Era uma manhã bela e Miguel, um homem com 24 anos e seus um 1,70m de altura, pardo, com olhos verdes, estudante de biblioteconomia, um corpo que estava se desenvolvendo pela academia e com uma educação bem tradicional e cavalheiresca, caminhava pela Praça do Lago, um lugar belo com várias árvores robustas e verdes, bancos brancos que se estendiam pela praça, um caminho bem longo que dava volta por toda praça e o grande lago que fica no centro do local, além que graças ao lago o ambiente da praça não é afetado pelas ilhas de calor gerados pela cidade grande, gerando assim um ambiente agradável e perfeito para encontros e na noite sua beleza é ampliada pelas luzes do céu noturno, onde em quase todas as estações a lua é refletida no lago e as luzes colocada pela civilização.
Enquanto Miguel caminhava para o centro da praça onde poderia ver toda a extensão do lago, também, pensava em alguém especial, essa pessoa era o sol que mantinha vivo o mundo de Miguel, o nome dela era Sophia, uma mulher negra com 28 anos e seus 1,60m de altura, quase formada em biblioteconomia, um corpo belo e atraente que despertava olhares e possui uma postura de uma mulher responsável, além de ser muito agradável, carinhosa e gentil. Já era umas nove horas da manhã e Miguel estava no ponto de encontro, não demorando muito Sophia parece com um vestido florido e com tonalidades quentes, enquanto Miguel usava uma blusa polo azul e calças jeans fora seu cabelo desarrumado, mesmo que isso era proposital já que Sophia adorava quando o cabelo dele está assim.
Os dois conversaram durantes algumas horas e seus assuntos tratavam da universidade, o futuro de Sophia que já ia entra nos concursos para o Supremo Tribunal Federal (STF), o tratamento contra a asma de Miguel e outros assuntos aleatórios. No fim da conversa os dois saem do banco que estavam sentados e vão andando de mãos dadas pela Praça, Miguel elogiava os cabelos de Sophia que são encaracolados, além disso ele ressaltava como o sorrido dela era subliminar, algo que nem mesmo o maior pintor da humanidade poderia criar. Os dois chegaram em uma grande e velha árvore do Praça do Lago e enquanto os dois se entreolhavam fixamente um ao outro, eles começaram a chegar perto um do outro sem notarem e se beijaram, um beijo simples, mas com um sentimento de verdadeiro de paixão e quem sabe amor.
Eles moram longe, uns 397 km de distância, mas se sempre tinha seus encontros, naquele mês era na cidade de Miguel, os dois se conheceram em um evento da universidade, onde Sophia estava passando por um momento difícil, pois ela tinha perdido os pais há dois meses em acidente e a avó um mês depois, além da uma amiga muito próxima nesse período. Ele ainda um menino que tinha acabado de entra no curso e ela uma mulher já na metade e passando por grandes perdas, porém Miguel tinha um dom de fazer as pessoas sorrirem mesmo em situações difíceis, e com ela não foi diferente eles passaram a ficar e em menos de uma semana, na verdade três dias, começaram a namorar e neles havia sim uma paixão, pois era notado por todos que olhavam eles.
Miguel beijou mais uma vez sua amada e disse:
- Muito obrigado!
- Pelo o que? Interrompendo imediatamente.
- Eu que devo te agradecer, você sabe muito bem como estava naquela época que nos conhecemos, você me tirou de um mundo sombrio, na verdade me ajudou a atravessar. Sou eu que devo agradecer!
Miguel olhando para seus olhos e com um sorriso no rosto, comentou sobre que quando duas pessoas se gostam muito, não importa a distância ou as dificuldades da vida, elas sempre ajudam e salvam que amam e ele agradeceu pelo amor que os dois tem um pelo outro, já que aquele encontro não deveria ter acontecido, pois a Morte queria ter levado ele no ultimo sono. Sophia ficou curiosas e um pouco nervosa quando Miguel falou que quase morreu na noite anterior ao encontro e ela era a responsável por ele está ali.
- Depois que a gente terminou de conversar e já eram mais de uma da manhã, eu estava com insônia e quando o relógio marcava mais de duas e meia, eu tentei dormir usando o lençol no rosto para tirar toda a claridade, assim consegui dormir e então eu tive um sonho. Com você!
