Capítulo 14 - Não acredito!

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Tá um friozinho tão gostoso lá fora que eu resolvi tomar um banho quentinho e coloco uma calça de moletom, casaco de lã branco e um par de meias da mesma cor, vou até a estante do meu quarto e pego um livro de romance que eu não havia terminado de...

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Tá um friozinho tão gostoso lá fora que eu resolvi tomar um banho quentinho e coloco uma calça de moletom, casaco de lã branco e um par de meias da mesma cor, vou até a estante do meu quarto e pego um livro de romance que eu não havia terminado de ler e sai do quentinho do meu quarto e saio andando pelo corredor frio até chegar na escada e ir até cozinha.

Entro na cozinha e procuro a chaleira preta no armário da cozinha, após alguns minutos o procurando acho e coloco um pouco de água filtrada e coloco a panela no fogão, enquanto a água aquece eu pego um sache de chá de maçã e coloco dentro de uma xícara branca que está ao meu alcance na pia.

Após alguns minutos a chaleira apita e eu deposito a água quente na minha xícara e saio da cozinha e vou em direção a janela da sala e me sento no pequeno sofá acoplado a ela igual a algumas casas nos EUA, Estados unidos.

O céu está tão nublado que só consigo ver através da janela pequenas gotículas de uma chuvinha fraca e sinto um cheirinho maravilho de terra molhada, isso me lembra minha infância de quando eu e Karen tomávamos banho de chuva, a vida era bem mais simples naquela época.

Costumávamos brincar de bonecas e dizer que seriamos famosas e casaríamos no mesmo dia com nossos príncipes encantados, só não imaginávamos que, ao passar dos anos nossos príncipes viriam montados em mentiras que partiriam nossos corações.

A três meses atrás Karen me ligou de um numero desconhecido, as três da madrugada chorando e dizendo que Heitor lhe disse a verdade e que precisava que eu fosse buscar em um bar a cinco quadras da rua da casa do Heitor.

Eu levantei da cama correndo e fui até o meu carro de camisola mesmo, assim que eu vi a minha amiga sentada chorando no chão daquele bar que cheirava a bebida barata e cheiro de urina eu fiquei tão mal por ela, e com muito custo conseguir coloca-la dentro do meu carro e dirijo para a minha casa ouvindo o seu choro.

Aquela noite não foi fácil pra ela e muito menos pra mim, talvez por já ter sentido essa dor, essa sensação de ter sido engada pela pessoa que você mais amava, de ter sido burra e não percebido a mentira logo de cara, logo nos que somos policias, passei o resto da madrugada tentando acalma-la e ouvindo ela dizer que seu coração estava doendo tanto e que ela só queria que isso parasse nem que tivesse que arranca-lo do seu peito.

— Assim o chá vai esfriar minha princesa — Meu pai fala me tirando das minhas lembranças.

— Não tem problema pai — Falo e tomo um pequeno gole do chá já bem morno.

— E cadê as mulheres dessa casa? — Pergunta tirando o seu paletó e coloca sobre o braço do sofá.

— Estão no mercado, Loren teve um desejo e não tinha ingredientes suficientes aqui em casa — Falo e meu pai da um aceno de cabeça e caminha até a mim.

— E como vai esse meu netinho — Fala e passa a mão sobre a minha barriga de cinco meses.

Sim! Já completamos cinco messes, o tempo passa tão rápido. Amanhã já saberemos o resultado do sexo dos nossos bebês.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora