Supernatural | Vmin

first day in hell.

- TaeTae...

- Hum?

- Sua mãe diz que você fala sozinho, mas você sempre diz que não está falando sozinho. Com quem está falando então?

- As coisas são bem mais do que se pode ver, Minnie.

- Poético. - Ele falou e riu.

- Palhaço!

- Eu desisto...

- Desiste do que?

- De perguntar... Eu tenho dúvidas de mais.

- Não sou um gênio, Jiminnie. Mato aula quase sempre. Como quer que eu tire suas dúvidas?

- Minhas dúvidas são sobre você.

- Não se preocupe comigo, estou bem. O que pode fazer é não me abandonar.

- Eu já prometi. - Ele pegou minha mão.

- Obrigado. Nem minha própria mãe confia em mim.

- Mas ela te ama. Por isso te ver desse jeito deixa ela assim, ela queria que você fosse como uma pessoa normal, entende?

- Eu tento.

- Você não precisa tentar, sabe disso, não sabe?

- Queria ver minha mãe feliz.

- Ela é feliz do jeito que é. Porque você é filho dela, Tae. Você diz que ela gostaria de te internar, mas não acho que isso seja verdade.

- Obrigado, Jiminnie.

Me deitei no peito dele o abraçando, mas continuamos com as mãos dadas.

- Achamos vocês! - Minha mãe gritou e rimos.

- Ei! Estávamos procurando vocês preocupados, e vocês ai no meio do Mato se pegando! Que injusto! - Jin falou e minha mãe fez uma cara estranha pra ele. - É... desculpa Sra. Kim.

- Esses jovens... - Ela riu. - Vamos, levantem, andem logo. - Ela falou e nos levantamos.

- Já vamos embora? - Jimin perguntou.

- Agora vamos a um parque de diversões!!

- Ebaaaa!! - Jimin e Jin gritaram.

- Alguém já morreu nesse parque? - Perguntei.

- Credo filho! É cada pergunta!

- Responde.

- Não sei. Agora vamos!

Começamos a andar, e logo chegamos ao carro. Nos sentamos nos mesmo lugares de antes e logo minha mãe deu partida.

Fechei os olhos e coloquei meu fone de ouvido. Depois de 30 minutos chegamos ao parque.

Não deixei de notar os espíritos de crianças que corriam para lá e para cá, o que me deu pena. São tão jovens.

- Tá tudo bem? - Jimin perguntou baixo. - Você parece triste.

- É... Eu to bem.

- Vamos na montanha russa! - Minha mãe falou.

- É muito alto! - Jin falou.

- Jin! Não seja medroso! Vamos logo, e vocês também!  - Falou e saiu nos arrastando.

Ela comprou os ingressos e nos levou a fila da maior montanha russa que tinha naquele parque.
Olhei para montanha russa que era rápida, e até chegava a virar de cabeça para baixo.

Nossa vez chegou bem rápido, quando fomos entrar eu percebi que tinha uma adolescente que sentou em uma das poltronas. Ela estava morta, seu pescoço parecia quebrado, e o jeito que se movia me dava muita agonia. Virei para frente e fechei os olhos balançando a cabeça.