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• 3 semanas depois •

Passaram-se 3 semanas desde o dia em que os meninos foram lá em casa. Leonardo e eu organizamos as coisas sobre o aniversário do Goude, que seria comemorado hoje, no mesmo dia em que completamos um mês de namoro. Algumas coisas rolaram durante esse curto tempo, mais a principal: Suzy e Krawk terminaram. De acordo com eles, era "incompatibilidade de idéias", mas Noventa disse que na verdade, Krawk não nasceu pra namorar. Aliás, Noventa e Dudu não vieram mais desde aquele dia, porém chegariam hoje pra festa, assim como alguns outros MC's. Estava no salão com as meninas fazendo as unhas e o cabelo enquanto Léo e Krawk foram checar se estava tudo certo na boate pra festa.

•••

— O que você comprou pro Léo? - Suzy pergunta
— Uma camiseta - Digo.
— Que lindos, primeiro mês - Carol diz - No quarto mês vocês nem lembram mais o dia.
— Credo amiga - Rimos.
— Mas e aÍ Suzy, como está sua vida de solteira?
— Normal - Ri - Nada fora do comum.
— E como foi com aquele garoto que você disse que ia sair?
— Foi legal, mas não sei, não é o que eu quero pra mim.
— Deve ser porque ele é totalmente oposto do Krawk - Carol comenta.
— Mas o Krawk também não era o meu tipo, nunca foi - Ri - Vocês sabem qual a minha preferência.
— É, sabemos - Digo - Vocês vão querer carona? O Léo tá vindo me buscar.
— Não precisa, minha mãe leva a Carol também - Suzy diz - Vocês mandaram o horário no grupo?
— Mandei - Me levanto - Meia hora antes pra todo mundo chegar no horário.
— Então nos vemos a noite - Carol diz.
— Até mais tarde - Me despeço.
— Tchau - Falam juntas.

Paguei no caixa do salão e quando sai Leonardo estava chegando. Ele nem desligou o carro, só parou e quando eu entrei ele saiu.

— Oi - Beijo a bochecha dele.
— Oi linda - Sorri - Seu cabelo tá diferente.
— Tá feio? - Pergunto.
— Não, só diferente - Diz.
— Tá tudo certo lá? - Pergunto.
— Sim, camarote da boate fechado só pra gente, o pessoal da pista não vai poder subir.
— Ótimo - Sorri.
— O que tem nessas sacolas? - Pergunta.
— Roupa que eu comprei pra usar hoje.
— Uau, roupa nova, é? - Ri.
— É - Digo - E você vai com qual roupa?
— Sei lá, na hora eu vejo - Encara a rua - Tá com fome?
— Não muita, quer ir lá pra casa? A gente pode fazer uns sanduíches.
— Seu pai tá em casa?
— Tá amor, mas você sabe que ele tá mais tranquilo.
O seu pai me odeia, por isso que eu não broto. Disse que sou drogado e não me importo com você e um compromisso, só não percebeu que eu não medi esforços - Canta.
— Para, eu amo essa música - Digo.
— Amor, você ama até às músicas da galinha pintadinha - Ri.
— Ah, tem umas legais - Brinco - Mas sério, vamos lá pra casa comer?
— Tá bom, tá bom.

•••

— Cheguei - Digo entrando.
— Nossa, que linda - Minha mãe diz - Ah, oi Léo.
— Oi - Responde.
— Deixa eu ver como você tá - Meu pai sai da cozinha - Nossa filha, tá linda.
— Gente, eu só fiz a unha e o cabelo, credo - Rimos.
— Eai Leonardo - Estende a mão pra ele.
— Eai - Léo o cumprimenta.
— Então nós ficamos combinados sobre essa festa, né? - Meu pai diz se sentando no sofá.
— Sim, eu levo ela e trago de volta até às quatro, nada de bebida alcoólica pra ela e nem pra mim porque tô dirigindo, não vamos ficar sozinhos no carro, não se preocupa - Léo repete o que meu pai disse quando ele veio pedir pra que eu fosse na festa.
— Muito bem - Diz.
— Vocês estão com fome? - Minha mãe pergunta.
— Um pouco - Digo.
— Eu tô - Léo responde rindo.
— Vocês querem sanduíche? Eu faço pra vocês.
— Não precisa mãe, eu faço.
— Certeza? - Me olha.
— Sim - Sorri - Vem amor.

Fomos pra cozinha e comecei a montar os sanduíches. Léo se sentou e ficou mexendo no celular. Sai da cozinha enquanto os sanduíches esquentavam e peguei a sacola com o presente dele.

— Feliz um mês - Entreguei.
— Cê não fez isso - Pega a sacola - Amor, não precisava.
— Eu sei que não - Ri - Mas eu quis te dar alguma coisa, cê sempre me dá flores e jóias, sei lá, só aceita.
— Mano - Abre o presente - Já vou usar hoje.
— Se não gostou, pode trocar.
— Eu gostei vida, real - Olha pra mim - Obrigado, te amo.
— Também te amo - Sorri.

Virei as costas pra tirar os sanduíches da sanduicheira e os coloquei nos pratos. Quando me virei, havia uma caixinha branca em cima da mesa.

— Não - Encaro a caixinha - Você comprou coisa pra mim de novo?
— Talvez - Ri - Abre.
— Leonardo, eu vou te matar mano - Pego a caixinha - Caralho, é lindo.
— Gostou?
— Eu amei - Encaro o relógio todo cravejado igual a um que ele tinha, acompanhando de um kit de pulseiras - Mas vida, isso não foi barato véi e eu só te dei uma camiseta
— E daí amor? Eu sei que também não foi barata e é só um presente, não se preocupa com o preço.
— Não foi barata mas com certeza não chega nem perto disso.
— Amor, só relaxa, eu hein - Me abraça.
— Eu te amo muito - Dou um selinho nele.
— Eu também te amo - Sorri.

•••

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𝙨𝙚𝙪𝙨 𝙨𝙞𝙣𝙖𝙞𝙨 🥀• leozin mcOnde histórias criam vida. Descubra agora