Katherine desce feliz e alegre por poder rever o pai, depois de tantos dias desde seu casamento resolve visitar o velho Lewis.
ela espera um pouco , respira fundo e bate na antiga porta de sua casa aguardando o pai atendê- la.
Ao abrir a porta o velho Lewis tem uma surpresa, jamais esperaria tal surpresa desde sua total irresponsabilidade passada , mas nunca duvidaria da solidariedade e humanidade que compunham o ser que Katherine era. Ele fica parado pensando em tudo quanto tinha feito, olhava a jovem Kathy e sem demorar muito a abraçou fortemente.-Olá papai ! - fala sorrindo meigamente .
Katherine ver seu pai se desmanchar em lágrimas e com sua delicadeza coloca suas mãos no rosto do pai enchugando suas lágrimas.
-Está tudo bem ? Como vai as coisas? Seu trabalho ?- pergunta tentando achar assuntos .
- Há minha menina , está tudo indo nos conformes , mas a casa está meia vazia sem sua alegria contagiante, enfim , você já tem problemas demais . Como está você? - pergunta em meio as preocupações .
Katherine não queria contar que estava péssima, que estava se sentindo só, que queria sumir e acabar com tudo o que tinha lhe acontecido atualmente , mas ela não poderia fazer isso , não poderia falar nada , então ela simplesmente olhou para o pai e com um simples sorriso em seu rosto disse que estava tudo bem.
Katherine estende a mão e entrega o presente junto com a Rosa Vermelha, olhando a Rosa um estante Lewis relembra da mãe de Katherine, o quanto àquela flor lembrará ela e o quanto ela fazia falta naquele momento . Ele a convida pra entrar e lhe serve o chá que todas as tardes antes da jovem Kathy se casar eles tomavam, e conversavam... toda vida Lewis sempre fazia questão de manter a sua amada Constance viva na memória da jovem Kathy pois sabia o quanto há deixava feliz saber que apesar de tanto tempo ele nunca se esquecerá de sua amada .
Katherine se parecia com sua mãe Constance em todos os aspectos ,desde a beleza e delicadeza até as características e gostos, isso sempre alegrou o velho Lewis por uma parte, pois pode ver que teria um alicerce em sua filha que apesar de tão jovem ja era bastante madura em suas escolhas. Lewis a lembrará dos dotes culinários que sua esposa tinha, lembrou a Kathy que sempre que Constance podia fazia os doces preferidos dela no lanche da tarde o CREPE SUZETTE feito a partir de raspas de laranjas , fazia a jovem Kathy dar um enorme sorriso de alegria quando criança.
Lewis disse a ela que todas as noites antes de dormir Constance cantava uma sua música favorita.-A musica que sua mãe cantava te acalmava muito.- fala em meio as lembranças.
Katherine olha pela janela e relembra da musica única que sua mãe cantava, ela lembrava do toque e da letra perfeitamente , cada palavra. Lewis olha pra ela e começaa cantar .
-Moças dançam no ar , coisas de que me lembro e a canção de alguém foi no mês de Dezembro, dias de felicidade e os cavalos na tempestade são imagem a cantar eu posso recordar.- Lewis a olha senta junto a ela e pega na sua mão, Katherine o olha fixo e com os olhos brilhantes completa a música
-Muito tempo passou e o folgou da lareira ,na memória ficou disso eu sempre me lembro....
e.. a canção de alguém ..... foi no mês de Dezembro.
-Katherine termina a música e se lembrando de sua mãe, uma pequena gota de lágrima cai de seus olhos e Katherine pode ver mais do que nunca a falta que sua mãe Constance fazia naquele momento.
Katherine sobe para seu velho quarto em busca de levar alguns objetos que certamente não precisaria mas era necessário , procurou o velho álbum de fotos da família , seu porta retrato com a foto dela com seus pais e o colar que sua mãe a deixou quando morreu , ela sai do quarto a procura dos valiosos livros de receitas de sua mãe e olhando o relógio vê que já estava tarde... ela não queria voltar ,porém era necessário, Katherine se despede de seu pai com um abraço apertado .- Eu voltarei novamente, te amo papai, nunca se esqueça disso !- fala pegando em suas mãos e olhando nos seus olhos .
- minha princesa eu também te amo!
Katherine entra no carro e sem pensar muito fala..- vamos para casa!
Ela encosta sua cabeça no vidro da porta do carro e respira fundo, pelo vidro ela via as pequenas boutiques e restaurantes, via pessoas rindo, pessoas felizes e isso era o que ela mais queria, queria algo que pudesse fazê-la sorrir, algo que não a deixasse presa em uma casa cheia de seguranças como uma fugitiva, ela queria apenas um momento o seu momento , sem estresse, sem brigas , sem choros , sem solidão.
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Uma Aposta .
RomansaNem toda garota sonha com seu príncipe encantado, e esse sonho não se encaixava nos planos de Katherine. Katherine Donson é uma jovem de 16 anos, insegura mas decidida, sonhadora, meiga, gentil e doce, Mas tudo muda no seu aniversário de dezessete...