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Paris, a cidade do amor, com suas lindas casa e belas paisagens de encher os olhos, uma típica cidade romântica que seria um ótimo cenário para um filme de romance clichê que com certeza sairia na Netflix estreando Noah Centineo, porque ele realmente é um galã dos filmes de romance clichê, filmes esses que Kyungsoo muitas vezes se recusava a ver porque se tornava una verdadeira manteguinha, isso se já não fosse.

O corpo pequeno e alvo agora respirava novos ares, o ômega estava animado, mas, sempre que olhava as várias mensagens de seus pais e melhor amigo seu coraçãozinho doía, ele estava tão longe de casa, achava que se fosse um outro Kyungsoo teria voltado para Daegu o mais rápido possível e deixar seu corpinho afundar em meio aos braços das pessoas que é o amavam. Mas não, esse não era o Kyungsoo de agora, e por mais que a vontade de fazer essa loucura tomasse o seu peito bem lá no fundo, Do Kyungsoo agora tinha que explorar a vida de universitário e independente.

Até agora, mesmo que não tivesse visto nem um terço da cidade, ele estava amando. Esperava pacientemente sua mala na esteira de descarga do aeroporto principal, uma mala vermelha de rodinhas com alguns adesivos do hora de aventura e selos de lugares que viajou com os pais, Kyungsoo adorava adesivos e recordações tinha quase virado um vício. Assim que a pegou em mãos, chamou um táxi e deu o endereço ao homem, Soo aproveitava o tempo para ver a paisagem e sentir o vento quente batendo em seu rosto, nada comparado ao friozinho de Daegu, Paris era quente e com cheiros mistos, e, se si esforçasse um pouco poderia sentir o cheiro de pão quente e novinho, café e torta de morango com chantilly. Era espetacular.

— Chegamos - disse o motorista assim que parou em frente aos portões de uma grande contrução. A Universidade Sorbonne Nouvelle, ela era majestosa e enchia os olhos do pequeno ômega coreano de um brilho inexplicável.

Pagou o homem que havia o ajudado a tirar a mala do porta malas e por um longo momento o baixinho ficou olhando a entrada da universidade, como o taxista não poderia entrar mais a fundo, Soo teria que ir sozinho até seu dormitório, ou como Baekhyun gostava de dizer, Casa Da putagem, realmente nunca entendeu o porquê do amigo chamar os dormitórios assim, mas, provavelmente tinha os seus motivos.

— Olá você deve ser Do Kyungsoo certo? - a ômega com o sotaque francês chamou Kyungsoo antes mesmo dele poder se localizar no local, isso era um alívio já que se perderia fácil.

— Sim, eu mesmo - pronunciou ele com um leve sorriso em seu rosto.

— Fui avisada que chegaria nesse horário - a garota tinha um sorriso doce, os cabelos negros bem presos ao rabo de cavalo que combinam com os olhoa esverdeados e o cheirinho doce de tulipas - Eu sou Mariana, uma das tutoras dentro da universidade, cuido especialmente dos calouros e do curso de música... Vem vou te mostrar seu dormitório.

Kyungsoo ouvia tudo atentamente, cada palavra que saia da boca da garota ômega que o acompanhava até onde ficariam os dormitórios, ou como ela havia mencionado, federação. Tudo ali era lindo, Kyungsoo se sentia no seu próprio conto de fadas, se sentia flutuando em seus próprios pés, queria que seu amigo visse tudo o que estava vendo, queria ele junto a si, mas, o destino acabou separando os dois e deixando que ambos seguissem seus próprios sonhos.

Mariana mencionava várias regras das federações e da universidade, assim como pontos importantes de quando os alunos entrassem no cio ou fossem pegos após o horário de recolher, disse os horários dos sinais e entregou um mapa da universidade para Kyungsoo se localizar melhor, marcou no papel onde ele poderia pegar os seus horários de aula e como uma garota adiantada entregou as chaves do quarto de Kyungsoo.

As federações eram como casas vitorianas se tijolinhos vermelhos, tinham jardins bem cuidados e se não soubesse onde estava diria que era um dos vários bairros de Paris. Assim que chegaram a uma específica a garota o levou para dentro, era como se fosse um grande hotel e luxo que agora soo teria a oportunidade de morar. Tinha um grande hall de entrada e escadarias em espiral, algumas plantas decoravam o ambiente que era iluminando pelas grandes janelas e luminárias luxuosas. O segundo andar parecia mais mágico que o primeiro, tinha uma grande sala com tv assim como  o lado de baixo e grandes janelas que seguiam o mesmo padrão deixando o ambiente ainda mais limpo e arejado.

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