Capítulo único

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-Irritante de cabelos azulados, alto que chegava a parecer um brutamontes, ele costuma ser um cara meio comum apenas tentando se parecer 'legal' em meio a alguns idiotas, sempre tentando impressionar aquela garota que caga para ele - Jerry disse irritado ao primo menor que escutava.

-Como ele age com você? - questionou brincando com um boneco de rato.

-Ele sempre tenta ser intimidador e me puxar para algum lugar - cruzou os braços, me questiono sempre o que ele quer.

-Já tentou conversar com ele? - indaga.

-Eu... - a voz sumiu de sua boca, realmente aquilo não era algo que havia tentado - talvez dê certo.

Tom era um semi bully por assim dizer, ele não saia socando outros ou algo, apenas incomodava Jerry sendo incentivado pelos colegas. Às vezes Jerry sentia que ele se divertia fazendo isso, o que lhe causava uma grande irritação, por muito tempo eles permaneceram em um jogo de gato e rato. Tom provocava e Jerry não deixava barato, suas provocações nunca passavam de palavras ou algo do tipo, mas dessa vez o pequeno de cabelos castanhos havia jogado um balde de água suja em tom, dizendo que ele merecia um banho. Enfurecido havia partido para cima de Jerry, bem, apenas correu tentando não ser morto. Finalizando ambos acabaram tendo que limpar a quadra depois de um jogo de vôlei, o que em si já era horrível, o suor no chão e a sujeira deixado espalhadas.

Jerry havia chegado cedo ao castigo, parte de si, lembrava da conversa com o primo. Parecia idiota na sua cabeça nunca ter tentado conversar com Tom, parecia também uma ideia bastante imbecil, não achava que o cérebro minúsculo do outro o entenderia. A primeira coisa que fez foi ir em direção a sala, onde rodos ficavam. Depois de pegar as coisas voltou à quadra, assim que colocou o balde no chão, pulou assustado vendo a luz do lugar sendo apagada.

-Tom? - disse abraçando o rodo, não que o medo fosse direcionado ao outro, mas, sim, ao fato que ele estava em um lugar fechado que havia tido a luz desligada sozinha, ele poderia não ter assistido muito filmes de terror, mas aquilo parecia um sinal - é sério não tem graça - gritou tentando reunir a gota de coragem que restava em seu ser, se fosse uma brincadeira ele não cairia.

Soltou a vassoura e com os braços estendidos tentou caminhar em direção a porta, onde os interruptores ficam. O mero e único problema, era de fato, não conseguir ver nada. Logo sentiu tocar em algo, tremeu com o contato estranho e não esperado, parecia o corpo de alguém:

-Ta, da pra sair da minha frente, eu não to afim das suas brincadeiras agora - disse tentando se afastar, mas alguém segurou seu braço - o que você... - foi interrompido sentindo seu corpo bater contra o chão.

Soltou um gemido de dor irritado, se assustou quando uma mão percorreu da sua cintura até seu rosto. Tentou empurrar a mão e se afastar, mas algo o prendeu sobre ele:

-Sabe - a voz de Tom soou de modo risonho - eu consigo enxergar muito bem no escuro - ele puxou a cintura de Jerry fazendo seus membros de encontrarem.

-Mas que merda é essa Tom? - questionou afastar seus corpos.

-Eu adoro quando diz meu nome - se aproximou da orelha de Jerry - poderia repetir de uma jeito mais sensual? - indagou dando uma leve mordida no local.

-Mas que caralho - disse virando o rosto e o cobrindo.

Seu coração batia a mil enquanto Tom parecia rir baixo. Ele segurou a barra da camisa de Jerry a puxando para cima, tentou impedir com a mão esquerda, mas Tom segurou seu braço o prendendo no chão. Jerry com o braço livre tentava deixar o outro afastado do seu rosto.

Seus pelos se arrepiaram quando sentiu os lábios de outro tocarem sua pele abaixo do umbigo. A sensação nova lhe causava uma série de arfadas que parecia fazer Tom satisfeito sobre a sua ação sobre o 'amigo'. Com a sua mão livre ele tocou sobre a calça o membro de Jerry, que puxou o ar alto, sua respiração em segundos se tornando ofegantes.

Tom logo começou movimentos lentos e circulares, enquanto traçava um caminho de beijos do umbigo até o peito do outro. Sobre o mamilo deixou uma forte mordida que fez Jerry gemer de dor. O pequeno garoto não podia tentar parar Tom agora, já que ele sabia muito bem que estava gostando daquilo.

Tom o soltou e puxou o resto da camisa para tirá-la, e desta vez não foi impedido, e Jerry puxou a do outro também. Ambos sabiam para que direção estava indo com aqueles atos e mesmo assim nenhum deles se parava.

