Leap Year Spell

capítulo 17 ❝Procurando por alguém?❞

*Dean narrando*
Hoje fazem dois dias desde a última vez que visitei a Betty, ainda não encontrei Abigail, ela de alguma forma, consegue sair despercebida sem deixar nenhum rastro. Câmeras de comércios e prédios não registraram nenhuma aparição dela nos últimos dois dias, porém, seu cartão de crédito efetuou compras em um mercado que fica a um quarteirão de sua casa, não significa muita coisa, mas estamos fazendo o possível e precisamos rapidamente de um plano.

― Galera reuni todos vocês aqui, pois precisamos montar um plano. Alguém tem alguma coisa em mente?

― Dean eu tenho uma idéia- disse Lydia.

― Ótimo, compartilhe conosco!

― Bom, a uma grande probabilidade da irmã Abigail já saber sobre nós, pois qual o sentido dela estar fugindo desde a sua última visita com a Betty? Se isso for o que está acontecendo, precisamos buscar a Betty imediatamente, ela pode estar em perigo! O plano é o seguinte, Dean e Sam vão buscar a Betty nas irmãs da serena misericórdia, Lúcifer e Veronica vão no mercado tentar colher informações, tentem não serem suspeitos, se vistam como um casal normal. Principalmente você Lúcifer, você estará indo em um mercado, não no Met Gala. Stiles e Archie ficarão vigiando a casa da irmã, e Jughead e eu ficaremos aqui de olho em todas as câmeras de comércios e edifícios próximo a casa dela. Isso aqui é uma escuta, qualquer movimento suspeito nós estaremos informando vocês- Lydia dá uma escuta pra cada um.

― Todos de acordo?- Disse Dean olhando para cada um.

― sim- responderam todos.

O plano para encontrar Abigail estava
pronto, agora só faltava por em prática.
Dean e Sam foram ao Lar das irmãs da
serena misericórdia. Chegando lá, Sam foi
conversar com a irmã que atendia os
responsáveis das pessoas que estavam abrigadas lá.

― Olá com licença, espero não estar incomodando. Será que a senhora poderia me tirar uma dúvida?

― "Senhora" sua vó, rapaz.

― E como você quer que eu a chame?

― "Irmã", como todo o resto.

― "Irmã?" você tá mais é pra vó- disse o Sam com um tom de deboche.

― Diga logo o que quer Rapunzel. - disse ela com o intuito de devolver a alfinetada.

― Eu tenho uma parente "hospedada" aqui, gostaria de saber como faço pra ela voltar pra casa.

― Bom, primeiro temos que ver quem é a paciente, pois dependendo do caso de vocês terem a internado aqui, somente irmã Allie pode liberar a paciente. Está escrito isso no contrato, deveria ter lido com atenção.- disse a irmã com um tom de voz debochado.

Dean ouvindo isso saiu desesperado atrás da Betty, conseguiu entrar despercebido enquanto Sam distraia a outra irmã, já eram 22:00 da noite, todos (menos as irmãs) já estavam dormindo, o que facilitou um pouco o plano que o Dean havia acabado de bolar. Dean finalmente chegou onde os dormitórios ficavam, em cada porta, tinha o nome do paciente que dormia lá. Até quem fim ele havia encontrado uma porta escrito "Elizabeth Posh", Dean então, aliviado por um momento abriu a porta devagar, pois mesmo com tanta felicidade em seu peito, tinha que se manter discreto. Havia duas camas, e dois corpos, como acordar o certo? Isso não era um problema para  Dean Winchester, ele já tinha feito escolhas decisivas que poderiam estragar completamente seu plano antes, e como um bom adulto racional, ele pensou muito antes de acordar uma das duas até que...

― Uni, duni, tê, salamê minguê, o sorvete colorê escolhido foi... você!

*Dean puxa a coberta*

― Supresa! - diz a irmã Allie enquanto se levanta da outra cama.

― Parabéns pela idéia dos travesseiros em formato de corpo. Eu fazia isso quando tinha 15 anos pra jogar futebol escondido do meu pai. Pra uma tia de quase um século de vida eu esperava algo mais maduro.- diz Dean meio sem graça.

― Está procurando por alguém, bonitão? Alguém chamada Rachel?

― Para de enrolação vovó, diga logo onde ela está.

― Sinto muito Dean, mas não pode levar ela sem a minha autorização. Se quiser chame a polícia, ela vão gostar de saber que um grupo de adolescentes está fingindo ser outra pessoa. Está surpreso? Deveria ter alertado a "Betty" que hoje em dia não se pode confiar em qualquer um.