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POINT OF VIEW MARIA

— A primeira vez que entrei no seu Instagram, achei que cê era bem no estilo da Cher Horowitz - Léo fala enquanto olhamos roupas em uma loja.
— Sério?
— Aham - Ri.
— Mas espera - Olho pra ele - Você assistiu esse filme?
— Umas trezentas vezes - Ri - Era o filme favorito das minhas primas, todo fim de ano era obrigatório na nossa "sessão cinema dos primos" - Faz aspas.
— Uau, você só me surpreende - Dou um selinho nele - Mas cê mudou seu conceito sobre isso?
— Digamos que você tá mais pra Cher do final do filme - Rimos.
— Ainda não sei se vou levar como crítica ou elogio - Ri - Mas a atriz é muito linda, então vou tentar considerar isso.
— Não considera não - Me entrega uma camiseta - Você é muito mais bonita que ela.
— Você gosta de puxar meu saco, em? - Ri.
— Só digo a verdade, minha gostosa.
— Bobo - Pego um short.
— Sabe o que eu tava pensando?
— O que?
— Quando a gente começou a conversar, eu disse pra você sonhar comigo e aí você disse que já era uma coisa comum sonhar comigo, mas cê nunca me contou o que você sonhou.
— Era coisa besta - Caminhamos até os provadores.
— Mas eu quero saber - Ri - Era safadeza?
— Não vou falar Léo - Ri - Vai experimentar as camisetas que eu vou experimentas essas aqui.
— Deixa eu ir com você - Me olha safado.
— Não pode - Jogo um beijo antes de seguir ao provador feminino.

Entrei na cabine e logo comecei a experimentar as roupas que eu havia escolhido. Depois de experimentar todos eu saí do provador e o Léo estava sentado em umas cadeiras perto da saída.

— Deu certo? - Me olha.
— Aham, qual cê mais gosta? - Olhei pras roupas na minha mão.
— Todos - Ri - Queria ver você usando, mais né...
— Mas é sério Léo, escolhe um - Peço.
— Tá, esse - Pega um - Mas porque só um? - Levanta.
— Porque eu ainda não sou rica - Rimos.
— Pode levar tudo - Diz - Eu pago.
— Nem pensar Léo, é muito caro.
— Vai logo Maridu - Caminhamos pro caixa - Tô te dando de presente.
— Não Léo, sério mesmo - Coloco as outras peças no balcão - Vou levar esse que você escolheu.
— Tem certeza? - Me olha - Já te falei que dinheiro não é problema.
— Eu sei lindo, mas realmente não precisa fazer isso - Sorri.
— Você que sabe, se quiser levar pode levar.
— Não precisa - Dou um selinho nele - Mas obrigada.
— Posso pelo menos te pagar um BK? - Ri.
— Pode - Sorri.

Passamos no caixa, paguei minhas peças de roupa e ele pagou as dele.

— Tenho uma idéia melhor - Para de andar.
— O que? - Olho pra ele.
— Vamo comprar umas coisas pra você fazer uma lasanha pra gente? - Ri.
— Tá, né? - Ri - Mas só pra jantar né, almoçamos não faz nem duas horas.
— A gente vai no mercado, aí vamos pra casa dormir um pouco e cê faz na hora de jantar - Andamos em direção a saída do shopping - Vou chamar os caras pra ir e avisar minha mãe.
— Espera, vou fazer pra todo mundo? Achei que era só pra nós dois.
— Ué - Ri - O que é que tem?
— Ah, só que geralmente eu faço pra no máximo 6 pessoas.
— Então, só dobrar essa receita - Ri - Vai ficar uma delícia, eu sei.
— Cê confia demais.
— Confio mesmo - Passa a mão pelo meu ombro - Vai ficar tão gostosa quanto você.
— Você não se controla mesmo, em?
— A culpa é sua, que me deixa assim e quer saber? Acho que a gente pode passar no meu apê, né?
— Pra que?
— Advinha? - Ri.
— Safado.
— Gostosa

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@maridu adicionou um novo story.

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Saímos do shopping e fomos pro apartamento do Léo. Me joguei no sofá e ele foi fazer alguma coisa no quarto. Minutos depois ele sai, fumando um beck.

— Tava demorando - Sento.
— Ah Maridu, é o segundo de hoje - Senta do meu lado.
— Tá diminuindo, né? - Ri - Geralmente até esse horário cê já fumou uns 4.
— Por aí - Me entrega o beck.
— Tava pensando aqui - Dou um trago - Você podia ficar essa semana lá em casa comigo, né? Minha irmã sai cedo e volta tarde.
— Eu ia falar isso pra você - Ri - Tava me segurando pra não rir lá na tua casa.
— Porque? - Dou mais um trago.
— Seu pai e sua mãe, falando que cê não falta na escola e que não era pra gente ficar no quarto, porque você é muito nova pra saber de algumas coisas - Ri - Mal sabem da perdição que tem dentro de casa.
— Você não presta mesmo, mas até eu queria rir.
— E você vai faltar a semana toda? - Pega o beck.
— Não, tá louco?
— Ué, falta e vamos pra praia, passar a semana lá.
— Eu não gosto muito do mar - Digo.
— Porque? - Me olha.
— Uma vez eu quase morri afogada - Lembro - Foi horrível.
— E cê acha que eu vou levar você e não vou cuidar?
— Ah Léo, não sei não, faltar a semana toda é foda.
— Então cê falta um dia e vai outro, pode ser? - Ri.
— Eu vou reprovar por falta Léo.
— Vai nada não - Me dá um selinho - Mas depois a gente vê isso, senta aqui no meu colo, vem.

Levantei e sentei no colo dele, me aconchegando no pescoço dele. Léo continuou fumando o beck e fazendo carinho em mim.

— Na moral - Diz - Não marca nada pra terça não, vamos na batalha.
— Tá bom - Sorri - Vai pra batalhar ou só assistir?
— Ainda não sei, mas a gente vai, tenho uma coisa pra fazer lá.
— O que?
— Nada de mais - Beija minha testa - Chama as meninas pra irem.
— Vou chamar.
— Vamos dormir um pouquinho? Daqui umas duas horas a gente acorda e vai.
— Tá com sono?
— Só cansado - Deixa a ponta do beck na mesa de centro.
— Então vamos.

Ele levanta do sofá comigo no colo e me leva pro quarto, me colocando na cama e minutos depois nós dois pegamos no sono.

𝙨𝙚𝙪𝙨 𝙨𝙞𝙣𝙖𝙞𝙨 🥀• leozin mcOnde histórias criam vida. Descubra agora