Capítulo 10 ✔

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— Enzo

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— Enzo.. 

Ela geme o meu nome de uma forma muito lasciva, embora tomada por uma esquisita languidez, agarrando meus bíceps com sua face corada e impregnada pelo brilho cristalino do seu suor.

A garota apoiou a cabeça em meu ombro como se não pudesse se sustentar sozinha. Sua pecaminosa respiração parecia determinada a açoitar a pele do meu pescoço, enquanto luto sozinho contra todos os demônios que tentam me empurrar à insanidade deste proibido desejo.

— Ei, você não está bem. O que realmente você bebeu? Quem te trouxe até aqui?

— Queríamos comemorar. Hum, eu não sei bem...

Ela oscilou para trás e a tomei pelos cotovelos, puxando-a de volta.

— Vamos falar com quem te trouxe aqui imediatamente. Você vai para casa agora mesmo.

— O que te interessa que eu fique aqui ou não? Até onde sei, eu não sou nada sua, senhor Raymond.

Ela começa a lutar para se desvencilhar de mim, emburrada.

Franzo a testa, tentando recuperar algum fio do meu férreo controle antes que eu cometa alguma estupidez como levá-la deste desagradável lugar barulhento de uma maneira pouco convencional e lhe dar umas boas palmadas na bunda. Talvez assim, eu não me sentiria tão puto com toda a situação.

— Você tem razão. Infelizmente, você não é nada minha. Mas isso não me impede de tentar enfiar algum juízo nessa sua cabeça confusa. Quem te trouxe até aqui?

— O Tom me trouxe. O senhor poderia me soltar agora?

Dou um sorriso irônico diante da estupidez que acabo de escutar.

— Por favor, você mal consegue caminhar sozinha. Isso não é uma opção inteligente.

— Que se dane! O senhor não tem nada haver com isso. Eu quero que fique longe de mim, entendeu bem?

Seu revoltante olhar azul parece dilacerar alguma coisa dentro de mim.  Por mais duro e hostil que possa ser, ela realmente está certa. Não sou responsável por está menina. Estou sendo ridículo e burro, muito mesmo.

— Está bem.

Solto seus braços muito relutantemente e busco me afastar.

Anna mal consegue dar três cambaleantes passos em direção ao bar, entontecida e teimosamente estúpida.

Por muito pouco, ela não é lançada ao chão daquele lugar e mais uma vez, infelizmente ou não, eu sou a âncora que tenta impedir essa teimosa menina de se perder pela neblina de sua confusão.

Amores Proibidos - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora