Fortuna do meu pai

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Quando mais nova, havia dito para meu pai que o amava mil milhões, e em uma gravação, ele me disse o mesmo, logo após sua morte.

Tony Stark, um homem arrogante, bilionário, playboyzinho como ele mesmo se titulava, mas com um coração de ferro, literalmente. Meu pai sempre foi um gênio, desde seus feitos até a sua mente expandida a novas possibilidades.

Minha mãe havia me ensinado a ser uma mulher forte e durona, assim como ela foi. Pepper de assistente pessoal, foi para esposa de um cara que aprendeu a lidar com seu lado um tanto riquinho e mimado.

Desde então, venho comandando os negócios das indústrias Stark. Não é fácil recuperar tudo, depois do ataque de Thanos. Gostaria que meu pai estivesse aqui para me ajudar e me apoiar, mas tenho certeza de que ele deve estar orgulhoso de ver que seus negócios vão continuar.

- Sexta-feira, tenho algo na minha agenda? -perguntei me sentando na cama, me espreguiçando.

- Apenas uma reunião às 1:20 da tarde, senhorita Stark.

- É algo muito importante? -me levanto colocando um roupão caminhando para o banheiro.

- Infelizmente sim, senhorita.

Resmungo pegando a escova de dentes e coloco a pasta nas cerdas, começando a escovar meus dentes enquanto me olhava no espelho.

- Se a senhorita prefere cancelar, posso adiar para outro dia.

- Não será necessário, obrigada. -digo cuspindo a espuma na pia e enxugo minha boca, e escova.- Só preciso que prepare o carro.

- Mais alguma coisa, senhorita?

- Não, apenas isso. -sai do banheiro retirando o roupão, e rapidamente fui ao guarda roupa colocando a roupa mais formal possível.

Coloquei um vestido branco, com uma listra lateral preta e um salto preto. Fiz uma maquiagem leve, apenas pra realçar meus olhos. Sai do quarto e desci as escadarias, ouvindo meu celular tocar.

- Seu secretário, Senhorita Stark.

- Aí que encheção de saco. -reviro os olhos.- Atende, sexta-feira.

- Sim, senhorita.

Ouço a voz do meu assistente e respiro fundo, saindo de casa vendo meu carro já em frente. A porta do mesmo se abre, e entro no mesmo colocando o cinto.

- O que você quer, Luís? -ligo o carro dirigindo em direção a empresa.

- Senhorita, os empresários já estão aqui. -ouço Luís, um tanto nervoso.

- A reunião não é às 1:20? -pergunto um tanto óbvia.

- Sim, senhorita. Mas... Já são 1:20. -freio o carro rapidamente, arregalando os olhos.

- Como assim já são 1:20? Sexta-feira, explica!

- Senhorita, a culpa não é minha. O despertador tocou 5 vezes.

- Tudo bem. Luís, sirva eles com um cházinho ou café, pra não repararem na minha demora.

Desligo a chamada respirando fundo. E é assim que um dia péssimo começa, primeiro se atrasa para o trabalho, e depois? Só o decorrer do dia pra decidir.

Estaciono o carro em frente a empresa, e desço do mesmo rapidamente, adentrando no edifício indo em direção ao elevador. Após entrar, apertei no andar desejado e esperei que o mesmo parasse. Eu deveria mudar a música desse elevador, a pessoa morre de tédio com isso.

Assim que o barulho do elevador indicou que havia chego, sai às pressas me encontrando com Luís os servindo como alguns agradados e sorri ao vê-los empolgados. Menos mal.

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