A Realeza | BTS

Capítulo 2

Chegar naquele lugar e ter a paciência para entrar foi o que mais me cansou, meu pai incrivelmente sábio deixou para fazer a matricula e todas as coisas a mais naquele momento e isso com toda certeza levaria um longo tempo, me sentei em uma poltrona aleatória e coloque meus fones tentando esquecer um pouco o que viria a seguir naquela aventura.

Sim eu encarava como mais uma aventura, encarar como uma prisão só me deixaria deprimido ou irritado e eu não queria aqueles sentimentos ruins me assolando, eu queria estar bem e preparado para assumir algum cargo de confiança quando visse meu pai novamente; coloquei em minha cabeça que naquele período ali eu devia me tornar alguém melhor não só para meus amigos, mas também para o meu povo principalmente eles que acreditavam em mim e davam sua total confiança.

Enquanto estávamos ali uma silhueta me chamou atenção, longos cabelos e uma estatura media, um voz que continha presença e uma postura de uma verdadeira princesa, sorri largo ao ver suas roupas largas e seus tênis encardidos algo nada 'real', ela bufava a cada vez que a pessoa ao seu lado dizia coisas relacionada ao comportamento que ela tinha e algo nela me lembrava meu amigo Jimin: debochado e sarcástico. Cansada de tanto esperar sua vez, afinal meu pai travou naquele local de uma maneira inexplicável ela se sentou ao meu lado, soltando o ar por suas narinas e rolando novamente seus pequenos olhos.

- Oh olá! – ela me notou e fiz questão de sorrir o mais cordial possível  - também está sendo matriculado?

- Estou, meu pai quer que eu melhore meu comportamento.

- E o meu a minha postura, abandonar hábitos e manias estranhas.

- Como?

- Dançar, falar alto e me vestir estranho – ela mostrou a sua roupa e não deixei de rir, seu estilo era completamente diferente do que eu estava acostumado.

- Eles deveriam aceitar que temos diferentes jeitos, mas já que querem o melhor para gente aceitamos e tentamos fazer a nossa parte – disse dando de ombros e a vendo ficar admirada com as minhas palavras.

- Como consegue ser tão positivo, mesmo a um passo de se isolar de tudo que gosta? – ela se inclinou curiosa me encarando

- Bem se quiser saber, podemos nos tornar amigos.

- Fechado! – ela esticou a mão e sorriu – Sou Song Myung, princesa de Knion.

- Uh isso é a uma longa distancia, sou Jung Hoseok, príncipe de Sonam.

- Uma parte dos famosos Sete Reinos, é uma honra te conhecer...

Infelizmente meu pai interrompeu nossa conversa me chamando para conhecer o local que seria minha morada nos próximos três meses e antes de entrar tive que entregar meu telefone como modo de me desligar de artifícios que podem me distrair no meu aprendizado (em minha opinião pura bobagem). Mas não me desesperei sei que a encontraria cedo ou tarde pela aquela escola gigante e daríamos um jeito de nos conhecer melhor e continuar nossa conversa. Algo eu já sabia que tínhamos em comum o amor pela dança.

Andar por aquela escola até que foi bom, conheci possíveis esconderijos e gravei possíveis saídas secretas caso precisasse, ri da forma como meu pai prestava atenção em cada palavra que supervisor falava em parte eu sei que aquele pobre homem só queria impressionar um dos famosos reis dos sete reinos, e não deixava de examinar o como ele estava nervoso ou se embolava nas suas próprias palavras tentando passar excelência, não aguentando finalmente soltei:

- Ei amigo seja você mesmo!

- Hoseok, por favor! – era evidente que meu pai estava segurando o riso, mas ele devia ter postura naquele momento e não desmanchar em risadas por causa de um filho debochado.

- Desculpe! – cantarolei e continuei andando junto a ele, doido para conhecer logo o meu quarto.

Demorou cerca de meia hora, mas finalmente conheci meus aposentos, até que era um lugar bom para se ficar diferente da ultima vez eu não dividiria meu quarto com ninguém e teria bastante espaço para aglomerar minhas coisas, depois de me passar os horários o supervisor me deixou sozinho com meu pai que se despediu do seu filho como se fosse uma criança de cinco anos:

- Se cuide e tome cuidado com aproveitadores, não se esqueça que você tem o nome a zelar!

- Sim, o nome de Sonam! – disse depois que meu velho me abraçou

- Faço isso pelo seu bem, não se esqueça e se precisar de algo não hesite em me ligar

- Tudo bem pai!

E assim ele se foi achando que aquela forma que escolheu seria a melhor para me educar e me disciplinar!