Capítulo 01

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As vezes quer dizer a todo o momento eu me sentia como um peixe fora d'agua por não  sentir aquela sensação tão familiar " esse é o meu lar" ou "eu me encaixo em todo o tipo de lugar e ocasiões" mas diferente que o normal eu ainda sentia um vazio, como se algo em meu ser estivesse faltando,  algum pedacinho e só assim me sentiria feliz e completo não que eu não seja  ao contrário sou e muito tenho uma mãe divertida e amorosa um padrasto jogador de baseball massa, uma irmã mais nova que  a razão da minha vida mais aquela sensação não saia de dentro de mim e foi por isso que eu me tornei um viajante ao 14 anos de idade. Não foi facil convencer a minha mãe ela sentia que era necessário, mesmo sendo doloroso ver seu primogênito sair de baixo de suas asa, com o meu padrasto ele foi totalmente de acordo,já que entendia o que eu tava passando, a parte mais difícil foi deixar a minha irmã sem ao menos ter me despedido só deixando uma mísera carta, pois á mesma estava passando suas férias na casa de nosso pai em Forks  foi a dor mais alucinante que já senti, mais sabia que era necessário.

Então parti sem rumo de cidade em cidades, estado por estado, pais por por pais por quatro anos completos, conheci várias culturas e estilo, aprendi muitas coisas, rodei o mundo inteiro só com o meu dinheiro sem precisar ser bancado pelos meus pais, vamos dizer que a sorte estava do meu lado quando eu fazia  investimentos na bolsa de valores em  todos os países que eu visitava,  vindo  a tornar um milionário ao 15 anos de idade apesar de eu deixar isso em segredo, os lugares que fui eram realmente maravilhoso de tão perfeito que era; Brasil, Egito, França, Coréia do Sul, México, Tóquio, Alemanha, Síria, Paris, Irlanda, Rússia, Suíça...Itália se tornou um lugar que marcou bastante a minha vida, foi onde descobri que era reais algumas  lendas que eram contados a nos quando éramos crianças as citações ilusórias em filmes, livros e em séries distorcia totalmente a realidade. 

Nunca em minha vida fiquei tão surpreso e com medo ao mesmo tempo ao ser atacado por um vampiro sedento por sangue, não sabia se morreria ali ou não. Foi ali que eu conheci  a realeza, foi ali que eu conheci  os Vulturi, foi ali que conheci a verdadeira face dos Vulturi aquelas que eles escondiam para manter a posse de poderosos e sanguinário, fiquei com ele por seis meses,  depois que me salvaram, conhecendo as regras e as histórias fanacinates de suas vidas, eram divertidos, brincalhões e super protetores, suas esposas eram um amores me tratavam como se eu fosse filhos deles e eu as amavas com se elas fossem de fato minhas mães, deve ser por isso que seus esposos  não me matarem logo de cara, eu as fazia felizes, o cheiro do meu sangue para eles era fraco quase inexistente os fazendo sentir mais confortável com a minha presença e isso me confortava.

No final dos seis meses no dia da minha partida pude finamente desabar, chorei como nunca na frente deles sem me importar se eram os reis, os vampiro mais forte de todo o mundo, afinal tudo aquilo não me importava, de novo eu estava deixando um pedacinho meu ali, chorei rios de lágrimas em soluços altos ajoelhado ao chão com a mão no rosto, chorei pela tristeza que eu sentia por ter que deixa-los, chorei pela saudade que eu iria sentir, chorei pelo motivo de ter sido muito felizes ao lado deles, chorei pela enorme gratidão e carinho que tinha por todos eles. Aro sabia cada pensamento e sentimentos que eu tinha ao  ler a minha mente, seus braços me envolviam em  resto totalmente fraternal como um pai protegendo seu filho do mal.

Uma despida nunca foi tão difícil em toda a minha vida  mas parti com a promessa que voltaria para visitá-los, procurei a todo o tempo não passar no caminho de um vampiro, sabia que nem todos eram "civilizados" com os humanos era para a minha própria segurança, passei os últimos meses no Alasca onde o destino tinha me levado, conheci o Clã Danali uma família gentil ficamos bastante amigos a dieta vegetariana deles era interessante de se ver, uma vez me diesseram que tive a sorte de aparecer depois que um leitor de mente tivesse indo embora não sei porque, fiquei curioso mais nao ia fazer perguntas,  fiquei a par de sua cultura antes de tomar a decisão de morar com o meu pai e minha irmã em Forks tinha algo que me chama para lá só me restava descobrir.

Eu dirigia com fervor pelas ruas, meu carro uma Lamborghine preta deslizava como vento pelo asfalto em alta velocidade faltava meia hora para chegar em Forks. As árvores, postes de eletricidades e os carros passavam como borram a minha volta pela alta estrada. A cidade se aproximava à  placa de "Sejam Bem vindos a Forks" demonstrava isso, passo pela única rua principal da região que cortava a cidade ao e meio, por onde passava o  centro da atenção era direcionado a min; os olhares surpresos, choque, inveja e curiosidades era nítido na expressões dos rosto das pessoas, mesmo não gostando de ser o centro das atenções o carro em si era chamativo. O som irritante de um celular tocando soou pelos alto falantes das portas, apertei o botão de chamada no volante. Assim que atendi a voz do meu pai Charles se fez presente aflita e preocupada.

- Filho?

- Oi pai! Falei preocupado. - Aconteceu algo.

- Sim...Fez uma pausa respirando  fundo. - Sua irmã ela sofreu um acidente na escola.

- Ela está bem? Perguntei aflito.

- Fisicamente sim...o Dr.Cullen esta fazendo exames nela.

- Chego em cinco minutos. Falei apertando o volante. - Acabei de chegar em Forks...preciso desligar.

- Tudo bem,  Tchau

Então o silêncio reinou o único som que saia era o ronco do motor potente, aumentei a  velocidade e em menos de cinco minutos  chego em frente ao hospital, freio com tudo ao lado de um volvo prata e uma Mercedes preta, mais ao longe estava a viatura. O barulho de pneus se arrastando no asfalto chamou a atenção de todos que estavam dentro da sala de espera  para o lado de fora, uma multidão se encontrava na entrada me olhando espantados. Ignoro totalmente, saio do carro abrindo a porta e após fechar caminho em passos confiantes para dentro do hospital, então o improvável aconteceu assim que  passo pela porta de vidro, o mundo ao meu redor começou a ficar em câmara lenta, foi que que  eu o vi pela primeira vez...E nesse estante eu sabia...O pedaço que faltava em min acabou de ser encontrado...

Amando Um Vampiro - Jasper Hale Onde histórias criam vida. Descubra agora