Robert

Harry

- O que acha harry?
- Eu não sei de nada...
- Está com uma faca entre os olhos, sedado por remédios e não sabe o que dizer a mim?
- Maldito! Não deveria ter aceitado sua proposta.
- Sou maldito mesmo, mas tenho você em minhas mãos achava mesmo que um estranho iria vender uma casa assim do nada? Poxa harry, você é um garoto tão bonito tem uma grande família, tem tudo para ser uma ótima pessoa, mas errou, errou...
- Por favor me solte. - Harry começa a chorar. - Eu não fiz nada para você, eu sou inocente.
- Eu adoraria beber suas lágrimas, e tomar banho com seu sangue, Mas é claro, é claro, que... você mesmo não me daria esta oportunidade, você provavelmente está armando um plano para fugir deste chiqueiro e provavelmente está pensando em um jeito de me matar, não é mesmo?. - o assassino olha diretamente para os olhos de harry o confrontando, mas harry não responde e apenas olha em seus olhos. - Sabia! Eu sabia, não estou certo? Haha, venha comigo.

 Harry é levado para um corredor, o frio do inverno americano o fazia tremer, o assassino não desistia de seus prazeres, e continuava mostrando a sua horrenda casa.
- O que acha harry? Belos corpos não é mesmo? Olha aquele ali pendurado, seco e molhado ao mesmo tempo, uma verdadeira obra de arte, Aaaa... era apenas uma garotinha, a palavra "era" é tão excitante, me diz muitas coisas, o passado vivo e o presente morto é um deleite para a minha mente, mas e você?. - O assassino observa harry de cabeça baixa e tremendo de frio. - Não vai falar nada? - O psicopata retira do bolso uma adaga bem peculiar e coloca harry contra a parede com a lâmina no pescoço e novamente pergunta. - Não vai falar nada?!
- Deixe-me em paz, e... eu não fiz nada.
- Ah legal vai fazer de desentendido. - O maníaco pega harry pelos braços o joga em uma cozinha que estava ao lado.
- Olha eu vou lhe dizer uma coisa harry o seu sonho é viver correto? - o homem olha para harry com seus olhos negros e  arrumando o cabelo sobre a testa, esperando uma resposta.
- Correto. - respondeu harry.
- Correto né, Correto! agora me diga o nome da sua mãe letra por letra.
- A l y c e.-  Soletra para o assassino.
- Correto eu achei que não iria dizer isso mas, agora grite, grite comigo, grite: "Alyce olhe só este pobre homem sobre um balcão e uma faca" Grite! - Fala fervorosamente olhando e sorrindo para harry.
- ALYCE OLHE SÓ ESTE POBRE HOMEM SOBRE UM BALCÃO E UMA FACA. - Grita harry fazendo sua voz ecoar entre os corredores imóveis.
- Viu harry? Não tem ninguém... - Disse o assassino com a voz baixa e com um soar bem frio. - Eu não deveria ir para o inferno sabe? Afinal eu deveria ir para o céu porque eu te levarei aos céus porque te matarei, não fiz um favor? Um assassino nunca é um monstro. - Disse o assassino sentando-se em uma cadeira, harry poderia fazer alguma coisa para fugir mas ele estava fraco e suas pernas estavam quase dormentes.
- Você está certo. - Disse harry.
- EU sempre estou... certo, mas ok, eu sempre estou certo, eu sempre fui solitário eu já matei mais de vinte pessoas, na verdade eu perdi as contas de quantas eu matei, mas sabe... ser solitário dá nisso, o mundo nos deixa loucos, na verdade nascemos loucos e morremos loucos sempre será assim, a fruta Sempre acaba podre ou comida por um ser vivo qualquer e a gente sempre será jogado em algum buraco, e o que eu faço?  Apenas adianto o processo. - Disse o maníaco levantando-se da cadeira e indo até a direção de harry que estava se segurando no balcão da cozinha para não cair.
- Você é louco. - Disse harry com a voz já fraca e sonolenta.
- Na verdade meu nome é Robert. - Disse o assassino que revela seu nome.
- Robert? Aquele mesmo da lanchonete? Robert? Como assim você está diferente. - Disse harry em pânico, mas completamente sedado.
- Não sei eu sempre ando de cabeça baixa e sempre estou de costas para os clientes e você que está sempre devorando aquela comida gordureta, mal percebe meu rosto. É muito entediante ter que fritar hambúrgueres para um monte de gordo com diabetes e hipertensão, mas sim, sou eu. - Disse Robert abrindo Um longo sorriso e botando a mão nos ombros de harry.
- Então por favor Robert, por favor, eu não deveria ter dito que você era um mero cozinheiro de hambúrgueres. - Confessa harry para Robert.
- Isso é verdade harry, você não deveria ter dito aquilo, todo trabalho é digno, todo trabalho é digno, mas agora você verá a luz!

  Essas foram as últimas palavras que harry ouviu, Robert perfura suas costas com a adaga a rasgando de cima para baixo como harry estava sedado e mal podia se movimentar, Robert poderia fazer o que quiser, com um largo sorriso em seu rosto que esbanjava sua loucura, esfaqueando o corpo de harry várias vezes, tomando banho com o sangue do pobre homem, Robert deita-se do lado do que sobrou do corpo de harry com o sorriso ainda estampado em seu frio e pálido rosto, sua cabeça está sobre uma poça de sangue, seu sorriso vai diminuindo os músculos descansando, Robert dorme ali mesmo.