Sophia estava com os olhos arregalados e estava mais nervosa, pois a forma que Miguel lhe contava e transmitia o ocorrido, notou que a voz dele estava aliviada e que aquilo era verdade. Então ela falou:
- Me conte mais, pois não estou entendendo. Você ia morrendo ontem? Como? E eu te salvei? Você deve ter tido só um pesadelo, nada demais!
Miguel começa a fala sobre o sonho:
- No meu sonho, eu estava correndo aqui na praça e me sentia cansado e sem fôlego, então me sentei em um banco e tudo começou, primeiro eu me sentia mais cansado, então o vento parou e as árvores começaram a morrer e então eu vi você em cima do lago sem seus pés tocarem na água, quando pisquei você não estava mais lá e só tinha um vulto preto e tudo ao redor dele começou a morrer, ele apontava para mim e vinha em minha direção, eu comecei a me desesperar, não tinha mais forças para correr, para piora eu estava perdendo a consciência. Mas aí eu viro meu rosto e vejo você comigo do meu lado e segurando minha mão e diz: " Você ainda não pode ir, eu preciso de você! ". Eu não tinha fôlego para falar, e você falou: "Acorda! " e me bateu na cara, um tapa bem dado na verdade.
A expressão de Miguel era de risos, mais um olhar de sério!
- Voltando, eu acordei e notei que estava com o lençol ainda no rosto e notei que não estava respirando direito, além de esta começado a ter uma crise asmática. É por isso que quero te agradecer, por ter me salvado, por que eu acredito que você foi sim até mim e me salvou.
Sophia olhava para ele com um olhar de alívio e felicidade, além de um sorriso que expressava gratidão. Ela então falou:
- Eu tive um sonho assim, eu estava do seu lado e falava para você acordar, mas não entendi, simplesmente eu senti algo ruim antes de dormir e então eu rezei depois de muito tempo eu finalmente rezei. E pedi que lhe protegesse por que eu tinha um sentimento, uma sensação ruim, como se algo fosse acontecer com você.
Os dois se olharam e sorriram, com um sorriso de alívio e gratidão, mais acima de tudo realizados. A avó falecida de Sophia relatou algo parecido a ela, tinha contado uma história de quando duas pessoas se gostam muito, o diabo tenta separar, pois ele queria que uma dessas pessoas sofresse muito, já que essa mesmo pessoa iria realizar grandes atos de fé um dia, para atrapalhar os planos do Pai do céu. Ela contou que o diabo pedia a morte levar uma certa pessoa e a morte ia até lá para leva-la durante o sono o na vida, porém quando as duas pessoas se gostavam, elas tinham uma ligação, nessa ligação um anjo aparecia e levava uma das pessoas para perto da outra quando estava em perigo e juntas não permitiam que a morte levasse alguém e esse anjo era chamado de Amor. Somente a morte verdadeira poderia separar aquela união, nunca uma morte que o diabo criva.
Sophia e Miguel vão embora e continuam a vidas juntas, passou dois anos, Sophia concursada e chefe da biblioteca do STF e Miguel tinha acabado de se formar, além de passar em seu primeiro concurso, que era também no Tribunal Supremo. Eles ficaram juntos e aos 70 anos Miguel é levado e aos 76 anos Sophia também parte e quando encontra a Morte, ele fala:
- Uma vez tentei levar seu amado. Mas você me atrapalhou, fiquei triste quando tive que levá-lo, sabe é difícil separar algo tão raro e lindo, principalmente nos dias de hoje. Mas ficarei feliz em deixar vocês juntos de novo.
Sophia olha para frente e ver Miguel conversando com um anjo, os dois de olham e um corre para abraçar o outro. O sorriso e as lágrimas de alegria eram tão forte que o anjo e a morte também derramaram uma lagrima de felicidade.
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Miguel
Short StoryConto romântico entre os estudantes de biblioteconomia Miguel e Sophia. A história se passa pelo ponto de vista do jovem Miguel que escapa da morte graças a um erro trágico. Trágico para a senhora morte que acaba por adiar o prazo de validade dele...