𝙲𝚄𝙻𝙿𝙰

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ  No dia seguinte, decidimos partir rumo à cachoeira conhecida como Véu das Noivas, e desta vez, tia Vera aceitou o convite para nos acompanhar

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ  No dia seguinte, decidimos partir rumo à cachoeira conhecida como Véu das Noivas, e desta vez, tia Vera aceitou o convite para nos acompanhar. Porém, para nossa surpresa, Débora optou por ficar em casa, alegando cansaço e a alegação de já ter explorado o local o suficiente. Enquanto eu e Rodrigo seguimos à frente, ansiosos, tia Vera e as meninas concordaram em nos encontrar mais tarde. O caminho até lá não parecia tão longo, pelo menos era o que eu lembrava, ou melhor, não conseguia me lembrar.

― Que ideia péssima, Rodrigo! ― eu exclamei, tentando recuperar o fôlego.

― Onde foi parar o seu espírito aventureiro? ― ele provocou, com um sorriso nos lábios.

― Que espírito? Acho que ele ficou para trás na primeira subida. Aqui só restou minha carcaça. ― respondi, entre respirações ofegantes. ― Mais um passo e eu desabo de exaustão bem aqui.

― Você está exagerando. ― ele retrucou, com um olhar divertido.

― Exagerando? ― repliquei, incrédula. ― Já se passaram quase... meia hora!

― Está ouvindo o rugido da cachoeira? ― Ele perguntou, contagiado pela animação. ― Acho que estamos nos aproximando, não é?

― Sim! ― Respondo, tentando esconder minha apreensão. ― Espero que sim.

― Não me olhe assim, a ideia foi sua!

― Péssima ideia, admito!

― Cuidado aqui, Liana, me dá sua mão.

Seguro a sua mão. ― Nunca fui muito fã de aventuras radicais. Até mesmo caminhar na esteira já é um desafio para mim, e isso aqui é radical demais.

― Mas você é ótima em desafios bem maiores.

Olho para ele sem compreender.

― Como assim?

― Como encontrar um filho perdido, por exemplo, ou escrever de maneira inspiradora em revistas. ― Seus lábios se curvam num sorriso confiante.

― Você leu a matéria que escrevi sobre você? ― Perguntei, surpresa. Era sobre o sequestro e seu retorno, um relato que eu mesma havia escrito.

― Li, e não apenas uma vez. Comprei a revista. ― Ele respondeu, seu olhar sério contrastando com meu espanto.

Olhei para ele incrédula.

― Eu sei! Guarde segredo, por favor. Tenho uma reputação a zelar.

― Seu segredo está seguro comigo! ― Brinquei, sorrindo, tentando dissipar a tensão.

― Estou falando sério, Liana! Você escreve incrivelmente bem. Estou impressionado. ― Seus olhos refletiam genuína admiração.

― Você realmente gostou? ― Sua opinião significava muito para mim, afinal, era sobre a sua própria vida.

𝙰𝙺𝙰𝙸 𝙸𝚃𝙾 - 𝙵𝚒𝚘 𝚟𝚎𝚛𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚘 𝚍𝚎𝚜𝚝𝚒𝚗𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora