𝙰𝙼𝙰𝚁𝚁𝙰𝚂 𝙳𝙾 𝙿𝙰𝚂𝚂𝙰𝙳𝙾 - 𝙳𝙸𝙰𝚂 𝙰𝚃𝚄𝙰𝙸𝚂

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️ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Assim que pisei na redação, Joyce veio atrás de mim com seu novo corte Chanel

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ღ꧁ღ╭⊱ꕥ Assim que pisei na redação, Joyce veio atrás de mim com seu novo corte Chanel.

― Liana! ― saudou entusiasmada. ― Você não vai acreditar em quem está aqui hoje!

― Quem, Joyce? O Brad Pitt? ― Pela euforia dela, só poderia ser.

― Não, Liana! O dono de tudo isso! Aquele gato... q-q quer dizer, ― gaguejou. ― com todo respeito, é claro. ― Olhou-me de canto de olho. ― Confessa, Liana, você tem algum rolo com ele, não tem?

Segui em direção à minha sala.

― Não! ― respondi seca. ― Não tenho! E se você não quiser fazer aquela boa e velha parceria, é bom não ficar me fazendo essas perguntas. ― Falei irritada.

― Que parceria? ― perguntou sem entender.

― A parceria que a empresa entra com o pé e você com a bunda.

― Credo, Liana! Desculpe.

― Você sabe por que ele está aqui? ― perguntei, tentando disfarçar minha curiosidade enquanto me sentava.

Era só para perguntar mesmo, não que eu tivesse algum interesse nisso.

― Eu não sei, mas ouvi dizer que ele estava em uma reunião com os poderosos. Ele chegou cedo.

― Sei, bom, isso não é da minha conta. ― Liguei meu computador e comecei a organizar os papéis sobre a mesa, que, como sempre, estava uma bagunça.

Tentei disfarçar meu nervosismo.

Joyce se aproximou da minha mesa.

― Ele pediu para você encontrá-lo assim que chegasse. ― Sorriu, como se fosse a melhor notícia do mundo.

Que inferno! Será que o Rodrigo ainda não tinha entendido?

― Por que eu? ― perguntei, sentindo meu estômago revirar. ― Não faço parte dos executivos.

― Não sei, só estou dando o recado. ― Joyce deu de ombros.

― Tudo bem, Joyce. Obrigada. ― respondi, tentando controlar o nervosismo.

Joyce assentiu e seguiu para a recepção. Eu, ainda receosa, tentei me concentrar no trabalho, mas a produtividade foi quase nula. Era óbvio! Cada vez que alguém batia na minha porta, meu coração disparava, achando que era ele. No fim, consegui trabalhar em alguns artigos que me haviam sido encaminhados por e-mail.

Quando olhei no relógio, já era meio-dia. Não adiantava ficar presa na minha sala; mais cedo ou mais tarde, eu teria que sair e, inevitavelmente, encontrá-lo.

Liana, deixa de ser covarde!

A Carol está certa. Tenho que me acostumar com isso. Ele é o dono da empresa, filho da tia Vera. Como vai ser? Vou ficar fugindo dele pelo resto da minha vida? Decidi acabar logo com aquilo. Respirei fundo e fui até sua sala.

𝙰𝙺𝙰𝙸 𝙸𝚃𝙾 - 𝙵𝚒𝚘 𝚟𝚎𝚛𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚘 𝚍𝚎𝚜𝚝𝚒𝚗𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora