A Nova Profecia

Prólogo

_Não revisado_

2007

Eu estava brincando, deixando minha imaginação tomar conta nas minha brincadeiras, quando minha mãe entra em meu quarto, ela acaba sorrindo para mim, e eu dou um sorriso meio sem jeito para ela, moravamos sozinhas, aquela época era difícil tínhamos muitas contas para pagar, e apenas uma pessoa trabalhando, por isso minha mãe sempre estava cansada, tentando trabalhar o suficiente para pagar nossas contas, que só aumentavam.

O dono do nosso prédio, fazia as contas aumentarem sempre, o que era ruim, e muito difícil para minha mãe, não notei no momento, mas ela estava muito triste, seus olhos estavam sem brilho e a cara um pouco inchada.

- Oi, meu bebê - ela disse, cansada mas mesmo assim carinhosa.

- Oi mamãe! - respondi indo abraçá-la.

- Tenho uma coisa para te contar! - ela disse, tentando parecer animada.

- Conta! Conta! Conta!

- Vamos nos mudar!

- Para onde mamãe? - pergunto fazendo uma careta demonstrando minha confusão.

- Para Manhattan - ela responde - durma bem ok? Amanhã iremos fazer nossas malas - ela me coloca na cama, me cobre e da um beijo na minha testa, em poucos minutos adormeço.

2019

Levanto apressada quando meu despertador começa a fazer um barulho que chega a dar nos nervos, de tão irritante que é.

Vou ao banheiro, faço minhas higienes, troco de roupa e desço as escadas da minha casa, encontro minha mãe fazendo nosso café da manhã.

- Bom dia mãe - dou um beijo no rosto dela que sorri para mim.

- Bom dia filha, dormiu bem?

- Sim, e você mãe?

- Dormi bem, preparada para mais um ano de escola?

- Não, não estou preparada, sei que vai acontecer algum desastre, e que a culpada vai ser eu, e além do mais, minha dislexia e meu TDH só estão piorando.

- Ah, não seja tão pessimista, você vai se sair bem tenho certeza.

Minha mãe nunca vê o lado ruim das coisas, e parece que ela não vê que tem uma filha problematica dentro desta casa.

Todo ano é assim, eu entro em uma escola e todo o tipo de desastre acontece, eu não sei porque nunca acontece comigo, mas sim com pessoas ao meu redor.

Termino meu café da manhã e corro para escovar os dentes, mais um pouco e chego atrasada na escola, entro no carro da minha mãe e mando ela acelerar.

Chegamos em frente a escola, e paramos para analisá-la. Talvez eu consiga ir até o final do ano sem algum desastre. Talvez.

Dou tchau para minha mãe, digo que a amo e quando estou quase entrando alguém esbarra em mim.

- Olha por onde anda! - digo com meu mal-humor voltando.

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