A história mais esperada da série.
Os gêmeos Jonathan e Cristal Alcântara, os filhos mais do que esperado do casal Ana Júlia e Luís Renato Alcântara chegou.
Dois jovens em seu mundo estudantil.
Jonathan Alcântara, é um jovem de dezoito anos, que...
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Mick
Dias depois da recuperação...
Finalmente estou de volta à ativa, pelo menos boa parte dela. Penso um pouco desanimado, sentindo falta da parte que mais gosto, o futebol. Sinto falta da correria, da emoção de fazer o gol, da agitação da torcida nas arquibancadas. Enfim, estou com saudades. Como sempre, entro na mansão Alcântara e encontro os meus amigos e minha namorada acomodados a mesa, tomando café da manhã, mas com um diferencial. Jasmine está levando comida a boca do Jonathan, enquanto ele dá beijinhos na garota, sentada do seu lado. Eu me acomodo ao lado de Cristal e de cara recebo um beijo rápido na boca, e um pedaço de queijo branco em seguida.
— Tem alguém animado para o primeiro dia de aula? — indago radiante, puxando uma tigela de porcelana branca para perto de mim e ponho uma porção de cereais com leite.
— Eu estou ansiosa por isso. — Jasmine fala com uma animação contida, levando uma colherada do seu iogurte a boca.
— É melhor correr ou vão se atrasar. — A voz da Senhora Alcântara preenche a sala de jantar nos fazendo abrir um sorriso no mesmo instante. Como eu disse, tudo de volta ao ritmo normal.
Minutos depois estamos dentro do carro de Jonathan. Só que dessa vez eu estou abraçado a minha garota no banco de trás e Jasmine vai na frente com o seu namorado. O trajeto ganhou uma animação extra. Música alta, todos cantando e claro, estou roubando beijos da Cris vez ou outra. Assim que colocamos os pés no pátio imediatamente observo o lugar, porém, com outras perspectivas. Os alunos, o prédio, tudo parece diferente agora pra mim. Parece que tudo ganhou mais valor e mais vida. Ansioso, seguro a mão da Cristal e começamos a andar em direção do prédio com paredes de tijolinhos marrons, grifados de branco. Enquanto caminhamos, alguns alunos nos cumprimentam e cara, me sinto ainda mais vívido agora. Logo que alcançamos os batentes percebo Rute em pé na porta. Ela tem a cara fechada e seu olhar sério está fixo em nós dois. Contudo, dou de ombros e ajo naturalmente.
— Mikael? — Escuto a voz firme do treinador a uma certa distância e imediatamente paramos no primeiro degrau.
— Treinador? — Não consigo evitar o tom de descaso na minha voz.
— Preciso que vá até a minha sala para conversarmos.
— Agora?
— Agora garoto! — rosna com seu habitual tom seco, estupido e arrogante. Solto um rosnado interno e me viro para a minha namorada, deixando um beijo carinhoso e sem pressa no canto da sua boca.
— Eu volto logo, amor — sussurro para ela. Entretanto, Cris dirige um olhar desconfiado para o homem e depois olha para mim, assentindo em seguida. Contra a minha vontade sigo logo atrás do homem carrancudo. Ele entra na sala e vai para atrás da sua cadeira, se acomoda na sua cadeira e me encara neutro.
— Sente-se, garoto! — ordena como sempre faz.
— Eu estou bem de pé, Flint. O que você quer de mim? — Uma respiração alta passa pelas suas narinas e o sinto se desarmar. O que é bem estranho.