Já que o de cabelos azulados havia usado ambos as mãos para tirar a camisa de Jerry, o garoto puxou novamente a mão dele para seu membro pedindo por atenção. Tom se aproximou do outro deixando suas cabeças quase coladas, escutando as arfadas e gemidos de Jerry.. O pequeno puxou com ambos os braços Tom, o prendendo a parte dele, começando a espalhar uma série de chupões e mordidas sobre o pescoço e ombro de Tom, e toda vez que ele diminuía ou parava o movimento, ele arranhava suas costas com raiva.

O gato recebendo toda essa aprovações com seus movimentos, puxou a calça do outro a tirando lentamente, algo que era de total desaprovação de Jerry que nada pode fazer no momento, além de bufar. Rindo, Tom tirou a sua própria tocando, ainda sobre o pano da cueca, seu membro contra o do rato. Pela primeira vez Jerry conseguiu ouvir o outro gemendo, com o contato sentiu que o outro estava tão excitado quanto ele.

Jerry soltou uma mão do pescoço dele, e puxou sua cueca a jogando em um ponto aleatório, levantou as pernas, as prendendo sobre a cintura de Tom. A ação do garoto surpreendeu o Gato que segurou seu rosto e aproximou suas bocas, mas sem se juntarem.

Repetindo o movimento do outro, tirou a cueca e falou pouco ofegante:

-Essa é sua... - tentou falar, mas foi interrompido pelo indicador de Jerry sobre sua boca.

-Claro que não, não seja estúpido - disse rindo baixo.

Um pouco surpreso e curioso ele tentou voltar a cabeça para o que estava fazendo. Meio confuso com o que fazer, já que diferente de Jerry, ele ainda era virgem, e a alguns minutos atrás estava sendo apenas movido pela emoção:

-Mas você é, não é? - o rato riu alto mesmo sem conseguir ver a expressão do outro sabia como ele deveria estar envergonhado - me de sua mão.

Jerry segurou e puxando o indicador e o do meio para a boca. Colocou eles sobre a língua os lambendo, passou sua língua por toda o dedo do outro, tocando nos espaços entre eles, deixando o máximo de saliva possível, para Tom essa era a melhor cena que poderia ver, um pouco hipnotizada por ela, mal notou quando Jerry soltou sua mão e chamou seu nome. Após o segundo chamado ele voltou sua atenção.

O rato guiou seus dedos até a sua entrada. Pediu para que Tom penetrasse ele com eles, uma frase um tanto quanto sensual demais para Tom que a escutou sentindo seu rosto ferver. Colocou ambos os dedos entrando com eles. Jerry o puxou com os braços para perto, gemendo baixo em sua orelha, fazia algum tempo desde da sua última vez. Ele moveu os dedos fazendo movimento de entrada e retirada, os abrindo dentro do outro.

Questionou à Jerry se poderia entrar, e o rato respondeu da forma mais honesta possível:

-Não sei porque demorou tanto - riu baixo.

Tom gemeu enquanto sentiu, finalmente, dentro de Jerry, que em resposta estava com a respiração ofegante, implorando para que começasse logo. Tom segurou a cintura de Jerry com ambas as mãos, deixando sua cabeça apoiada no chão ao lado do outro.

Começou com movimentos devagares e sem jeitos, mas com algumas reboladas de Jerry foram se endireitando. Ambos gemiam juntos e quanto mais rápido Tom ia, mais alto os gemidos se tornavam.

Tom tentou avisar, mas acabou gozando dentro do outro. Nesse momento ele abraçou forte o pequeno rato que retribuiu com mordidas e um gemido alto na sua orelha. Tom tirou seu membro contudo viu que Jerry, diferente dele, não havia gozado. Ele se abaixou até o membro do outro, sem o rato perceber.

Jerry estava preste a se sentar, quando sentiu o outro colocar seu pau no boca. Ele caiu de volta, e seus gemidos voltaram a aparecer. Tom nunca havia feito isso, mas tinha uma ideia de como. Colocando o membro do outro na boca ele fazia movimentos de vai e vem, passando sua língua sobre a cabeça do outro e lambendo toda a sua extensão, antes que percebesse Jerry segurava sua cabeça com ambas as mãos, dizendo algo e baixo e gozando em sua boca.

O garoto soltou o azulado com a respiração ofegante, riu baixo sabendo que o outro havia engolido. Ambos ficaram deitados no chãos, nus sem ideia do que fazer. Após alguns minutos, eles decidiram colocar suas roupas e limpar a bagunça que estava aquele lugar, além da que haviam feito.

A quadra de vóleiWhere stories live. Discover now