Rocket

Do meio

Eram sete horas da manhã de uma segunda. Lauren acordou com o mesmo mal humor de sempre e se virou para desligar seu despertador. Reunindo o que sobrara de suas forças da festa que tinha ido ontem, ela levantou e se arrastou até o banheiro para tomar seu banho.

Algumas coisas já era tão automáticas em sua vida que ela nem precisava pensar, faziam parte de um ritual para que ela conseguisse acordar e viver.

Depois de se arrumar ela desceu e foi até a cozinha onde pegou uma maçã e saiu.

Um dos motivos de terem se mudado era porque era apenas alguns quarteirões da escola. A família de Lauren era bem privilegiada. O seu pai trabalhava com o mercado de ações e sua mãe era diretora de filmes. Apesar de serem carreiras instáveis os dois eram bem precários e até hoje nunca tinham passado por situações de dificuldade. Por outro lado as duas profissões exigiam muito dos dois. A mãe de Lauren estava sempre viajando na.procura de um set perfeito para as filmagens e o pai quando estava em casa estava muito cansado para qualquer coisa.

Vestindo seu coturnos, um short jeans e uma blusa xadrez jogada por cima de uma blusa preta Lauren chegou na escola, como sempre, bem na hora que o sinal bateu, evitando conversas desnecessárias quando seu humor era um dos piores.

Assim que entrou em sua sala do primeiro horário olhou para o lugar que normalmente sentava, porém estava ocupado por alguma desvisada que não tinha noção do que estava por vir. Com sorte a festa da noite anterior tinha rendido boas memórias para Lauren e ela respirou fundo antes de explodir.

Com um sorriso bem cínico em sua cara ela colocou a mão na mesa eenquanto segurava a mochila com a outra e olhou nos olhos da menina enquanto falava calma e pausadamente:

- Oi fofa... É... qual é o seu nome?

A menina se assustou com a ironia no tom de voz quando lauren mencionou o fofa e logo tirou os fones.

- O-oi, Camilla, meu nome é Camilla.

Lauren sorriu mais a vez, respirando fundo para se controlar.

- Então meu amor, é porque esse lugar que você tá sentadinha é o meu lugar.

- Aí desculpa, ninguém me avisou... Mil desculpas mesmo.

Dito isso Camilla colocou novamente seus fones.

Lauren ainda não acreditando no que estava vendo puxou os fones da menina e imediatamente falou, desta vez com a voz um pouco alterada.

- Eu vou precisar que você saia do meu lugar. Agora.

Camilla balançou a cabeça negativamente enquanto pegava seus fones da mão de lauren sem encara-lá dizendo:

- Como eu disse mil desculpas, mas sou miope e não posso sentar lá atrás, que é o único lugar vago.

- Então deveria ter trago seus óculos estúpidos não concorda?

Nesta hora Lauren percebia que a sala estava dominada por um silêncio sepulcral e o professor estava na porta com uma cara bastante assustada, porém ninguém dava sinal de que iria intervir.

- Realmente, deveria. - disse camilla- mas como não trouxe não posso sair daqui. Mais uma vez lhe peço desculpas.

Lauren virou seu rosto rapidamente enquanto cantava até 10, mas já era muito tarde e sem pensar mais ela voou no pescoço na aluna nova que sem esperar isso caiu da cadeira.

-

Alguma coisa aconteceu, disso ela tinha certeza, mas enquanto estava sentada na porta da sala da diretora olhando para cara da tal menina qua sentara em seu lugar, ela não.conseguia lembrar em que parte da briga ela tinha ido parar ali.

Apesar de parecer indefesos Camilla soube se defender bem mas Lauren tinha anos defendendo seu lugar e não deixou barato a audácia da tal menininha.

Assim que conseguiu se acalmar de novo e se recompor da briga a secretaria avisou que elas poderiam entrar.

Lauren estava constantemente se metendo em confusão e conseqüentemente visitando aquela sala.

Assim que entrou avistou a mulher que sentava no meio da sala que era rodeada de gavetas-arquivo. Apesar de vem nova dona Simone não largada dos antigos métodos e cantava as fichas.dos alunos por escrito nas gavetas com coisas do tipo: provas, detenções, ocorrências e anotações.

- Muito bem, quem temos aqui? - disse simone enquanto girava a cadeira para as alunas que já estava devidoamente sentadas em sua frente- Lauren Jauregui e Camilla Cabello.

Simone gostava de se gaba por conhecer os nomes a a história de cada um dos alunos da escola. Realmente era proeza para uma escola do nível e tamanho daquela, mas muitas vezes ela se empolgação comigo mesma.

- O que aconteceu? - completou simone

Rapidamente Camilla começou explicando os fatos trocando os.nomes de Lauren por maluca em rodas as frases. Assim que terminou a diretora virou-se para Lauren e perguntou se ela tinha algo a dizer.

- Ela estava no meu lugar - Disse Lauren com um levantar de ombros leve e as mãos descansando na mochila que descansando em seu colo.

- Bom Lauren, você não me deixa opção, você vai ficar mais horas.na detenção e, já que.nosso último membro do comitê de boas vindas se formou ano passado, vai ficar responsável por Camilla nos próximos 5 meses, o temos da detenção de Camilla.

Lauren pulou de sua cadeira ficando de pés e deixando sua mochila cair no chão.

- Você não pode fazer isso!

Simone responde firme:

- Posso e vou, já te dei várias chances mocinha está é a última, se não andar na linha eu vou se obrigada a te cortar das atividades extras e não vai.poder coloca-las em seu currículo para a sua tão sonhada NYADA . As duas estão dispensadas.

Saindo furiosa pela porta. Lauren parou para pegar seu celular quando viu Camilla passar por ela e seguir seu rumo.

- Onde você pensa que vai mocinha? - disse Lauren

- Para minha aula. - respondeu.

-Resposta errada. - disse Lauren enquanto dava passar lara frente em direção a Camilla- Vamos para a minha aula. Se não ouviu tenho que acompanhar você, mas não vou mudar minha rotina.

- olha menina, não sei seu nome, mas não precisa, eu me viro e se precisar e falo que goce me ajudou, só fica longe de mim.

- Não é assim que as coisas funcionam aqui, as paredes tem ouvidos e se a diretora sonhar que eu não estou te ajudando ela vai.cumprir a promessa. Não vou perder minha vaga.na.faculdade por sua causa. Então, bem vinda ao.meu inferno pelos próximos 5 meses.