Na triste espera do estampido,
constato a hipocrisia no erro já apontado:
estivera presa todo esse tempo
nas idas e vindas do inevitávelE lá fui me emaranhado e me aprisionando
com medo de soltar-me em demasiado
e não conseguir agarrar-me novamente
ao teu peito instávelPorém, outrora não notara que tu, não
eu, já havia soltado a corda
e que afoita eu estivera, na verdade
a emaranhar-te
na amarga esperança de fazer-te
ficaresTodavia, há pessoas que são como borboletas,
por mais que possa prendê-las
e por momentos de sua presença gozares,
terás de soltá-las,
porque são livres e não fazem moradaPor isso a minha ponta da corda hei de soltar,
estarás livre para partir,
porque eu te deixarei ir,
eu te deixarei voar.G i o O l i v e r c
[6 dez 2019]
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Eu (não) escrevi isso pra você!
Poetry"Teus olhos são meus livros. Que livro há aí melhor, Em que melhor se leia A página do amor? [...]" (Machado de Assis) "Eu (não) escrevi isso pra você!" reúne reflexões e poesias que percorrem as veredas dos sentimentos. Embarque pelos versos e se i...