja por bem ou por mal, o errado sempre será cobradoEscrevo por prazer
Sem ligar pra quem vai ler
De qualquer forma vão me julgar
Mesmo que eu tenha feito o que eles não conseguem fazer
É até engraçado parar pra ver
A diferença entre o que eles falam e o que nem chegam a ser
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Poesias meio absurdas
ŞiirAqui vão umas poesias um pouco diferentes, algo que talvez seja meio pesado, e também algumas das minhas letras que talvez possam ser músicas um dia desses, se eu sobreviver o bastante para cantá-las