The confusion of feelings

1.6K 103 45
                                    

O Thomas correu na velocidade da luz para o hospital, não julgo eu faria o mesmo pela minha mãe se ela estivesse viva. Entramos no hospital e fomos direto para a recepção perguntar qual era o quarto. Quando cheguei no quarto vi uma moça que aparentava ter 50 anos, mas é bem conservada.

— Oi mãe, que susto me deu - disse Thomas e eu fiquei na porta olhando, pra não atrapalhar.

— Deixa disso, já estou melhor, pronta pra outra - eu ri com o que a mãe dele disse.

— Vira essa boca pra lá mãe.

— Você falou muito e não me apresentou essa moça bonita que está na porta.

— Entra Amberly, a Senhora Holland é meio fofoqueira sabe.

— Que isso Thomas, achei ela adorável.

— Então você é a Amberly, seu apelido é Am?

— É sim, por quê?

— Foi você que chamou o Tom de pinto parker?

— Aaa fo-i uma brincadeira, só isso - fiquei vermelha e ela riu junto com o Thomas.

— Não tem problema minha querida, já gostei de você.

— Mãe vou lá comprar um café, vem comigo Am?

— Tá bom, mas a Amberly fica.

— Fico com a sua mãe até segunda ordem -
disse e pisquei pra ele.

— Então Amberly, você tem algo com o meu filho?

— Nós somos amigos.

— Sabe que eu não perguntei isso, os olhos dele ficam diferente quando olham pra você.

— Somos amigos, ele não me pediu em namoro ainda.

— Então já pensou nisso né mocinha?

— Não vou negar, mentir pra sogra não cai bem.

— Você é um doce Amberly, também vejo nos seus olhos que gosta dele, mas também vejo um pouco de divisão.

— Como assim? - eu sabia muito bem do que ela estava falando.

— Não quebre o coração do Tom.

— Nunca Senhora Holland.

Quando terminei de falar pensei no que havia prometido, por um segundo Shawn apareceu em minha mente e eu sei que sinto algo por ele também, não que eu não sinta pelo Thomas e que nem eu entendo esse turbilhão de sentimentos. Nunca irei magoar o Tom, o Shawn tá com a Lili, eles parecem felizes e eu ficarei feliz por ela.

— Da Terra para Marte, Amberly na escuta? - Thomas chega brincando pelo fato de eu ter me desligado por um momento.

— Aa que?

— Tava pensado em que?

— Em você.

— Então pode continuar hahaha - dei um meio sorriso.

— Thomas eu preciso ir, tá meio tarde e eu preciso terminar de arrumar a mala.

— Vamos, vou te levar.

— Não precisa, sua mãe não pode ficar sozinha - disse esquecendo que ela estava no recinto.

— Eu fico muito bem só, leva a menina Tom.

— Já que insistem, vamos.

Fomos para o carro e eu peguei no sono dentro do mesmo, estava bem cansada e ainda tinha que arrumar a mala pra segunda. Chegamos lá e eu falei para o Thomas que nem ia perguntar se ele quer ficar por causa de sua mãe, dei um beijo nele e entrei para o condomínio.

The stylist Onde histórias criam vida. Descubra agora