Nossas vidas

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     Emma me prendia na parede daquele quarto mofado com todas as forças que tinha. Ela me beijava loucamente como se dependesse da minha boca para sobreviver.

   - Emma e se nós pegarem?

   - Eu não ligo. Eu só quero você agora. Fica quieta e me beije.

     Ela nem esperou minha resposta e me jogou no chão e ficou sobre mim. Eu olhei para os seus olhos grandes e redondos sedentos de desejo. Como ela podia ser tão habilidosa mesmo no escuro? Ela começou acariciando o meu pescoço com as pontas finas e geladas dos seus dedos. Eu não conseguia me conter, o meu foco era tentar controlar minha respiração, porém falhei miseravelmente! Com isso o meu busto subia e descia loucamente , fazendo com que eu conseguisse a deixar mais excitada e eu me perguntava como isso era possível?

   - Emma, ​​pare por favor.

   - Calada.- Pego as duas fitas de cetim.

     De repente, o corpete do meu vestido estava se abrindo. Eu não consegui falar não para ela! Os seus beijos em minhas costas seguidos de pequenas mordidas, foram suficientes para me fazer soltar um gemido. Suas mãos foram descendo cada vez mais e eu não fazia a mínima ideia de qual seria o seu próximo passo, até ela colocá-las em minha cintura fazendo que eu ficasse de frente para ela.

   - O que pretende agora?

   - Feche os olhos Emilly.

   Sem tutibiar eu a obedeço, quando sinto uma de suas mãos apalparem meu seio e outra entrar debaixo do meu vestido... em poucos segundos começou a me contorcer de prazer e pedia para ela não parar. Mas então, Emma simplesmente se levanta com os cabelos intactos e o vestido impecável e me lança um sorriso sórdido.

   - Pode ir agora se quiser.

Eu ainda estava no chão passando a mão pelo meu corpo e sentindo ele formigar, porém também me levantei e não disse uma só palavra. Ela nunca esperava que eu tocasse os céu antes de me mandar embora. Me arrumei furiosa e subi as escadas, porém perto da porta Emma segurou meu pulso, chegou bem perto do meu ouvido e falou surrando de forma sensual.

- Você não achou mesmo que eu perderia a oportunidade não é? - Puxo os cabelos para traz fazendo com que seus pescoços ficasse amostra para eu beijar. - Pode ir, mas, fique sabendo que hoje a noite você não irá fugir.

   - Não estou entendendo Emma.

   - Não precisa entender tem que apenas sentir.

   Saio sem olhar para trás! Emma me deixava tão excitada, maluca de desejo que eu não sabia  como explicar que poder aquela mulher tem sobre mim! Fiquei viajando em meus pensamentos por aquele corredor imenso quando me deparei com o seu pai.

- Emilly? O que te traz aqui?

   - Senhor Kingston- me curvei de forma respeitosa para lhe cumprimentar e ele fez um sinal com as mãos.

   - Desculpa não te cumprir antes senhor, eu vim para cá para terminarmos o trabalho da escola.

   - Sem problemas Emilly, sei que você e Emma são amigas desde a infância. E saiba que você e seus pais também pertencem à família Lehtonen.

- Muito obrigada senhor. - Me curvo novamente. - Com sua licença?

- Toda. Boa tarde princesa Emilly.

- Obrigada, até breve. - Saio de seu castelo e vou em direção ao meu.

À família Lehtonen controlam todas as mercadorias que entram e saem da Finlândia, sendo assim é a família número 1 em influência no reino e logo após a minha.  Emma e eu somos filhas únicas e por causa de todo nosso poder vários cavaleiros de todos os reinos até do nosso, nos corteja vigorosamente. Porém nenhum deles sabe que não tem a menor chance conosco.

Emma e eu nos conhecemos dedes que tínhamos sete anos de idade. Nós sempre fomos muita amiga acho que melhores amigas, pelos menos assim eu penso. Acho que sempre que me machucava Emma estava ao meu lado limpando os meus ferimentos com o seu lençol branco e por fim beijava meu "dodói"... brincávamos quase sempre no jardim da minha casa ou da sua, já que não podíamos sair mundo afora sendo tão novas. Quanto ela tinha dez anos, seus pais tiveram que se mudar por dois anos provisoriamente para a Holanda. Foi um dos momentos mais tristes da minha vida. Minha melhor amiga me deixou sozinha! Ia para o colégio real sozinha, brincava sozinha, colhia flores sozinha e essa era a nossa atividade favorita! Quando Emma voltou eu já estava naquela fase de toda as adolescentes da realeza. Com doze anos precisava comparecer a todos os jantares reais e fazer viagem com os meus pais para fora do país. Em quanto fazia todas essas obrigações chatas, Emma fazia o mesmo. Praticamente nós deixamos de lado nossa amizade, por causa das obrigações.

     Na escola essa distância se encurtava, pois, estudávamos as mesmas classes! Eu sempre fui um pouco tímida para fazer amigos,mas, Emma era o meu oposto. Ela era sempre delicada, porém, com um instinto ferros ali dentro bem guardado e só eu conhecia os dois.

Quando fomos para o ensino médio não ficamos privadas de uma peste loira irritante, que tem o ego mais elevado que conheço, só pelo simples fato de seus pais possuírem um pedaço de terra ao leste do país. Assim bem descrita hahhahaha vôs apresento Cloé Mact. Você conseguia sentir sua presença a distância, pois sempre vem acompanhada de um barulho irritante de seus saltos quinze, os cabelos cacheados cor de mel, seus olhos verdes e o seu vestido - Aff o que falar sobre seu vestido?! Alinhado igual a uma roupa que acabará de ser feita sobre medida e banhada à ouro, sei lá, umas mil vez?! Enfim ela era perfeita! E Emma a detestava, já que Cloé era melhor que ela nas aulas de francês e porque ainda no ensino fundamental Cloé pegou o namorado dela. Uma história complicada, triste e clichê hahahahha...

 Anyhow (Em revisão- Nova edição)Onde histórias criam vida. Descubra agora