A história mais esperada da série.
Os gêmeos Jonathan e Cristal Alcântara, os filhos mais do que esperado do casal Ana Júlia e Luís Renato Alcântara chegou.
Dois jovens em seu mundo estudantil.
Jonathan Alcântara, é um jovem de dezoito anos, que...
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_Antônio já acabou suas tarefas?_ Minha mãe pergunta carinhosamente. Faço um sim com a cabeça e começo a guardar os meus materiais. _Ótimo querido! _ Ela sorri._ Seu pai já chegou. Vá encontrá-lo. O jantar será servido em alguns minutos. _ Tá bom mamãe. Saio correndo pela casa.
O meu pai está sentado em um sofá de vime dourado, com algumas almofadas grandes e florais no centro da sala. Ele sorri ao me ver. O meu pai passa o dia inteiro fora de casa. Minha mãe sempre diz que o trabalho dele é muito perigoso e por isso, eu nunca vou visitá-lo em seu trabalho. Eu pulo em seus braços e ele me abraça rindo alto e me beija. _O que o meu garoto fez hoje na escola?_ Inquire comigo ainda em seus braços. Começo a relatar os meus feitos quando a porta da sala é aberta abruptamente. Um homem alto e muito bem vestido passa por ela. Seus olhos maus olham do meu pai para mim. A cicatriz em sua face me causa medo. _ Vai lá pra dentro filho._ Meu pai pede em um tom baixo me. Ele pai parece nervoso. Ele me põe no chão e eu corro para fora da sala. Mas não vou muito longe dali. Fico escondido atrás da cortina grossa que fica na entrada do cômodo. Daqui eu não consigo ver nada, mas escuto a conversa dos homens e alguns sons que eles fazem lá dentro. _ O que faz aqui Cicatriz?_ O meu pai pergunta em um tom irritado. _ Casa bonita Alexandre! Elegante... Gostei! _ Saia da minha casa agora._ Ele pede em tom firme. O homem parece não se importar com as palavras do meu pai. _ Você não manda mais em nada aqui Alexandre._Diz calmamente. _ Não seja idiota Cicatriz!_ Ele diz intimidante. O homem sorri alto. _ Só pra você saber Alexandre. Seus homens estão mortos lá fora. Você está sozinho. Ver algum segurança aqui pra te ajudar aqui? Ah um silêncio lá dentro, por um curto espaço de tempo. _ O que você quer?_ Pergunta entre dentes. _ Seu poder. Sua fonte. Seus lucros... Nada de mais. _ Leve o que quiser Cicatriz. Só deixe a minha família em paz e tudo será seu. Ele volta a rir. _ Não é bem assim Alexandre. Meu pai respira fundo. _ O que quer dizer com isso? _ Só pode haver um rei aqui. E pra que outro rei venha dominar o lugar, o outro rei tem que morrer. Eles fazem silêncio por uns poucos instantes. _O que está acontecendo aqui?_ Ouço a voz da minha mãe exasperada na sala. _Alexandre eu já disse que não quero..._ Ela começa a falar, mas é interrompida bruscamente. _ Vai lá pra dentro Laura._ Meu pai pede em um tom áspero.. _Sua esposa é linda muito Alexandre! _Cicatriz diz audacioso. _ Laura, por favor, vai lá pra dentro._ Meu pai insiste. Escuto os saltos altos ecoarem rápido pelo piso de madeira e saindo da sala. _ Se quer me matar, faça isso longe da minha casa Cicatriz. Longe do meu filho e da minha mulher. Poupe a minha família. _Ele pede. Noto um certo nervosismo em sua voz. _Vamos fazer assim Alexandre... Eu mato você primeiro, depois mato a gostosa da sua mulher e faço do seu filho o meu cachorrinho de estimação. Ele rir alto e os homens o acompanham. _ Não se atreva..._ Meu pai esbraveja e antes que termine de falar escuto dois tiros dentro da sala. Fecho os meus olhos bem apertados apertados e levo as minhas mãos aos meus ouvidos. _ Tragam ela pra mim._ Ele dá a ordem. E eu sinto o meu coração disparar forte no meu peito. Em seguida escuto os passos firmes saindo da sala. E logo depois a minha mãe começa a gritar pedindo que a solte, gritando o nome do meu pai. Ela foi levada até a sala. Mais dois tiros soam dentro da casa e o silêncio reina dentro do cômodo. Começo a chorar. Meu corpo começa a se tremer de medo. _ Achem o garoto._ Ele ordena. Apavorado saiodo meu esconderijo e corro apressado em direção as escadas. _Ali _ Um deles grita. E antes que eu chegue aos degraus da escadaria, eles me pegam. Eu grito feito louco. Me debato tentando me soltar. Mas é inútil... Eu sou pequeno demais. Os homens me soltam diante do homem com a cicatriz no rosto. Eu olho para o meu pai caído no chão, um tiro no peito e outro na cabeça. O corpo em uma grande poça de sangue. Me apavoro. Ele se agacha ao meu lado e segura o meu rosto dos dois lados me fazendo olhar pra ele. _ Você vai me servir muito garoto._Diz e sorrir. Eu me afasto dele. O encaro enraivecido. _ EU ODEIO VOCÊ!!!_ Grito. O homem gargalha. _ Marrento ele não é? Taí, vou te chamar de Marrento...