tenerife sea.

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You look so beautiful in this light
Your silhouette over me
The way it brings out the blue in your eyes
Is the Tenerife sea.

You look so beautiful in this lightYour silhouette over meThe way it brings out the blue in your eyesIs the Tenerife sea

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Desperto com uma inquietude fora do normal.  

O corpo de Lilian cobria totalmente o meu. E seu cheiro estranhamente natural — baunilha — chega ao meu olfato. 

Não posso evitar o ato de cheirar seus cabelos. Não carregavam o cheiro da minha loção, o que me faz pensar que ela somente lavou, sem uso dos vários shampoos que haviam na prateleira do banheiro. 

Numa tentativa inútil, tento tirar Lilian de cima de mim, o que só fez com que ela se prendesse mais ao meu corpo.

— Lilian querida, acorde. — Sussurro em seu ouvido. Ela murmura palavras desconexas e volta ao seu estado inerte. 

É quase impossível não soltar um suspiro frustrado. 

Se existe algo que detesto, é ficar na cama após acordar. Estava acostumado a uma determinada rotina, e não a seguir estava me matando. 

— Lili, vamos levantar. — A cutuco com o dedo indicador, o que a faz murmurar um palavrão. 

— Se me cutucar de novo, eu arranco o seu dedo. — Diz ainda sem abrir os olhos. 

— Você não pensou isso ontem sabe, sobre a minha bunda. — Digo acariciando a pela exposta da suas costas. 

Hum... Isso está gostoso. — Murmura em busca do meu toque. 

As vezes, ela me lembrava um gatinho indefeso em busca de carinho. Mas logo trato de afastar esse pensamento.
De indefesa Lilian não tinha nada. 

— Eu sei, mas vamos levantar. — Digo a afastando, que me devolve com uma careta. 

— Pra que tanta pressa? Está me mandando embora? — Questiona seriamente. 

Por vezes, esse lado dela me irritava profundamente. 

Sua insegurança extraía por completo minha paciência. 

Eu a entendia. Foi maltratada por muitos e temia que eu fizesse o mesmo. Mas eu não vou. 

Se eu quisesse estar com outras mulheres, eu estaria. Se almejasse qualquer outra que não fosse ela, ela não estaria aqui comigo agora. 

— Lilian... — Respiro fundo antes de prosseguir. — Vamos deixar algo claro, tudo bem? — Pergunto me sentando ao seu lado e segurando sua mão. — Eu não quero estar com outra pessoa, se eu quisesse eu estaria, eu não sei se nós vamos dar certo, mas eu quero tentar. Quero ir em frente e descobrir se existe algo para nós dois. 

Eu olho em seus olhos e vejo tudo o que precisava ver para continuar em frente. 

Me aproximo dela, não tão lentamente como gostaria. Coloco minha mão livre em seu pescoço e sinto sua respiração. Ela ansiava isso tanto quanto eu. Encosto nossos lábios e sinto ela retribuir o ato quase desesperada. Seguro em sua cintura e acaricio seus cabelos, tendo plena consciência que ela adorava isso. 

 EROS | Toni Kroos Onde histórias criam vida. Descubra agora