Entrei para o quarto ofegante.
O QUE ESTAVA ACONTECENDO COMIGO?
Eu estou parecendo aquelas adolescentes que suspiram pelo primeiro beijo. Tá legal, creio eu que a bebida fez efeito e o que eu estou dizendo. Ainda sou adolescente!
Entro par ao banheiro e me despido, a água estava gelada o que facilitou mais eu ficar sóbria, lavei meu cabelo e passei o sabonete mais cheiroso que eu havia sentido. Sai do banho e vesti um short e blusa de cetim, - que coisa chique - e fui deitar. Não ia secar meu cabelo com o secador, iria acordar todos.
Deito na cama e olho para o teto. O que acontenceu hoje? Achei que Pedro iria querer entrar, mas vi que ele apenas está me respeitando e que está super atrás de mim. Por mim ele entrava e transavamos a noite inteira - ou o que restava dela.
Um pensamento me passa pela cabeça. Por que ele tem que vir aqui? Por que eu não posso ir nele? Olho o relógio e vejo que ainda são 4:30 da manhã. Será que ele ainda está acordado? Saio da cama antes que perco a coragem e me encaminho para o quarto dele. Paro em frente a porta e sinto que ela foi embora.
Bato ou não bato?
Dei duas batidas e rezei para ele estar dormindo.
Ai que vergonha agora.
Onde eu estava com a cabeça.Ele abre a porta, o cabelo bagunçado, usa apenas um short deixando o peitoral a mostra. Nossa senhora, que delícia de homem.
Foco Melinda.Ele me encara do mesmo jeito que eu o encaro.
- Melinda? Aconteceu algo?
- Ah, bem.. Eu vim ver se você estava dormindo. - Falo me sentindo toda atrapalhada.
- Entra.
- Não, acho que vou voltar para meu quarto.
- Melinda..
- Sim? - Respondo me virando
- Está bêbada ainda?
- Claro que não. - Minto, pois sei que no fundo sinto minha mente de ponta cabeça.
- Entra um pouco, quero conversar com você.
Péssima ideia de ter saido do meu quarto e ter vindo até aqui. Mas agora era tarde demais para voltar. entro no em seu quarto e vejo a cama desarrumada, a televisão ligada no volume mínimo. Provavelmente Pedro pegou no sono com ela ligada.
A medida que entro no quarto, ele segura minha mão e me leva para a cama. Sento nela enquanto ele vai na mesa perto da janela e pega um copo de água.
- Toma. - Ele me oferece e bebo com rapidez. Coloco o copo em cima da mesinha do lado do abaju e fico encarando o nada. Por que estou tão tímida? - Deita aqui comigo. - Ele fala, e viro a cabeça para poder lhe olhar. Ele está deitado em baixo do edredom e mantém aquele sorriso perverso. O que eu tenho a perder, certo? Deito em seu lado e ele me abraça, e é uma sensação estranha, como se estivesse me sentindo protegida, estivesse de volta ao lar.
- Vai me contar o porque de estar na porta do meu quarto quase as cinco da manhã?
- Eu realmente não sei. Acho que só queria ficar com você.
Ele me aperta com mais força contra si. Sua mão acaricia meu rosto enquanto sinto ele levantar meu queixo.
- Ora, ora. Senhorita Melinda dizendo palavras bonitas?
- Quem diria né?
- Eu acho que finalmente você está caindo aos meus encantos.
- Ou talvez seja só a bebida.
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Voltei mais gostosa do que nunca
Genç KurguQuando tinha 14 anos, Melinda viu seu coração se despedaçar pelo seu primeiro amor em um baile de inverno. Após a humilhação em público na frente de seus amigos, ela viaja para o Rio de Janeiro, morar com seu pai e sua madrasta. Com o intuito de esq...