prazer sou seu filho.

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Um garoto, aparentando ter 14 anos, andava sozinho pelas ruas de National City tranquilamente. Parando em frente a um prédio, deu um breve sorriso e adentrou o estabelecimento. Ele era o responsável por hackear toda aquela empresa, e agora estava conseguindo entrar sem ser notado.

Já no grande escritório de Lena Luthor, sua genitora, sentou-se no sofá e esperou-a. Lena aparece minutos depois, irritada: pois alguém conseguira invadir seu sistema. Logo no dia do evento que anunciaria seu projeto novo! Quem seria essa pessoa de Q.I. tão alto? Só depois percebeu o garoto sentado no sofá de sua sala. Lena ergueu a sobrancelha. Quem diabos seria aquele garoto?

Quebrando o silêncio, o adolescente pronunciou: "Olá". Lena o olha confusa. Ele se levanta e continua: "Oh céus, onde estão meus modos?" estendeu a mão, "Deixe-me apresentar: sou Lionel Denves, ou Luthor se preferir. Prazer, sou seu filho". O garoto se apresenta com um sorriso confiante e ligeiramente presunçoso nos lábios.

Incrédula, Lena afirmou um pouco tonta pela notícia inesperada: "Isso é impossível, garoto! Eu não..." foi interrompida pelo mesmo, que encarava o semblante desesperado da mulher em sua frente.

"Mamãe, ou devo dizer papai? Parece complicado, mas é bem simples e eu vou explicar: eu invadi sua empresa para ver você e fazer com que me conhecesse. Se não acredita em mim, na sua mesa há um exame de DNA que comprovará que sou um Luthor. Eu consegui burlar seu sistema, então acredite em mim".

Lena sorriu nervosamente: "Isso..." pegou o papel que indicava verdade nas palavras do garoto, "Isso é falso! Você está fazendo isso por dinheiro e poder! Cadê sua mãe?" Lena olhou para o papel novamente: "Pesquisou até o nome de umas das minhas ex-namoradas para ir adiante com essa farsa! Pensa que sou boba de cair nessa?". Lionel se jogou no sofá sem deixar de olhá-la.

"Minha mãe é Kara Denves. Inclusive, ela deve estar preocupada comigo agora; saí com minha tia e a enganei para vir para cá. Mas não foi tão difícil. Posso te mostrar algumas fotos com mamãe, minha vó e tudo que precisar para te convencer".

Lena ficou mais horrorizada quando o garoto fez o que disse, mostrando registros com Kara no seu celular.

"Mas isso não prova que você seja meu filho. Sua mãe só dormiu comigo algumas vezes. Você deve ser filho de outra pessoa!" Lionel bufou. "Eu usei proteção!" ela falou.

"Sério? E o que sou eu então?"

Lena tentou se lembrar de alguma vez que tinha esquecido. "Só foi uma vez sem..." arregalou os olhos. Era impossível! Tinha de ser um engano!

"Uma vez, uma simples vez já é o suficiente". Lena estava com raiva. Com muita raiva! Não! Isso não podia estar acontecendo! "Hoje é meu aniversário de 14 anos. Faça os cálculos."

Lena cambaleou para trás. "Não!", os cálculos batiam completamente. Será? Não! Isso era impossível! Ela negaria até o fim.

"Não morra ainda! Não tenho idade para administrar uma empresa. Mas se quiser me dar ela, aceito de bom grado." O garoto sorri sarcástico.

"Quero exames! Mesmo tendo certeza de que isso não passa de uma brincadeira!" falou ainda totalmente desesperada interiormente. Lionel suspirou aliviado pois ela estava cedendo. Isso era bom, não era?

"Ok. Saliva, sangue, fio de cabelo... E aí, o que vai ser?" Lionel fez Lena olhá-lo outra vez. Ela o responde:

"Sangue. Tem resultados mais exatos". Ela só estava fazendo aquilo para que aquele garoto saísse dali.

Logo o exame foi feito, e depois de um tempo, chegou. "Abra" disse o menino. Lena passou longos minutos encarando o papel. "Agora que descobriu que sou seu filho, prefere que eu chame-a de mamãe ou papai?" Ele se precipitou.

Lena olhou para o garoto com raiva e disse: "Nem um dos dois!"

"Ok, já que não quer dizer... será o meu papai" o garoto fala com seu típico sorriso presunçoso.

"Você pode ser até sangue do meu sangue, mas eu não te assumirei! Isso seria um desastre para minha imagem!" Lena bradou.

O garoto a olhou severamente por alguns segundo antes de exclamar: "Devia ter pensado nisso antes de f*der com minha mãe e largá-la! Você é uma tremenda idiota!" E saiu correndo. Lena pôde ver os olhos do menino marejarem antes dele ir, o que a fez sentir culpa. Mas era muita coisa para sua cabeça, além de tudo que passava todos os dias na empresa. Em um hora ela era apenas uma magnata da computação, e na outra já tinha um filho a qual nunca soube que realmente existia.

Lena decidiu ir atrás do menino, e ao chegar no primeiro andar, naquele mesmo momento, soube que o mesmo havia sido atropelado. O coração de Lena bateu tão forte por um instante, como se ela estivesse sentindo a dor do rapaz estirado no chão; inerte. Haviam fotógrafos em todos os lugares, por causa do evento do seu projeto novo; eles aproveitaram para filmar a cena de Lena com o Lionel.

"O que estão olhando? Chamem a ambulância! Meu... meu filho está ferido! Agora!" gritou entre lágrimas. E assim ela oficializava na frente de todas aquelas pessoas que o garoto em seus braços era um herdeiro, até então então não revelado, de Lena.

No hospital Lena fez questão de pagar tudo para Lionel. E na televisão do quarto do menino passava a notícia: "Grande Lena Luthor anuncia publicamente que tem um filho. O pequeno herdeiro certamente seguirá os passos da mãe e herdará o trono da empresa Luthor. O garoto está no hospital agora pois sofreu um acidente."

o filho da mrs.Luthor Onde histórias criam vida. Descubra agora